Os Ciclos Da História Contemporânea Vol. II

Os Ciclos Da História Contemporânea Vol. II: Reflexões A Partir Da Relação Cinema-História - Se pensarmos dentro da chave de leitura sobre como o cinema foi transformado em objeto no debate historiográfico, perceberemos que a reflexão da relação Cinema-História na historiografia privilegia a questão metodológica, executando uma operação de domesticação dos campos interlocutores compostos pela História do cinema e pela Teoria do cinema.


Boa parte desta influência deveu-se a obra basilar de Marc Ferro. Este historiador francês, pesquisador da Revolução Russa, inaugurou de forma consistente a entrada do cinema no meio historiográfico, publicando o artigo O Filme, Uma Contra-Análise Da Sociedade? Reuniu este texto e pequenos ensaios no livro Cinema e História.
Foi além, chegando a propor uma nova área de pesquisa, denominada por Ferro de “sócio-história cinematográfica”. Porém, o foco estava lançado: a metodologia.
A relação Cinema e História foi recortada a partir do lugar disciplinar, e esta operação historiográfica definiu o objeto segundo padrões de pertencimento dos historiadores. Havia o temor, o preconceito e a preguiça de traçar um diálogo com as questões estéticas e os campos que a abordavam. Isso começou a mudar a partir do inicio do século XXI.
O enfrentamento com o específico cinematográfico, o debate com os estudos fílmicos e a complexificação dos trabalhos elevaram o Cinema-História a um novo patamar.
Foi Robert Rosenstone quem, na sequencia de Ferro, postulou inovações e fomentou o debate. Este professor do Instituto de Tecnologia da Califórnia defendeu, a partir de experiências iniciadas na década de 1970, o reconhecimento da investigação científica vinculada ao cinema.
Ele teve como ponto de partida as experiências realizadas na sala de aula. Ao perceber que as disciplinas que ministrava estavam atraindo cada vez menos alunos, Rosenstone buscou novas formas didáticas de trabalho, e inseriu o cinema no cotidiano escolar.
Diante do sucesso de sua atitude, começou a se aproximar do meio cinematográfico, e, logo em seguida, teve suas pesquisas adaptadas para a tela: primeiro em um documentário e depois com uma ficção baseada na vida de John Reed.

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Os Ciclos Da História Contemporânea Vol. II: Reflexões A Partir Da Relação Cinema-História – Se pensarmos dentro da chave de leitura sobre como o cinema foi transformado em objeto no debate historiográfico, perceberemos que a reflexão da relação Cinema-História na historiografia privilegia a questão metodológica, executando uma operação de domesticação dos campos interlocutores compostos pela História do cinema e pela Teoria do cinema.
Boa parte desta influência deveu-se a obra basilar de Marc Ferro. Este historiador francês, pesquisador da Revolução Russa, inaugurou de forma consistente a entrada do cinema no meio historiográfico, publicando o artigo O Filme, Uma Contra-Análise Da Sociedade? Reuniu este texto e pequenos ensaios no livro Cinema e História.
Foi além, chegando a propor uma nova área de pesquisa, denominada por Ferro de “sócio-história cinematográfica”. Porém, o foco estava lançado: a metodologia.
A relação Cinema e História foi recortada a partir do lugar disciplinar, e esta operação historiográfica definiu o objeto segundo padrões de pertencimento dos historiadores. Havia o temor, o preconceito e a preguiça de traçar um diálogo com as questões estéticas e os campos que a abordavam. Isso começou a mudar a partir do inicio do século XXI.
O enfrentamento com o específico cinematográfico, o debate com os estudos fílmicos e a complexificação dos trabalhos elevaram o Cinema-História a um novo patamar.
Foi Robert Rosenstone quem, na sequencia de Ferro, postulou inovações e fomentou o debate. Este professor do Instituto de Tecnologia da Califórnia defendeu, a partir de experiências iniciadas na década de 1970, o reconhecimento da investigação científica vinculada ao cinema.
Ele teve como ponto de partida as experiências realizadas na sala de aula. Ao perceber que as disciplinas que ministrava estavam atraindo cada vez menos alunos, Rosenstone buscou novas formas didáticas de trabalho, e inseriu o cinema no cotidiano escolar.
Diante do sucesso de sua atitude, começou a se aproximar do meio cinematográfico, e, logo em seguida, teve suas pesquisas adaptadas para a tela: primeiro em um documentário e depois com uma ficção baseada na vida de John Reed.

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