Tecnologias Alternativas Para Fortalecimento Da Agricultura Familiar Na Serra Gaúcha

A chamada modernização da agricultura trouxe consigo a demanda de quantidades cada vez maiores de fertilizantes e agrotóxicos, despejando no ambiente milhares de toneladas de agroquímicos todos os anos, acarretando sérios problemas ambientais e à saúde humana.


O sistema atual de produção de alimentos está minando a própria fundação sobre a qual foi construído, degradando os recursos naturais dos quais depende – solo, água e biodiversidade.
No Brasil, pela sua característica agrícola de produção em larga escala, este cenário não poderia ser pior. Nos últimos anos, o País é o maior consumidor per capita de agrotóxicos do mundo e, no Rio Grande do Sul, a região de Caxias do Sul é uma das maiores consumidoras de venenos agrícolas.
Pelos riscos à saúde dos consumidores, das famílias agricultoras e do ambiente, a contaminação pelo modelo de produção de alimentos não pode ser uma discussão marginalizada. Questionar que alimentos estamos produzindo, para quem, de que forma, ou a que custos, tem que ser foco de ação das instituições de ensino, de pesquisa e de extensão.
Embora a disponibilidade de água no Brasil seja imensa, o uso de agrotóxicos é a segunda maior causa de contaminação de mananciais de água no País, somada, ainda, ao nitrato proveniente de fertilizantes.
A água, fonte de vida, acaba se tornando uma ameaça à saúde de todos os que dela dependem.
Iniciativas que surgem para expor este problema e, acima de tudo, apontar alternativas para mitigar o uso de agroquímicos, ou até mesmo desenvolver práticas e tecnologias que ampliem as ferramentas para a produção orgânica, devem ser incentivadas. São necessárias ações de conscientização e de capacitação dos agricultores do entorno dos mananciais, com vistas a mudarem seus sistemas de cultivo. Para tanto, é importante desenvolver projetos de pesquisa incluindo também as áreas de ensino e de extensão, para promover a agricultura orgânica.
Esta publicação, resultante deste projeto, apresenta, além de uma caracterização inicial da agricultura da região e da questão da contaminação por agroquímicos, em especial das águas, a metodologia utilizada que privilegiou processos participativos com distintos atores, desde a seleção das famílias beneficiárias até a implantação de pesquisa participativa, com resultados bastante positivos para um período relativamente curto de atuação.

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A chamada modernização da agricultura trouxe consigo a demanda de quantidades cada vez maiores de fertilizantes e agrotóxicos, despejando no ambiente milhares de toneladas de agroquímicos todos os anos, acarretando sérios problemas ambientais e à saúde humana.
O sistema atual de produção de alimentos está minando a própria fundação sobre a qual foi construído, degradando os recursos naturais dos quais depende – solo, água e biodiversidade.
No Brasil, pela sua característica agrícola de produção em larga escala, este cenário não poderia ser pior. Nos últimos anos, o País é o maior consumidor per capita de agrotóxicos do mundo e, no Rio Grande do Sul, a região de Caxias do Sul é uma das maiores consumidoras de venenos agrícolas.
Pelos riscos à saúde dos consumidores, das famílias agricultoras e do ambiente, a contaminação pelo modelo de produção de alimentos não pode ser uma discussão marginalizada. Questionar que alimentos estamos produzindo, para quem, de que forma, ou a que custos, tem que ser foco de ação das instituições de ensino, de pesquisa e de extensão.
Embora a disponibilidade de água no Brasil seja imensa, o uso de agrotóxicos é a segunda maior causa de contaminação de mananciais de água no País, somada, ainda, ao nitrato proveniente de fertilizantes.
A água, fonte de vida, acaba se tornando uma ameaça à saúde de todos os que dela dependem.
Iniciativas que surgem para expor este problema e, acima de tudo, apontar alternativas para mitigar o uso de agroquímicos, ou até mesmo desenvolver práticas e tecnologias que ampliem as ferramentas para a produção orgânica, devem ser incentivadas. São necessárias ações de conscientização e de capacitação dos agricultores do entorno dos mananciais, com vistas a mudarem seus sistemas de cultivo. Para tanto, é importante desenvolver projetos de pesquisa incluindo também as áreas de ensino e de extensão, para promover a agricultura orgânica.
Esta publicação, resultante deste projeto, apresenta, além de uma caracterização inicial da agricultura da região e da questão da contaminação por agroquímicos, em especial das águas, a metodologia utilizada que privilegiou processos participativos com distintos atores, desde a seleção das famílias beneficiárias até a implantação de pesquisa participativa, com resultados bastante positivos para um período relativamente curto de atuação.

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