Diálogos Com A História II

Diálogos Com A História II - Vivemos afogados pelos sistemas de avaliação. Alguns são parceiros desta empreitada e acreditam que ajuizar as obras seja uma ação próxima à da matemática mais básica: a adição. Por este viés, os critérios são determinados pela “soma de todos os medos”. Os programas aparecem como um conjunto de fatores quantitativos, sublimando, muitas vezes, a riqueza qualitativa de uma, apenas uma produção. Pelas regras que hoje nos norteiam, muitos de nossos grandes historiadores estariam fadados ao esquecimento. Bom, é fato que alguns desses insubstituíveis pensadores têm sidos desprezados, mas isso já não tem a ver com os preceitos de análise. De todo modo, eles talvez não pudessem compartilhar o Olimpo de um Programa de Pós-Graduação em História. É possível crer que viéssemos a pedir desculpas pela pouca produção de outrem.


Mais orgulhoso com nosso sete (nota máxima emitida pela CAPES), o PPGH está sempre se recriando, com um “olho no peixe e outro na frigideira”. Enquanto os órgãos de fomento não reveem sua posição, cumprimos as regras, mas abrimos brechas para fazer o que mais gostamos: divulgar as pesquisas das novas gerações, incentivar as angústias dos investigadores juniors, pois, em algum momento, há de aparecer um outro Nunes Leal, uma outra versão de Ciro Cardoso. Ao fazer isso, o PPGH recupera a acepção original e correta da palavra fomentar: impulsionar, alimentar, potencializar, sem nos preocuparmos em saber se o discente é daqui ou de acolá. Estejamos libertos da prisão dos órgãos e deixemos que os alunos façam as suas escolhas.
Os textos que compõem este livro, Diálogos Com A História, vão nesta direção. Como não se fascinar pela ousadia de Antônio Lessa Kerstenetzky, ao aproximar as ilações de Aristóteles com a de E. P Thompson? O que dizer então da Alquimia como objeto de pesquisa, pelo olhar de Bruno Godinho? Caio Barbosa deve ter surtado, ao assumir o desafio de discutir Walter Benjamim, Michael Lowy e G. Lukacs. Também é instigante perceber as possibilidades abertas pela interface entre ciência e ficção, pelas lentes precisas de Edson de Lima.

 

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Diálogos Com A História II – Vivemos afogados pelos sistemas de avaliação. Alguns são parceiros desta empreitada e acreditam que ajuizar as obras seja uma ação próxima à da matemática mais básica: a adição. Por este viés, os critérios são determinados pela “soma de todos os medos”. Os programas aparecem como um conjunto de fatores quantitativos, sublimando, muitas vezes, a riqueza qualitativa de uma, apenas uma produção. Pelas regras que hoje nos norteiam, muitos de nossos grandes historiadores estariam fadados ao esquecimento. Bom, é fato que alguns desses insubstituíveis pensadores têm sidos desprezados, mas isso já não tem a ver com os preceitos de análise. De todo modo, eles talvez não pudessem compartilhar o Olimpo de um Programa de Pós-Graduação em História. É possível crer que viéssemos a pedir desculpas pela pouca produção de outrem.
Mais orgulhoso com nosso sete (nota máxima emitida pela CAPES), o PPGH está sempre se recriando, com um “olho no peixe e outro na frigideira”. Enquanto os órgãos de fomento não reveem sua posição, cumprimos as regras, mas abrimos brechas para fazer o que mais gostamos: divulgar as pesquisas das novas gerações, incentivar as angústias dos investigadores juniors, pois, em algum momento, há de aparecer um outro Nunes Leal, uma outra versão de Ciro Cardoso. Ao fazer isso, o PPGH recupera a acepção original e correta da palavra fomentar: impulsionar, alimentar, potencializar, sem nos preocuparmos em saber se o discente é daqui ou de acolá. Estejamos libertos da prisão dos órgãos e deixemos que os alunos façam as suas escolhas.
Os textos que compõem este livro, Diálogos Com A História, vão nesta direção. Como não se fascinar pela ousadia de Antônio Lessa Kerstenetzky, ao aproximar as ilações de Aristóteles com a de E. P Thompson? O que dizer então da Alquimia como objeto de pesquisa, pelo olhar de Bruno Godinho? Caio Barbosa deve ter surtado, ao assumir o desafio de discutir Walter Benjamim, Michael Lowy e G. Lukacs. Também é instigante perceber as possibilidades abertas pela interface entre ciência e ficção, pelas lentes precisas de Edson de Lima.

 

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