Confissões De Um Herético

Roger Scruton - Confissões De Um Herético
Uma coleção de ensaios provocativos de um dos mais influentes intelectuais contemporâneos, Roger Scruton.
Scruton explora o conflito entre o Iluminismo inspirado pelo cristianismo e o Islã e tenta encontrar um remédio para o vazio no coração da nossa civilização.


Por que capitulamos ante aqueles que são mais ignorantes do que nós? Por que viramos as costas a todos aqueles que desejam defender os nossos mais profundos valores contra aqueles que querem a sua destruição? Estes penetrantes ensaios colocam em questão e ameaçam o convecionalismo das opiniões consolidadas.
Confissões De Um Herético é fruto de uma década de engajamento com a cultura britânica e norte-americana. Alguns foram publicados em papel, outros na internet, outros ainda estão sendo apresentados ao público pela primeira vez aqui. Descrevo-os como confissões, uma vez que revelam aspectos de meu pensamento que, caso as palavras de meus críticos sejam levadas a sério, deveriam ter sido mantidos em segredo. Compilei material de cunho acadêmico e me esforcei para incluir somente artigos que lidam com assuntos que interessam a qualquer pessoa inteligente, nos tempos voláteis em que vivemos.
Roger Scruton é um dos mais importantes filósofos da atualidade, membro da Royal Society of Literature e condecorado com a medalha da Ordem do Império Britânico. Foi por mais de vinte anos professor na Universidade de Londres e atualmente está na Universidade de Buckingham.

“Sê fiel a ti próprio”, diz Polônio, personagem de Hamlet, “e não precisarás ser falso com ninguém”. Viva em verdade, aconselhou Václav Havel. “Que a mentira venha ao mundo”, escreveu Soljenítsin, “mas não com minha ajuda”.
Até onde devemos levar a sério essas frases? E como poderíamos colocá-las em prática? Há duas maneiras de faltar com a verdade: mentir e fingir. A pessoa que mente diz algo em que não acredita. A pessoa que finge diz algo em que acredita, ainda que somente naquele momento e tendo um propósito em mente. Qualquer um consegue mentir. Basta dizer algo com a intenção de enganar.
Fingir, no entanto, é uma façanha. Envolve ludibriar as pessoas, inclusive a si próprio. O mentiroso pode se fazer de chocado quando é pego em uma mentira, mas seu fingimento é parte dela. O fingidor fica de fato chocado quando a falsidade vem à tona, uma vez que criou em torno de si uma rede de confiança, da qual ele próprio era um membro.

   

 

 

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Roger Scruton – Confissões De Um Herético
Uma coleção de ensaios provocativos de um dos mais influentes intelectuais contemporâneos, Roger Scruton.
Scruton explora o conflito entre o Iluminismo inspirado pelo cristianismo e o Islã e tenta encontrar um remédio para o vazio no coração da nossa civilização.
Por que capitulamos ante aqueles que são mais ignorantes do que nós? Por que viramos as costas a todos aqueles que desejam defender os nossos mais profundos valores contra aqueles que querem a sua destruição? Estes penetrantes ensaios colocam em questão e ameaçam o convecionalismo das opiniões consolidadas.
Confissões De Um Herético é fruto de uma década de engajamento com a cultura britânica e norte-americana. Alguns foram publicados em papel, outros na internet, outros ainda estão sendo apresentados ao público pela primeira vez aqui. Descrevo-os como confissões, uma vez que revelam aspectos de meu pensamento que, caso as palavras de meus críticos sejam levadas a sério, deveriam ter sido mantidos em segredo. Compilei material de cunho acadêmico e me esforcei para incluir somente artigos que lidam com assuntos que interessam a qualquer pessoa inteligente, nos tempos voláteis em que vivemos.
Roger Scruton é um dos mais importantes filósofos da atualidade, membro da Royal Society of Literature e condecorado com a medalha da Ordem do Império Britânico. Foi por mais de vinte anos professor na Universidade de Londres e atualmente está na Universidade de Buckingham.

“Sê fiel a ti próprio”, diz Polônio, personagem de Hamlet, “e não precisarás ser falso com ninguém”. Viva em verdade, aconselhou Václav Havel. “Que a mentira venha ao mundo”, escreveu Soljenítsin, “mas não com minha ajuda”.
Até onde devemos levar a sério essas frases? E como poderíamos colocá-las em prática? Há duas maneiras de faltar com a verdade: mentir e fingir. A pessoa que mente diz algo em que não acredita. A pessoa que finge diz algo em que acredita, ainda que somente naquele momento e tendo um propósito em mente. Qualquer um consegue mentir. Basta dizer algo com a intenção de enganar.
Fingir, no entanto, é uma façanha. Envolve ludibriar as pessoas, inclusive a si próprio. O mentiroso pode se fazer de chocado quando é pego em uma mentira, mas seu fingimento é parte dela. O fingidor fica de fato chocado quando a falsidade vem à tona, uma vez que criou em torno de si uma rede de confiança, da qual ele próprio era um membro.

   

 

 

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