Novos Rumos Para O Trabalho Com Famílias

A Constituição Brasileira de 1988 definiu a família de maneira muito mais inclusiva e desprovida de preconceitos. A igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres na sociedade conjugal, o planejamento familiar e tantas outras conquistas alteraram a imagem da família.


O Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Orgânica da Assistência Social e, recentemente, a edição do Plano Nacional de Promoção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária foram reafirmações do papel central que a família exerce na sociedade brasileira, bem como da necessidade de atenção a esse segmento.
Contudo, todas essas mudanças não acontecem sem conflitos, o que passa a exigir de todos nós mudanças nas maneiras de ver, compreender e de atender as famílias.
A família vem fortalecendo-se como instituição social tanto pelo seu papel de acolhimento quanto pelo seu caráter nucleador, e não só no âmbito dos movimentos sociais, como também no que diz respeito às políticas públicas. Nesta perspectiva é que o Estatuto da Criança e do Adolescente exigirá mais atenção a este segmento da população ao reordenar as competências dos vários agentes intervenientes: Família, Estado e Sociedade Civil.
O Plano Nacional de Promoção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária aprofundará ainda mais suas responsabilidades, o que trará importantes implicações no que se refere à exigibilidade de direitos de crianças e adolescentes.
Comungamos a ideia de que a convivência familiar é essencial para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, além de um direito inalienável, e que a promoção e o apoio àquelas mais vulneráveis é fator fundamental para que a prevenção da apartação social de crianças, adolescentes e suas famílias não aconteça pela via da institucionalização imotivada.
Temos convicção disso e todo nosso trabalho deve ser guiado por esse norte.
Tendo a família como centro do trabalho e parte do cotidiano das abordagens é que este Guia foi pensado. Constitui-se em sugestão e contribuição para um olhar mais atento a ela.
Esse olhar deverá produzir uma ação diferenciada, além de um estímulo à reflexão diante dos desafios que a vida coloca para as famílias e que, afinal, é o desafio de todos nós: educadores, técnicos, gestores, legisladores e cidadãos.

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A Constituição Brasileira de 1988 definiu a família de maneira muito mais inclusiva e desprovida de preconceitos. A igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres na sociedade conjugal, o planejamento familiar e tantas outras conquistas alteraram a imagem da família.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Orgânica da Assistência Social e, recentemente, a edição do Plano Nacional de Promoção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária foram reafirmações do papel central que a família exerce na sociedade brasileira, bem como da necessidade de atenção a esse segmento.
Contudo, todas essas mudanças não acontecem sem conflitos, o que passa a exigir de todos nós mudanças nas maneiras de ver, compreender e de atender as famílias.
A família vem fortalecendo-se como instituição social tanto pelo seu papel de acolhimento quanto pelo seu caráter nucleador, e não só no âmbito dos movimentos sociais, como também no que diz respeito às políticas públicas. Nesta perspectiva é que o Estatuto da Criança e do Adolescente exigirá mais atenção a este segmento da população ao reordenar as competências dos vários agentes intervenientes: Família, Estado e Sociedade Civil.
O Plano Nacional de Promoção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária aprofundará ainda mais suas responsabilidades, o que trará importantes implicações no que se refere à exigibilidade de direitos de crianças e adolescentes.
Comungamos a ideia de que a convivência familiar é essencial para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, além de um direito inalienável, e que a promoção e o apoio àquelas mais vulneráveis é fator fundamental para que a prevenção da apartação social de crianças, adolescentes e suas famílias não aconteça pela via da institucionalização imotivada.
Temos convicção disso e todo nosso trabalho deve ser guiado por esse norte.
Tendo a família como centro do trabalho e parte do cotidiano das abordagens é que este Guia foi pensado. Constitui-se em sugestão e contribuição para um olhar mais atento a ela.
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