Hobbes & A Liberdade

Julio Bernardes - Hobbes & A Liberdade

Thomas Hobbes é comumente responsabilizado por fundamentar e legitimar uma forma de Estado avessa às liberdades e garantias individuais.

Hobbes & A Liberdade desfaz tal equívoco

, resgatando para o leitor a importância da liberdade na obra política desse pensador. Veremos que tal acusação constitui grave injustiça para com esse pensador e é fruto de leituras equivocadas ou ideologicamente orientadas.

O Leviatã, a obra mais famosa de Thomas Hobbes, foi marcado, na modernidade, pelo absolutismo; e este, no nosso tempo, passou a ser sinônimo de Estado autoritário.

O objetivo de Hobbes & A Liberdade, entretanto, é apresentar ao leitor o estatuto e a importância do conceito de liberdade na obra política de Hobbes. Predicar o absolutismo de sua filosofia política é, em geral, uma forma de apresentá-la como oposta ao desenvolvimento e à emancipação da liberdade ao longo da história moderna.

Hobbes, como muitos modernos, pensou o Estado a partir do problema da liberdade. Pode-se dizer que a sua obra de filosofia política é um ensaio sobre a liberdade: a liberdade natural; os fundamentos da liberdade do Estado — a soberania; e a liberdade civil ou a liberdade dos cidadãos.

Aqui nos deteremos em analisar a ideia de liberdade civil e a liberdade do Estado político. Para tanto, consideraremos o percurso argumentativo que expõe a gênese do Estado, sua matéria e natureza, apresentando abreviadamente o argumento de filosofia política que tornou Hobbes famoso e maldito.

Primeiramente consideraremos alguns fatos históricos e noções elementares requeridas para a compreensão da teoria do contrato e da gênese do Estado político.

Em seguida, serão enfatizados nesta teoria os aspectos relativos à liberdade dos indivíduos no estado de natureza, a passagem para o Estado político e a situação de liberdade civil interna ao mesmo.

Por último, exporemos, então, a tese hobbesiana sobre a liberdade civil, caracterizando, no contraponto entre as esferas pública e privada, uma afinidade última entre os desejos e as vontades do Estado e dos seus membros, os cidadãos.

 

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Julio Bernardes – Hobbes & A Liberdade

Thomas Hobbes é comumente responsabilizado por fundamentar e legitimar uma forma de Estado avessa às liberdades e garantias individuais.

Hobbes & A Liberdade desfaz tal equívoco, resgatando para o leitor a importância da liberdade na obra política desse pensador. Veremos que tal acusação constitui grave injustiça para com esse pensador e é fruto de leituras equivocadas ou ideologicamente orientadas.

O Leviatã, a obra mais famosa de Thomas Hobbes, foi marcado, na modernidade, pelo absolutismo; e este, no nosso tempo, passou a ser sinônimo de Estado autoritário.

O objetivo de Hobbes & A Liberdade, entretanto, é apresentar ao leitor o estatuto e a importância do conceito de liberdade na obra política de Hobbes. Predicar o absolutismo de sua filosofia política é, em geral, uma forma de apresentá-la como oposta ao desenvolvimento e à emancipação da liberdade ao longo da história moderna.

Hobbes, como muitos modernos, pensou o Estado a partir do problema da liberdade. Pode-se dizer que a sua obra de filosofia política é um ensaio sobre a liberdade: a liberdade natural; os fundamentos da liberdade do Estado — a soberania; e a liberdade civil ou a liberdade dos cidadãos.

Aqui nos deteremos em analisar a ideia de liberdade civil e a liberdade do Estado político. Para tanto, consideraremos o percurso argumentativo que expõe a gênese do Estado, sua matéria e natureza, apresentando abreviadamente o argumento de filosofia política que tornou Hobbes famoso e maldito.

Primeiramente consideraremos alguns fatos históricos e noções elementares requeridas para a compreensão da teoria do contrato e da gênese do Estado político.

Em seguida, serão enfatizados nesta teoria os aspectos relativos à liberdade dos indivíduos no estado de natureza, a passagem para o Estado político e a situação de liberdade civil interna ao mesmo.

Por último, exporemos, então, a tese hobbesiana sobre a liberdade civil, caracterizando, no contraponto entre as esferas pública e privada, uma afinidade última entre os desejos e as vontades do Estado e dos seus membros, os cidadãos.

 

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