A Era Do Capital Improdutivo

A Era Do Capital Improdutivo traz a síntese dos estudos que o autor vem fazendo nos últimos anos sobre o sistema financeiro. Trabalha com dados e pesquisas recentes que demonstram a necessidade de regulação desse sistema. Não se trata de acabar com os bancos, mas de exigir processos regulatórios que controlem o imenso poder que hoje as corporações detêm.


Um poder que, sem ser eleito, derruba democracias, impede que governos realizem políticas públicas, asfixia a capacidade de investimento das empresas nacionais e reduz drasticamente a renda das famílias e de cada um de nós. Um poder que se autofinancia por meio da especulação e se torna cada dia mais forte.
Sua fragilidade, porém, é óbvia: trata-se de um capital improdutivo. Um sistema criado e fortalecido às custas de quem trabalha e efetivamente produz, cujo poder depende do desconhecimento da população que nada sabe sobre os mecanismos do sistema financeiro. Este trabalho é uma contribuição neste sentido.
Todos temos as nossas crises prediletas. São as crises dos valores, das pandemias, da demografia, da economia, da energia, da especulação financeira, da educação, da pasteurização cultural, de identidades, da banalização da vida, da miséria que explode no mundo, da falta de água que já atinge mais de um bilhão de pessoas.
A questão não é mais escolher a crise que nos pareça mais ameaçadora. A verdadeira ameaça vem de uma convergência impressionante de tendências críticas, da sinergia de um conjunto de comportamentos até compreensíveis, mas profundamente irresponsáveis e frequentemente criminosos, que assolam nossa pequena espaçonave.
O objetivo geral aqui não é fazer um muro das lamentações ou um elenco das nossas desgraças. O ser humano de hoje não é significativamente melhor nem pior do que foram as gerações que nos precederam. O central é que as instituições que nos regem, as regras do jogo da sociedade, tanto podem nos levar a dinâmicas extremamente positivas – por exemplo a fase da social-democracia entre 1945 e 1975 nos chamados países desenvolvidos – como pode nos jogar em conflitos absurdos e destrutivos, por mais tecnologia, conhecimento e riqueza que tenhamos.

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Um poder que, sem ser eleito, derruba democracias, impede que governos realizem políticas públicas, asfixia a capacidade de investimento das empresas nacionais e reduz drasticamente a renda das famílias e de cada um de nós. Um poder que se autofinancia por meio da especulação e se torna cada dia mais forte.
Sua fragilidade, porém, é óbvia: trata-se de um capital improdutivo. Um sistema criado e fortalecido às custas de quem trabalha e efetivamente produz, cujo poder depende do desconhecimento da população que nada sabe sobre os mecanismos do sistema financeiro. Este trabalho é uma contribuição neste sentido.
Todos temos as nossas crises prediletas. São as crises dos valores, das pandemias, da demografia, da economia, da energia, da especulação financeira, da educação, da pasteurização cultural, de identidades, da banalização da vida, da miséria que explode no mundo, da falta de água que já atinge mais de um bilhão de pessoas.
A questão não é mais escolher a crise que nos pareça mais ameaçadora. A verdadeira ameaça vem de uma convergência impressionante de tendências críticas, da sinergia de um conjunto de comportamentos até compreensíveis, mas profundamente irresponsáveis e frequentemente criminosos, que assolam nossa pequena espaçonave.
O objetivo geral aqui não é fazer um muro das lamentações ou um elenco das nossas desgraças. O ser humano de hoje não é significativamente melhor nem pior do que foram as gerações que nos precederam. O central é que as instituições que nos regem, as regras do jogo da sociedade, tanto podem nos levar a dinâmicas extremamente positivas – por exemplo a fase da social-democracia entre 1945 e 1975 nos chamados países desenvolvidos – como pode nos jogar em conflitos absurdos e destrutivos, por mais tecnologia, conhecimento e riqueza que tenhamos.

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