Mais De 100 Histórias Maravilhosas

O sonho de muitos escritores é conseguir alcançar, com o exercício do seu ofício, um estilo próprio, que os torne reconhecíveis logo nas primeiras linhas de qualquer um de seus textos. Marina Colasanti não precisou de tempo.

Desde a publicação de seu primeiro livro infantojuvenil, demonstrava uma singularidade surpreendente que só fez reafirmar-se, ao longo de mais três décadas, com narrativas únicas, que ninguém mais poderia ter concebido e escrito dessa maneira. O resultado está nesta antologia Mais de 100 Histórias Maravilhosas, que reúne, pela primeira vez, todos os contos maravilhosos - também chamados contos de fadas - escritos e ilustrados pela autora. São nove livros em ordem cronológica e mais um inédito, o novíssimo Quando a Primavera Chegar. Nada nesses contos é previsível. Nem a linguagem, nem o conteúdo. Os contos de fadas de Marina - histórias mágicas, sensoriais, capazes de acolher qualquer leitor, inclusive as crianças - buscam nos territórios do maravilhoso, em cenários e personagens fantásticos, respostas às perguntas que continuam inquietando o indivíduo contemporâneo. São contos que acariciam ou que ferem, mas que sempre seduzem.

Eu poderia seguir falando de escrita, porque é minha paixão e porque, embora estejamos juntas há mais de 50 anos, ainda me leva para o desconhecido, e me surpreende, e me obriga a buscar o novo. Mas quero parar um instante sobre um outro ponto.
Sou minha própria ilustradora. E assim como a minha poesia é cheia de referências a quadros e pintores do meu bem-querer, e como mais de um dos meus contos foi motivado por um quadro, assim também minhas ilustrações são cheias de citações de arte: uma personagem de Caravaggio, o detalhe de uma cidade medieval sobre a qual meu avô escreveu um livro, trajes inspirados em Bruegel, colunatas ou escadarias saídas dos livros de história da arte.
A escrita não é feita só de palavras. E a minha se aproveita do meu olhar de pintora.
Não é da mão que quero falar, mas da ação do olhar.

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O sonho de muitos escritores é conseguir alcançar, com o exercício do seu ofício, um estilo próprio, que os torne reconhecíveis logo nas primeiras linhas de qualquer um de seus textos. Marina Colasanti não precisou de tempo. Desde a publicação de seu primeiro livro infantojuvenil, demonstrava uma singularidade surpreendente que só fez reafirmar-se, ao longo de mais três décadas, com narrativas únicas, que ninguém mais poderia ter concebido e escrito dessa maneira. O resultado está nesta antologia Mais de 100 Histórias Maravilhosas, que reúne, pela primeira vez, todos os contos maravilhosos – também chamados contos de fadas – escritos e ilustrados pela autora. São nove livros em ordem cronológica e mais um inédito, o novíssimo Quando a Primavera Chegar. Nada nesses contos é previsível. Nem a linguagem, nem o conteúdo. Os contos de fadas de Marina – histórias mágicas, sensoriais, capazes de acolher qualquer leitor, inclusive as crianças – buscam nos territórios do maravilhoso, em cenários e personagens fantásticos, respostas às perguntas que continuam inquietando o indivíduo contemporâneo. São contos que acariciam ou que ferem, mas que sempre seduzem.

Eu poderia seguir falando de escrita, porque é minha paixão e porque, embora estejamos juntas há mais de 50 anos, ainda me leva para o desconhecido, e me surpreende, e me obriga a buscar o novo. Mas quero parar um instante sobre um outro ponto.
Sou minha própria ilustradora. E assim como a minha poesia é cheia de referências a quadros e pintores do meu bem-querer, e como mais de um dos meus contos foi motivado por um quadro, assim também minhas ilustrações são cheias de citações de arte: uma personagem de Caravaggio, o detalhe de uma cidade medieval sobre a qual meu avô escreveu um livro, trajes inspirados em Bruegel, colunatas ou escadarias saídas dos livros de história da arte.
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