Formação De Professores

A especificidade da coletânea reside na abordagem historicizante e crítica tanto das diretrizes oficiais para a formação de professores como das teorias pedagógicas e respectivas propostas metodológicas nesse terreno.


São nove textos, que vão desde um balanço crítico do legado deixado pelo século XX no que se refere à formação de professores até questões específicas relacionadas ao trabalho do professor, passando pela questão do debate contemporâneo sobre as teorias pedagógicas.
O público ao qual se destina esta coletânea são alunos de pedagogia e demais licenciaturas, alunos de mestrado e doutorado em educação, pesquisadores da área educacional e professores atuantes nos diversos níveis da educação escolar.
A coletânea inicia-se com o capítulo intitulado “O legado do século XX para a formação de professores”, de autoria de Lígia Márcia Martins. A autora define como eixo de análise a relação entre a referida formação e a atividade produtiva, ou seja, a formação do professor na relação com o processo e produto de seu trabalho. Defende o argumento de que, lamentavelmente, um dos maiores legados do século XX para a formação de professores foi o acirramento de sua subserviência às demandas hegemônicas do capital. No âmbito educacional isso é letal, posto que o produto do trabalho educativo deve ser a humanização dos indivíduos, que, por sua vez, só pode ocorrer pela mediação da própria humanidade dos professores. Reitera a necessidade da crítica a essa situação, apontando o quanto ela ainda se faz presente, vide suas expressões no Documento de Referência para a Conferência Nacional de Educação, que se consubstanciará no Plano Nacional da Educação para o próximo decênio, posto o risco de que os ideários oriundos do século XX, que se colocam a serviço da referida subserviência, avancem século XXI afora, trazendo do século passado aquilo que ele gestou de pior para a educação escolar.
Essa problematização da formação de professores tem continuidade na discussão feita por Newton Duarte no Capítulo 2 sobre “O debate contemporâneo das teorias pedagógicas”. Inicialmente são apresentadas algumas características comuns às teorias pedagógicas mais difundidas na atualidade, dentre as quais destaca: a incapacidade de se situarem numa perspectiva de superação da sociedade capitalista o idealismo, a negação da perspectiva da totalidade, o relativismo epistemológico e cultural, o utilitarismo como critério de validade do conhecimento, a supervalorização do conhecimento tácito e a descaracterização do trabalho do professor.

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A especificidade da coletânea reside na abordagem historicizante e crítica tanto das diretrizes oficiais para a formação de professores como das teorias pedagógicas e respectivas propostas metodológicas nesse terreno.
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A coletânea inicia-se com o capítulo intitulado “O legado do século XX para a formação de professores”, de autoria de Lígia Márcia Martins. A autora define como eixo de análise a relação entre a referida formação e a atividade produtiva, ou seja, a formação do professor na relação com o processo e produto de seu trabalho. Defende o argumento de que, lamentavelmente, um dos maiores legados do século XX para a formação de professores foi o acirramento de sua subserviência às demandas hegemônicas do capital. No âmbito educacional isso é letal, posto que o produto do trabalho educativo deve ser a humanização dos indivíduos, que, por sua vez, só pode ocorrer pela mediação da própria humanidade dos professores. Reitera a necessidade da crítica a essa situação, apontando o quanto ela ainda se faz presente, vide suas expressões no Documento de Referência para a Conferência Nacional de Educação, que se consubstanciará no Plano Nacional da Educação para o próximo decênio, posto o risco de que os ideários oriundos do século XX, que se colocam a serviço da referida subserviência, avancem século XXI afora, trazendo do século passado aquilo que ele gestou de pior para a educação escolar.
Essa problematização da formação de professores tem continuidade na discussão feita por Newton Duarte no Capítulo 2 sobre “O debate contemporâneo das teorias pedagógicas”. Inicialmente são apresentadas algumas características comuns às teorias pedagógicas mais difundidas na atualidade, dentre as quais destaca: a incapacidade de se situarem numa perspectiva de superação da sociedade capitalista o idealismo, a negação da perspectiva da totalidade, o relativismo epistemológico e cultural, o utilitarismo como critério de validade do conhecimento, a supervalorização do conhecimento tácito e a descaracterização do trabalho do professor.

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