A Economia Das Trocas Simbólicas

Pierre Bourdieu - A Economia Das Trocas Simbólicas

O livro tem a introdução, organização e seleção de textos do sociólogo Sergio Miceli. A Economia Das Trocas Simbólicas é constituído por um conjunto de textos organizados num amplo leque de materiais alicerçados na teoria bourdiana

, tendo em seu escopo a sociedade vista como um espaço onde se encontram e se chocam relações de força geradas pelas significações e simbolizações.

Na introdução, Miceli, ex-orientado de Bourdieu, levanta pontos cruciais das concepções apresentadas nos textos, abrindo um caminho fértil para a compreensão do modelo teórico de Bourdieu.

A Economia Das Trocas Simbólicas é pautada no conhecimento da organização interna do campo simbólico articulada com a percepção de sua função ideológica e política, produzindo uma ordem arbitrária estruturante do sistema de dominação vigente.

Em A Economia Das Trocas Simbólicas são processadas discussões dispares, sem uma articulação entre as partes. Trata-se de uma coletânea de textos isolados.

O primeiro capítulo, “Condição de classe e posição de classe”, é construído num diálogo no qual Bourdieu elege Weber como seu interlocutor. No capítulo, Bourdieu rejeita à concepção de estrutura como o produto produzido pela justaposição das partes constitutivas de uma sociedade. Para tal, é dada ênfase no aspecto relacional dos elementos constituintes da estrutura.

Para Bourdieu, posição e situação apresentam intima ligação, apesar de não apresentarem existência própria, e recebem dos elementos com os quais coexistem e são permeados. Com essa lógica, a compreensão das classes sociais exige um olhar no sistema de relações que constitui o campo onde o objeto está inserido.

O modelo inviabiliza a explicação de que o que é produzido em uma sociedade pode ser transferido de forma mecânica para outra. O mesmo é válido para períodos temporais distintos. Por extensão, comparações só podem ser feitas entre estruturas equivalentes ou entre partes constitutivas dessa estrutura.

Pensando na perspectiva do indivíduo, Bourdieu argumenta que a compreensão da posição do mesmo nessa estrutura não ocorre simplesmente com a demarcação de sua posição relativa em dado momento (desde inferior até superior), é necessária a compreensão do sentido percorrido por determinado grupo ou classe.

 

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Pierre Bourdieu – A Economia Das Trocas Simbólicas

O livro tem a introdução, organização e seleção de textos do sociólogo Sergio Miceli. A Economia Das Trocas Simbólicas é constituído por um conjunto de textos organizados num amplo leque de materiais alicerçados na teoria bourdiana, tendo em seu escopo a sociedade vista como um espaço onde se encontram e se chocam relações de força geradas pelas significações e simbolizações.

Na introdução, Miceli, ex-orientado de Bourdieu, levanta pontos cruciais das concepções apresentadas nos textos, abrindo um caminho fértil para a compreensão do modelo teórico de Bourdieu.

A Economia Das Trocas Simbólicas é pautada no conhecimento da organização interna do campo simbólico articulada com a percepção de sua função ideológica e política, produzindo uma ordem arbitrária estruturante do sistema de dominação vigente.

Em A Economia Das Trocas Simbólicas são processadas discussões dispares, sem uma articulação entre as partes. Trata-se de uma coletânea de textos isolados.

O primeiro capítulo, “Condição de classe e posição de classe”, é construído num diálogo no qual Bourdieu elege Weber como seu interlocutor. No capítulo, Bourdieu rejeita à concepção de estrutura como o produto produzido pela justaposição das partes constitutivas de uma sociedade. Para tal, é dada ênfase no aspecto relacional dos elementos constituintes da estrutura.

Para Bourdieu, posição e situação apresentam intima ligação, apesar de não apresentarem existência própria, e recebem dos elementos com os quais coexistem e são permeados. Com essa lógica, a compreensão das classes sociais exige um olhar no sistema de relações que constitui o campo onde o objeto está inserido.

O modelo inviabiliza a explicação de que o que é produzido em uma sociedade pode ser transferido de forma mecânica para outra. O mesmo é válido para períodos temporais distintos. Por extensão, comparações só podem ser feitas entre estruturas equivalentes ou entre partes constitutivas dessa estrutura.

Pensando na perspectiva do indivíduo, Bourdieu argumenta que a compreensão da posição do mesmo nessa estrutura não ocorre simplesmente com a demarcação de sua posição relativa em dado momento (desde inferior até superior), é necessária a compreensão do sentido percorrido por determinado grupo ou classe.

 

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