Nas Malhas Da Letra

Publicado em 1988, Nas Malhas Da Letra reúne 16 ensaios sobre literatura e cultura brasileiras, escritos entre os anos de 1982 e 1988, sendo uma referência à avaliação crítica da criação literária nacional: seus rumos, desvios e influências.
Silviano Santiago aponta alternativas para o projeto de modernização artística brasileira.

Nas Malhas Da Letra está dividido em quatro partes, cada uma representando questões sobre as quais o autor se detém.
Na primeira, faz uma análise da produção literária pós-64, levando em conta os autores contemporâneos com quem convive a sua própria escrita ficcional e poética.
Na segunda parte, a preocupação é com os modernistas. O autor exercita uma crítica que pressupõe uma tomada de posição consciente, relevante e polêmica.
Na terceira, retoma a questão das relações entre a Europa e as Américas pelo viés do ensaio de Umberto Eco, Viagem pela hiperrealidade, e pela crítica de uma forma de censura artística em país tão democratizado quanto a Alemanha pós-hitleriana.
E, por último, recupera a preocupação teórica que se encontra disseminada nos seus textos que tangenciam a literatura comparada. O objetivo é questionar a metodologia de leitura, que se encontra em sua produção recente.
Também fazem parte do debate proposto na obra as relações de poder, as grandezas e impasses surgidos com os ideais da Semana de Arte Moderna de 1922 e a interferência da mídia na produção e legitimação da literatura.
Há uma estreita relação desta coletânea com duas outras que a antecedem: Uma literatura nos trópicos e Vale quanto pesa. "O primeiro viveu de certa euforia narcisista, decorrente da teoria da dependência econômica aplicada ao conhecimento e desenvolvimento das artes e das culturas nacionais do Terceiro Mundo. O segundo convive criticamente com os descalabros e impasses criados pela repressão e a censura às artes, durante o regime militar, e com a emergência brutal dos problemas pelos quais passaram os artistas quando os dirigentes brasileiros optaram pelo advento de uma economia de mercado, cuja conseqüência foi a perda de sentido da atividade crítica e o crescimento do poder do consumidor."
Tendo recebido três vezes o Prêmio Jabuti, nas categorias romance e conto, Silviano esgravata as referências do estudo do Modernismo, abrindo em sua malha finos espaços para novas reflexões. Os artigos escritos por Silviano Santiago se mostram indispensáveis aos amantes da crítica literária e também a todos que desejam fazer literatura hoje em dia no Brasil.

   

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Publicado em 1988, Nas Malhas Da Letra reúne 16 ensaios sobre literatura e cultura brasileiras, escritos entre os anos de 1982 e 1988, sendo uma referência à avaliação crítica da criação literária nacional: seus rumos, desvios e influências.
Silviano Santiago aponta alternativas para o projeto de modernização artística brasileira. Nas Malhas Da Letra está dividido em quatro partes, cada uma representando questões sobre as quais o autor se detém.
Na primeira, faz uma análise da produção literária pós-64, levando em conta os autores contemporâneos com quem convive a sua própria escrita ficcional e poética.
Na segunda parte, a preocupação é com os modernistas. O autor exercita uma crítica que pressupõe uma tomada de posição consciente, relevante e polêmica.
Na terceira, retoma a questão das relações entre a Europa e as Américas pelo viés do ensaio de Umberto Eco, Viagem pela hiperrealidade, e pela crítica de uma forma de censura artística em país tão democratizado quanto a Alemanha pós-hitleriana.
E, por último, recupera a preocupação teórica que se encontra disseminada nos seus textos que tangenciam a literatura comparada. O objetivo é questionar a metodologia de leitura, que se encontra em sua produção recente.
Também fazem parte do debate proposto na obra as relações de poder, as grandezas e impasses surgidos com os ideais da Semana de Arte Moderna de 1922 e a interferência da mídia na produção e legitimação da literatura.
Há uma estreita relação desta coletânea com duas outras que a antecedem: Uma literatura nos trópicos e Vale quanto pesa. “O primeiro viveu de certa euforia narcisista, decorrente da teoria da dependência econômica aplicada ao conhecimento e desenvolvimento das artes e das culturas nacionais do Terceiro Mundo. O segundo convive criticamente com os descalabros e impasses criados pela repressão e a censura às artes, durante o regime militar, e com a emergência brutal dos problemas pelos quais passaram os artistas quando os dirigentes brasileiros optaram pelo advento de uma economia de mercado, cuja conseqüência foi a perda de sentido da atividade crítica e o crescimento do poder do consumidor.”
Tendo recebido três vezes o Prêmio Jabuti, nas categorias romance e conto, Silviano esgravata as referências do estudo do Modernismo, abrindo em sua malha finos espaços para novas reflexões. Os artigos escritos por Silviano Santiago se mostram indispensáveis aos amantes da crítica literária e também a todos que desejam fazer literatura hoje em dia no Brasil.

   

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