Aforismos E Afins

Aforismos E Afins - Além de poeta - ou, em alguma medida, como todo grande poeta -, Fernando Pessoa foi também um exímio frasista. Aforismos E Afins à tona essa vertente de Pessoa.
Aforismos E Afins traz à tona a vertente de exímio frasista do poeta português. Esta edição, que mantém a ortografia portuguesa original, é resultado de um cuidadoso trabalho de estabelecimento de texto, e traz um breve aparato crítico que, embora preparado por um especialista – Richard Zenith -, não se distancia dos interesses do leitor comum.


Pessoa cultivou os aforismos ao longo de sua vida, e neles deixou transparecer toda a sua sagacidade, com a qual, por exemplo, foi capaz de definir algo tão complexo como a filosofia em apenas uma linha – ‘é a lucidez do intelectual chegando à loucura’. Mesmo as frases extraídas de obras consagradas, quando isoladas do contexto, carregam em si múltiplos significados, que transbordam para além de seu intuito original.
Parece ser essa a ideia que o poeta expressa, na voz do heterônimo Bernardo Soares, quando diz que ‘Tudo quanto o homem expõe ou exprime é uma nota à margem de um texto apagado de todo. Mais ou menos, pelo sentido da nota, tiramos o sentido que havia de ser o do texto; mas sempre fica uma dúvida, e os sentidos possíveis são muitos.
Fernando (António Nogueira) Pessoa nasceu em 1888, em Lisboa. Em 1912, publicou seu primeiro artigo, "A nova poesia portuguesa sociologicamente considerada", na revista A Águia. Em 1914, escreveu os primeiros poemas dos heterônimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, aos quais daria personalidades complexas.
Sob o nome de Bernardo Soares, Fernando Pessoa escreveu os fragmentos mais tarde reunidos em O livro do desassossego. No ano seguinte, com escritores como Almada Negreiros e Mário de Sá-Carneiro, lançou a revista de poesia de vanguarda Orpheu, marco do modernismo em Portugal e que daria grande projeção ao poeta. O único livro de poesia em português que publicou em vida foi Mensagem (1934), marcado pela visão mística e simbólica da história lusa. Fernando Pessoa morreu em 1935, em Lisboa.

   

 

 

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Aforismos E Afins traz à tona a vertente de exímio frasista do poeta português. Esta edição, que mantém a ortografia portuguesa original, é resultado de um cuidadoso trabalho de estabelecimento de texto, e traz um breve aparato crítico que, embora preparado por um especialista – Richard Zenith -, não se distancia dos interesses do leitor comum.
Pessoa cultivou os aforismos ao longo de sua vida, e neles deixou transparecer toda a sua sagacidade, com a qual, por exemplo, foi capaz de definir algo tão complexo como a filosofia em apenas uma linha – ‘é a lucidez do intelectual chegando à loucura’. Mesmo as frases extraídas de obras consagradas, quando isoladas do contexto, carregam em si múltiplos significados, que transbordam para além de seu intuito original.
Parece ser essa a ideia que o poeta expressa, na voz do heterônimo Bernardo Soares, quando diz que ‘Tudo quanto o homem expõe ou exprime é uma nota à margem de um texto apagado de todo. Mais ou menos, pelo sentido da nota, tiramos o sentido que havia de ser o do texto; mas sempre fica uma dúvida, e os sentidos possíveis são muitos.
Fernando (António Nogueira) Pessoa nasceu em 1888, em Lisboa. Em 1912, publicou seu primeiro artigo, “A nova poesia portuguesa sociologicamente considerada”, na revista A Águia. Em 1914, escreveu os primeiros poemas dos heterônimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, aos quais daria personalidades complexas.
Sob o nome de Bernardo Soares, Fernando Pessoa escreveu os fragmentos mais tarde reunidos em O livro do desassossego. No ano seguinte, com escritores como Almada Negreiros e Mário de Sá-Carneiro, lançou a revista de poesia de vanguarda Orpheu, marco do modernismo em Portugal e que daria grande projeção ao poeta. O único livro de poesia em português que publicou em vida foi Mensagem (1934), marcado pela visão mística e simbólica da história lusa. Fernando Pessoa morreu em 1935, em Lisboa.

   

 

 

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