A Ficção E O Poema

Em A ficção e o poema, Luiz Costa Lima apresenta os resultados de suas mais recentes investigações nos campos da teoria literária e da análise do discurso, apontando para novos horizontes de reflexão sobre a mímesis e a criação poética.


“As redes de pescar palavras são feitas de palavras.” Com alguma licença poética, a sentença de Octavio Paz sobre a natureza ao mesmo tempo fugidia e inescapável da linguagem verbal poderia servir de divisa ao novo livro de Luiz Costa Lima. A ficção e o poema é uma formidável viagem de circum-navegação dos mares da poesia e da filosofia da linguagem, orientada pelos instrumentos da teoria da literatura e da linguística.
Desde os livros publicados no início de sua prolífica carreira de crítico, historiador e professor - é autor de mais de cinquenta volumes, além de muitas dezenas de artigos, capítulos e textos para a imprensa -, o leitmotiv da mímesis perpassa as reflexões de Costa Lima sobre o “quem” da linguagem literária. Segundo o caminho trilhado em trabalhos anteriores como Vida e mímesis e Mímesis: desafio ao pensamento, o autor revisita alguns dos principais teóricos da operação mimética: Aristóteles, Freud, Kant, Platão, Heidegger, Benjamin, Derrida. A partir das questões suscitadas nos diálogos com esses gigantes, Costa Lima se volta para a poesia moderna e sua prospecção dos cambiantes limites entre realidade e representação. No final do percurso, certeiras leituras de poemas de Antonio Machado, W. H. Auden, Paul Celan e Sebastião Uchoa Leite fecham o circuito analítico, indicando novos caminhos para a crítica literária no século XXI.
Para além de uma simples distinção entre “ficção” e “realidade” ou entre “poesia” e “prosa”, o que temos são análises desses caminhos traçados por vários teóricos e de seus problemas. Trata-se também de uma retomada de vários momentos da trajetória de pesquisas do autor, quase uma autobiografia teórica no sentido em que Costa Lima parece nos lembrar de toda a bibliografia que se utilizou até hoje para pensar a mímesis.

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“As redes de pescar palavras são feitas de palavras.” Com alguma licença poética, a sentença de Octavio Paz sobre a natureza ao mesmo tempo fugidia e inescapável da linguagem verbal poderia servir de divisa ao novo livro de Luiz Costa Lima. A ficção e o poema é uma formidável viagem de circum-navegação dos mares da poesia e da filosofia da linguagem, orientada pelos instrumentos da teoria da literatura e da linguística.
Desde os livros publicados no início de sua prolífica carreira de crítico, historiador e professor – é autor de mais de cinquenta volumes, além de muitas dezenas de artigos, capítulos e textos para a imprensa -, o leitmotiv da mímesis perpassa as reflexões de Costa Lima sobre o “quem” da linguagem literária. Segundo o caminho trilhado em trabalhos anteriores como Vida e mímesis e Mímesis: desafio ao pensamento, o autor revisita alguns dos principais teóricos da operação mimética: Aristóteles, Freud, Kant, Platão, Heidegger, Benjamin, Derrida. A partir das questões suscitadas nos diálogos com esses gigantes, Costa Lima se volta para a poesia moderna e sua prospecção dos cambiantes limites entre realidade e representação. No final do percurso, certeiras leituras de poemas de Antonio Machado, W. H. Auden, Paul Celan e Sebastião Uchoa Leite fecham o circuito analítico, indicando novos caminhos para a crítica literária no século XXI.
Para além de uma simples distinção entre “ficção” e “realidade” ou entre “poesia” e “prosa”, o que temos são análises desses caminhos traçados por vários teóricos e de seus problemas. Trata-se também de uma retomada de vários momentos da trajetória de pesquisas do autor, quase uma autobiografia teórica no sentido em que Costa Lima parece nos lembrar de toda a bibliografia que se utilizou até hoje para pensar a mímesis.

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