A História Do Pensamento Econômico

A História Do Pensamento Econômico é um livro sobre um punhado de homens que têm um curioso direito à fama. Segundo as regras dos livros de História de um colegial, esses homens nunca existiram

: não comandaram exércitos, não enviaram homens para a morte, não construíram impérios e tiveram pouco a ver com os tipos de decisões que fazem a História. Alguns deles conseguiram certo renome, mas nenhum se tornou herói nacional; outros poucos foram claramente ofendidos, mas nenhum foi apontado como criminoso nacional. No entanto, o que eles fizeram foi mais decisivo para a História do que muitas ações de estadistas que foram envoltos em cintilante glória, pois, na maioria das vezes, perturbaram muito mais do que o ir e vir de exércitos de uma fronteira para outra, e tiveram mais poderes para o bem e para o mal do que os éditos de reis e de legisladores.
Isso porque eles moldaram e agitaram as mentes dos homens.
E como quem consegue atingir a mente do homem detém um poder maior do que o da espada e o do cetro, esses homens moldaram e agitaram o mundo. Poucos deles nem sequer ergueram um dedo em ação; na maior parte, trabalharam como estudiosos — quietamente, despercebidos e sem dar muita importância ao que o mundo tinha a dizer a seu respeito. Mas, em seu rastro, deixaram impérios abalados e continentes arrasados; fortaleceram e solaparam regimes políticos; colocaram classes contra classes e até mesmo nações contra nações — não com intrigas maldosas, mas com o extraordinário poder de suas ideias.
Quem foram esses homens? Nós os conhecemos como Grandes Economistas, mas é estranho como sabemos pouco a respeito deles.
É de pensar que em um mundo dilacerado por problemas econômicos, um mundo que se preocupa constantemente com interesses econômicos e fala em resultados econômicos, os grandes economistas deveriam ser tão familiares quanto os grandes filósofos e estadistas.
No entanto, são apenas sombras no passado e os temas que eles debateram tão apaixonadamente são olhados com uma espécie de respeito distante. A economia, disseram, é inegavelmente importante, mas fria e difícil, portanto é melhor deixá-la para aqueles que se sentem em casa nas obscuras paragens do pensamento.
Nada pode estar mais longe da verdade do que isso. Um homem que considera a economia apenas como tema impors do mercado não apenas são essenciais para que se entenda o mundo de Adam Smith, como também fundamentam o mundo muito diferente de Karl Marx e o mundo mais diferente ainda no qual vivemos hoje em dia. Desde que todos estamos, conscientes disso ou não, sob a soberania dessas leis, compete a nós examiná-las com o maior cuidado.

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A História Do Pensamento Econômico é um livro sobre um punhado de homens que têm um curioso direito à fama. Segundo as regras dos livros de História de um colegial, esses homens nunca existiram: não comandaram exércitos, não enviaram homens para a morte, não construíram impérios e tiveram pouco a ver com os tipos de decisões que fazem a História. Alguns deles conseguiram certo renome, mas nenhum se tornou herói nacional; outros poucos foram claramente ofendidos, mas nenhum foi apontado como criminoso nacional. No entanto, o que eles fizeram foi mais decisivo para a História do que muitas ações de estadistas que foram envoltos em cintilante glória, pois, na maioria das vezes, perturbaram muito mais do que o ir e vir de exércitos de uma fronteira para outra, e tiveram mais poderes para o bem e para o mal do que os éditos de reis e de legisladores.
Isso porque eles moldaram e agitaram as mentes dos homens.
E como quem consegue atingir a mente do homem detém um poder maior do que o da espada e o do cetro, esses homens moldaram e agitaram o mundo. Poucos deles nem sequer ergueram um dedo em ação; na maior parte, trabalharam como estudiosos — quietamente, despercebidos e sem dar muita importância ao que o mundo tinha a dizer a seu respeito. Mas, em seu rastro, deixaram impérios abalados e continentes arrasados; fortaleceram e solaparam regimes políticos; colocaram classes contra classes e até mesmo nações contra nações — não com intrigas maldosas, mas com o extraordinário poder de suas ideias.
Quem foram esses homens? Nós os conhecemos como Grandes Economistas, mas é estranho como sabemos pouco a respeito deles.
É de pensar que em um mundo dilacerado por problemas econômicos, um mundo que se preocupa constantemente com interesses econômicos e fala em resultados econômicos, os grandes economistas deveriam ser tão familiares quanto os grandes filósofos e estadistas.
No entanto, são apenas sombras no passado e os temas que eles debateram tão apaixonadamente são olhados com uma espécie de respeito distante. A economia, disseram, é inegavelmente importante, mas fria e difícil, portanto é melhor deixá-la para aqueles que se sentem em casa nas obscuras paragens do pensamento.
Nada pode estar mais longe da verdade do que isso. Um homem que considera a economia apenas como tema impors do mercado não apenas são essenciais para que se entenda o mundo de Adam Smith, como também fundamentam o mundo muito diferente de Karl Marx e o mundo mais diferente ainda no qual vivemos hoje em dia. Desde que todos estamos, conscientes disso ou não, sob a soberania dessas leis, compete a nós examiná-las com o maior cuidado.

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