Gramsci: A Vitalidade De Um Pensamento

Gramsci: A Vitalidade De Um Pensamento - Esta coletânea, sobre a atualidade do pensamento de Gramsci, reúne ensaios dos autores Leandro Konder, Carlos Nelson Coutinho, Ivete Simionatto, Marco Aurélio Nogueira, Marcos del Roio, José Luís Bendicho Beired, Milton Lahuerta, Alberto Aggio, José Antonio Segatto e Luiz Werneck Vianna. Organizado a partir de três eixos temáticos - a questão política, o papel dos intelectuais e América Latina e Brasil -, este livro retoma e rediscute a fertilidade e influência das ideias deste pensador no Brasil e na América Latina.


A mera relação dos ensaios demonstra o seu interesse. Além do capítulo escrito por Ivete Simionatto (O social e o político no pensamento de Gramsci), a maioria é de pessoal da própria Unesp, como Marcos Del Roio (Gramsci contra o Ocidente), José Luís Bendicho Beired (A função social dos intelectuais), Milton Lahuerta (Gramsci e os intelectuais: entre clérigos, populistas e revolucionários – modernização e anticapitalismo), José Antonio Segatto (A presença de Gramsci na política brasileira), e o próprio Aggio (A revolução passiva como hipótese interpretativa da história política latino-americana). Todos eles foram apresentados originariamente em seminário realizado em maio de 1997 em Franca.
O italiano Antonio Gramsci é um caso fora de série. Discípulo do filósofo hegeliano Benedetto Croce, fundador do Partido Comunista Italiano, prisioneiro das masmorras de Mussolini durante a longa noite do fascismo, um dos mais fecundos críticos do stalinismo e das principais soluções políticas impostas pela chamada Terceira Internacional ao movimento operário e comunista mundial, Gramsci é o autor de uma obra fragmentada e inacabada, que, não obstante, é uma das mais inovadoras de nosso tempo, influente em áreas ideológicas tão díspares como as dos católicos ou dos protestantes, entre marxistas e liberais e mesmo conservadores e esquerdistas.
Trata-se verdadeiramente de um “clássico”, um “clássico de nosso tempo”, se é que isso é possível. Como tal, seu pensamento conserva atualidade mesmo num contexto ideológico radicalmente modificado, como é o nosso de hoje. Como diz Carlos Nelson Coutinho no artigo que abre a coletânea, essa “atualidade” não é do mesmo tipo daquela que nos referimos quando dizemos que Maquiavel ou Hobbes são atuais. “Todo aquele que leu O Príncipe ou o Leviatã sabe que inúmeras reflexões feitas nessas obras continuam a ser importantes para compreender a política atual”. Mas, no caso de Gramsci, sua atualidade “resulta do fato de que ele foi intérprete de um mundo que, em sua essência, continua a ser o nosso mundo de hoje”. Ou na apresentação de Leandro Konder, não lemos a sua obra para “saber como foi algo, mas sim para tentarmos compreender como algo está sendo”.

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Gramsci: A Vitalidade De Um Pensamento

Gramsci: A Vitalidade De Um Pensamento – Esta coletânea, sobre a atualidade do pensamento de Gramsci, reúne ensaios dos autores Leandro Konder, Carlos Nelson Coutinho, Ivete Simionatto, Marco Aurélio Nogueira, Marcos del Roio, José Luís Bendicho Beired, Milton Lahuerta, Alberto Aggio, José Antonio Segatto e Luiz Werneck Vianna. Organizado a partir de três eixos temáticos – a questão política, o papel dos intelectuais e América Latina e Brasil -, este livro retoma e rediscute a fertilidade e influência das ideias deste pensador no Brasil e na América Latina.
A mera relação dos ensaios demonstra o seu interesse. Além do capítulo escrito por Ivete Simionatto (O social e o político no pensamento de Gramsci), a maioria é de pessoal da própria Unesp, como Marcos Del Roio (Gramsci contra o Ocidente), José Luís Bendicho Beired (A função social dos intelectuais), Milton Lahuerta (Gramsci e os intelectuais: entre clérigos, populistas e revolucionários – modernização e anticapitalismo), José Antonio Segatto (A presença de Gramsci na política brasileira), e o próprio Aggio (A revolução passiva como hipótese interpretativa da história política latino-americana). Todos eles foram apresentados originariamente em seminário realizado em maio de 1997 em Franca.
O italiano Antonio Gramsci é um caso fora de série. Discípulo do filósofo hegeliano Benedetto Croce, fundador do Partido Comunista Italiano, prisioneiro das masmorras de Mussolini durante a longa noite do fascismo, um dos mais fecundos críticos do stalinismo e das principais soluções políticas impostas pela chamada Terceira Internacional ao movimento operário e comunista mundial, Gramsci é o autor de uma obra fragmentada e inacabada, que, não obstante, é uma das mais inovadoras de nosso tempo, influente em áreas ideológicas tão díspares como as dos católicos ou dos protestantes, entre marxistas e liberais e mesmo conservadores e esquerdistas.
Trata-se verdadeiramente de um “clássico”, um “clássico de nosso tempo”, se é que isso é possível. Como tal, seu pensamento conserva atualidade mesmo num contexto ideológico radicalmente modificado, como é o nosso de hoje. Como diz Carlos Nelson Coutinho no artigo que abre a coletânea, essa “atualidade” não é do mesmo tipo daquela que nos referimos quando dizemos que Maquiavel ou Hobbes são atuais. “Todo aquele que leu O Príncipe ou o Leviatã sabe que inúmeras reflexões feitas nessas obras continuam a ser importantes para compreender a política atual”. Mas, no caso de Gramsci, sua atualidade “resulta do fato de que ele foi intérprete de um mundo que, em sua essência, continua a ser o nosso mundo de hoje”. Ou na apresentação de Leandro Konder, não lemos a sua obra para “saber como foi algo, mas sim para tentarmos compreender como algo está sendo”.

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