Banquete

Banquete analisa cinco milênios, mostrando como os costumes que cercam os grandes jantares espelham de maneira privilegiada a estrutura social.

O que acontece quando nos reunimos para jantar?

Mais do que apenas comer, acredita o historiador Roy Strong, que nesse Banquete analisa cinco milênios de refeições cerimoniais — dos antigos babilônios até os dias atuais —, mostrando como os costumes que cercam os grandes jantares espelham de maneira privilegiada a estrutura social.

Tendo como foco aquela que durante séculos foi a principal refeição do dia, o jantar, o autor examina, apoiado em narrativas literárias e farto material iconográfico, o desenvolvimento das maneiras à mesa.

O tema central de Banquete é a conexão entre o que acontece às refeições e a estrutura da sociedade, mostrando como o ritual que cerca a alimentação é um teatro no qual se representam de maneira clara a estratificação social e as relações de poder.

Ao mesmo tempo erudito e cheio de curiosidades, esse livro — ilustrado com gravuras e quadros consagrados — reúne todos os ingredientes que contribuem para o fenômeno das refeições cerimoniais e recupera detalhes que ganham significado e desvelam um dos mecanismos sociais mais eficazes da hierarquização em classes no Ocidente.

"Banquete nasceu da percepção de que não há qualquer literatura que resuma o enorme volume de trabalhos acadêmicos sobre comida e festejos publicados nos últimos anos por dúzias de historiadores de diferentes países.

As informações reunidas nestas páginas estão contidas em centenas de artigos especializados, principalmente em francês, italiano e inglês, apresentados em conferências e colóquios nas duas últimas décadas. A probabilidade de que o leitor comum pesquise e leia esse material é muito remota, e no entanto o tema tem um apelo universal.

O problema básico é que os trabalhos acadêmicos tendem a ser compartimentados, tratando de aspectos particulares do que ocorreu na história em torno da mesa, e não do fenômeno como um todo.

Afinal, o tema abarca não apenas a culinária, mas também etiqueta, mobiliário, tecidos, cerâmica, vidro, metal, arquitetura, decoração e música, para mencionar apenas uma parte.

Tentei reunir aqui informações sobre todos esses campos díspares — e muitas vezes obscuros. É preciso admitir que alguns aspectos da pesquisa receberam maior atenção dos estudiosos.

O symposion grego, a festa medieval e o banquete renascentista, por exemplo, deram origem a pequenas indústrias acadêmicas."

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Banquete analisa cinco milênios, mostrando como os costumes que cercam os grandes jantares espelham de maneira privilegiada a estrutura social.

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Mais do que apenas comer, acredita o historiador Roy Strong, que nesse Banquete analisa cinco milênios de refeições cerimoniais — dos antigos babilônios até os dias atuais —, mostrando como os costumes que cercam os grandes jantares espelham de maneira privilegiada a estrutura social.

Tendo como foco aquela que durante séculos foi a principal refeição do dia, o jantar, o autor examina, apoiado em narrativas literárias e farto material iconográfico, o desenvolvimento das maneiras à mesa.

O tema central de Banquete é a conexão entre o que acontece às refeições e a estrutura da sociedade, mostrando como o ritual que cerca a alimentação é um teatro no qual se representam de maneira clara a estratificação social e as relações de poder.

Ao mesmo tempo erudito e cheio de curiosidades, esse livro — ilustrado com gravuras e quadros consagrados — reúne todos os ingredientes que contribuem para o fenômeno das refeições cerimoniais e recupera detalhes que ganham significado e desvelam um dos mecanismos sociais mais eficazes da hierarquização em classes no Ocidente.

“Banquete nasceu da percepção de que não há qualquer literatura que resuma o enorme volume de trabalhos acadêmicos sobre comida e festejos publicados nos últimos anos por dúzias de historiadores de diferentes países.

As informações reunidas nestas páginas estão contidas em centenas de artigos especializados, principalmente em francês, italiano e inglês, apresentados em conferências e colóquios nas duas últimas décadas. A probabilidade de que o leitor comum pesquise e leia esse material é muito remota, e no entanto o tema tem um apelo universal.

O problema básico é que os trabalhos acadêmicos tendem a ser compartimentados, tratando de aspectos particulares do que ocorreu na história em torno da mesa, e não do fenômeno como um todo.

Afinal, o tema abarca não apenas a culinária, mas também etiqueta, mobiliário, tecidos, cerâmica, vidro, metal, arquitetura, decoração e música, para mencionar apenas uma parte.

Tentei reunir aqui informações sobre todos esses campos díspares — e muitas vezes obscuros. É preciso admitir que alguns aspectos da pesquisa receberam maior atenção dos estudiosos.

O symposion grego, a festa medieval e o banquete renascentista, por exemplo, deram origem a pequenas indústrias acadêmicas.”

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