Feminicídio #InvisibilidadeMata

Feminicídio #InvisibilidadeMata - Nomear o problema é uma forma de visibilizar um cenário grave: o Brasil convive com violências cotidianas contra as mulheres, o que resulta em uma das maiores taxas de assassinatos femininos no mundo. Além de nomear, a definição do problema mostra também que é preciso conhecer melhor sua dimensão e contexto, bem como desnaturalizar concepções e práticas que colaboram para a perpetuação da violência contra as mulheres até o desfecho fatal.


Feminicídio #InvisibilidadeMata sintetiza as principais contribuições e reflexões reunidas no Dossiê Feminicídio – uma plataforma online que reúne vozes de diversas fontes: especialistas, feministas, antirracistas, ativistas que defendem direitos de mulheres lésbicas, bi, travestis e transexuais, além de pesquisas, dados e documentos.
Assassinadas por parceiros ou ex, por familiares ou desconhecidos, estupradas, esganadas, espancadas, mutiladas, negligenciadas, violentadas por instituições públicas, invisibilizadas: mulheres morrem barbaramente todos os dias no país, mas os feminicídios não emergem como uma realidade intolerável para o Estado e nem para grande parte da sociedade.
A naturalização de construções culturais que hierarquizam vidas é determinante para que algumas sejam zeladas e outras não, determinando quais podem ser tiradas sucessivamente, com alto grau de impunidade perante os poderes públicos e a população – como os feminicídios, o genocídio da população negra e os crimes associados à LGBTfobia.
Muitas vezes, o feminicídio é o desfecho de um histórico de violências, sendo considerado uma morte evitável – ou seja, que não aconteceria sem a conivência institucional e social às discriminações e violências contra as mulheres que se perpetuam até o extremo da letalidade. O Estado, por ação ou omissão, compactua com a perpetuação destas mortes.
Nesse cenário, emerge a importância de nomear o feminicídio e chamar atenção para a necessidade de conhecer sua dimensão e contextos de forma mais acurada. Além de desnaturalizar concepções e práticas enraizadas nas relações pessoais e instituições que corroboram a permanência da violência fatal contra as mulheres em diferentes realidades.
Para contribuir com este debate, em 2016, o Instituto Patrícia Galvão, com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres e parceria da Campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha, lançou o Dossiê Feminicídio #InvisibilidadeMata – uma plataforma online para debater perguntas essenciais que precisam ser respondidas com urgência: o que é feminicídio? Como e por que morrem as mulheres? Por que mulheres negras morrem mais? Qual é a real dimensão do problema no Brasil? Como evitar ‘mortes anunciadas’? Além da violência doméstica e familiar, quais outras violências estão por trás desses assassinatos? Qual é a relação entre a violência contra as mulheres e outros contextos de insegurança pública? O Estado, por ação direta ou omissão, colabora para a ocorrência desses crimes? Como enfrentar esse problema nas diferentes realidades em que vivem as mulheres em um país extenso e diverso como o Brasil?

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Feminicídio #InvisibilidadeMata – Nomear o problema é uma forma de visibilizar um cenário grave: o Brasil convive com violências cotidianas contra as mulheres, o que resulta em uma das maiores taxas de assassinatos femininos no mundo. Além de nomear, a definição do problema mostra também que é preciso conhecer melhor sua dimensão e contexto, bem como desnaturalizar concepções e práticas que colaboram para a perpetuação da violência contra as mulheres até o desfecho fatal.
Feminicídio #InvisibilidadeMata sintetiza as principais contribuições e reflexões reunidas no Dossiê Feminicídio – uma plataforma online que reúne vozes de diversas fontes: especialistas, feministas, antirracistas, ativistas que defendem direitos de mulheres lésbicas, bi, travestis e transexuais, além de pesquisas, dados e documentos.
Assassinadas por parceiros ou ex, por familiares ou desconhecidos, estupradas, esganadas, espancadas, mutiladas, negligenciadas, violentadas por instituições públicas, invisibilizadas: mulheres morrem barbaramente todos os dias no país, mas os feminicídios não emergem como uma realidade intolerável para o Estado e nem para grande parte da sociedade.
A naturalização de construções culturais que hierarquizam vidas é determinante para que algumas sejam zeladas e outras não, determinando quais podem ser tiradas sucessivamente, com alto grau de impunidade perante os poderes públicos e a população – como os feminicídios, o genocídio da população negra e os crimes associados à LGBTfobia.
Muitas vezes, o feminicídio é o desfecho de um histórico de violências, sendo considerado uma morte evitável – ou seja, que não aconteceria sem a conivência institucional e social às discriminações e violências contra as mulheres que se perpetuam até o extremo da letalidade. O Estado, por ação ou omissão, compactua com a perpetuação destas mortes.
Nesse cenário, emerge a importância de nomear o feminicídio e chamar atenção para a necessidade de conhecer sua dimensão e contextos de forma mais acurada. Além de desnaturalizar concepções e práticas enraizadas nas relações pessoais e instituições que corroboram a permanência da violência fatal contra as mulheres em diferentes realidades.
Para contribuir com este debate, em 2016, o Instituto Patrícia Galvão, com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres e parceria da Campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha, lançou o Dossiê Feminicídio #InvisibilidadeMata – uma plataforma online para debater perguntas essenciais que precisam ser respondidas com urgência: o que é feminicídio? Como e por que morrem as mulheres? Por que mulheres negras morrem mais? Qual é a real dimensão do problema no Brasil? Como evitar ‘mortes anunciadas’? Além da violência doméstica e familiar, quais outras violências estão por trás desses assassinatos? Qual é a relação entre a violência contra as mulheres e outros contextos de insegurança pública? O Estado, por ação direta ou omissão, colabora para a ocorrência desses crimes? Como enfrentar esse problema nas diferentes realidades em que vivem as mulheres em um país extenso e diverso como o Brasil?

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