As Minhas Aventuras No País Dos Sovietes

As Minhas Aventuras No País Dos Sovietes descreve a sua vivência de quase 40 anos (1977-2015) em Moscou, inicialmente como estudante, e após a licenciatura em História da Rússia, como tradutor de obras literárias e políticas.
A viagem das Minhas Aventuras No País Dos Sovietes começa na Póvoa do Varzim, de onde o jornalista é originário. Proveniente de uma família de pescadores, cedo percebeu que o mar não era a sua vida. Prossegue então com os estudos na Ordem Missionária dos Combonianos, de onde acaba por sair por intervenção “divina”. Atraído pela propaganda comunista, inscreve–se na União de Estudantes Comunistas e decide ir estudar para um país comunista, acabando por ser colocado em Moscou.


Começa então a tomar consciência do que significa viver num regime comunista, e ao longo de anos a testemunhar a hipocrisia, injustiça e decadência do regime, a sua crença na causa comunista começa a desintegrar-se.
As Minhas Aventuras No País Dos Sovietes, de José Milhazes, permite-nos conhecer um pouco mais de um mundo fechado, que esteve inacessível à maioria de nós, mas que, pessoalmente, suscitou desde cedo bastante curiosidade. Simples na forma de escrever, José Milhazes conduz-nos na história da sua vida, partilhando as suas experiências e vivências na antiga URSS, contextualizadas por fatos históricos, permitindo-nos ter uma noção mais clara do que foi viver no país criador do bolchevismo. Das vicissitudes, da hipocrisia, da corrupção, mas também da inesperada solidariedade entre pessoas e do surpreendente sentido de humor.

Naquela altura, mais precisamente no dia 9 de Setembro de 1977, os comboios da linha Póvoa de Varzim-Porto (Trindade) ainda eram movidos a carvão e foi num deles que se iniciou, nessa data, a minha longa viagem ao País dos Sovietes.
Três das minhas cinco irmãs acompanharam-me à estação, levando uma delas ao colo o meu afilhado e sobrinho mais velho, Marco. Eu carregava, não, deixemo-nos de exageros, transportava na mão uma mala de cartão acastanhada com um par de botas de couro, algumas poucas peças de roupa e dois livros. Talvez um pouco mais de cinco quilos. Um dos livros era de Urbano Tavares Rodrigues, mas já não me recordo do título. Afinal, passaram quase 40 anos.

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A viagem das Minhas Aventuras No País Dos Sovietes começa na Póvoa do Varzim, de onde o jornalista é originário. Proveniente de uma família de pescadores, cedo percebeu que o mar não era a sua vida. Prossegue então com os estudos na Ordem Missionária dos Combonianos, de onde acaba por sair por intervenção “divina”. Atraído pela propaganda comunista, inscreve–se na União de Estudantes Comunistas e decide ir estudar para um país comunista, acabando por ser colocado em Moscou.
Começa então a tomar consciência do que significa viver num regime comunista, e ao longo de anos a testemunhar a hipocrisia, injustiça e decadência do regime, a sua crença na causa comunista começa a desintegrar-se.
As Minhas Aventuras No País Dos Sovietes, de José Milhazes, permite-nos conhecer um pouco mais de um mundo fechado, que esteve inacessível à maioria de nós, mas que, pessoalmente, suscitou desde cedo bastante curiosidade. Simples na forma de escrever, José Milhazes conduz-nos na história da sua vida, partilhando as suas experiências e vivências na antiga URSS, contextualizadas por fatos históricos, permitindo-nos ter uma noção mais clara do que foi viver no país criador do bolchevismo. Das vicissitudes, da hipocrisia, da corrupção, mas também da inesperada solidariedade entre pessoas e do surpreendente sentido de humor.

Naquela altura, mais precisamente no dia 9 de Setembro de 1977, os comboios da linha Póvoa de Varzim-Porto (Trindade) ainda eram movidos a carvão e foi num deles que se iniciou, nessa data, a minha longa viagem ao País dos Sovietes.
Três das minhas cinco irmãs acompanharam-me à estação, levando uma delas ao colo o meu afilhado e sobrinho mais velho, Marco. Eu carregava, não, deixemo-nos de exageros, transportava na mão uma mala de cartão acastanhada com um par de botas de couro, algumas poucas peças de roupa e dois livros. Talvez um pouco mais de cinco quilos. Um dos livros era de Urbano Tavares Rodrigues, mas já não me recordo do título. Afinal, passaram quase 40 anos.

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