A Capoeira Na Formação Da Pessoa Com Deficiência Visual

Capoeira e cidadania são palavras sinônimas. E quando se agrega a elas a discussão sobre inclusão e educação se reforça a tese de Paulo Freire de que “não estamos no mundo para, a ele, nos adaptar, mas para transformá-lo”.


É dever de todo Educador, portanto, fazer de sua prática cotidiana um instrumento de reflexão sobre o mundo, para que o conhecimento possa ser construído através do diálogo entre a realidade que temos e a realidade que poderemos ter.
Quando pensamos capoeira, pensamos em toda contribuição simbólica que essa palavra carrega. Expressão brasileira surgida nos guetos negros há mais de um século como forma de protesto às injustiças sociais, arte que se confunde com esporte, mas que já foi considerada luta, a capoeira foi reconhecida como patrimônio imaterial da cultura brasileira em 15 de julho de 2008 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O reconhecimento de seu passado de lutas e resistência confere à capoeira um significado eminentemente político: ela passa a ser pensada pelos seus próprios mestres e discípulos como uma arma de libertação na realidade contemporânea que permitiria a seus praticantes reconhecer, em sua prática, uma forma concreta de luta contra as diferentes formas de dominação e exclusão no Brasil (aproximadamente 6 milhões de capoeiristas) e nos 160 países do no mundo em que é jogada (aproximadamente 8 milhões de capoeiristas).
Quando pensamos cidadania, pensamos outra vez no caráter simbólico das palavras. Essa palavra que, de forma plural, nos remete a todas as lutas que se travaram no processo histórico de construção da realidade brasileira e todas as lutas que ainda teremos de travar para que a nação cidadã com que todos nós sonhamos, saia dos frios termos da lei para se transformar no bem comum de todos: homens e mulheres, videntes ou não, de diferentes religiões ou credos, de diferentes orientações sexuais, de todas as cores, refrão, enfim, de todos os acordes de que são capazes todos os sons de um berimbau.

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

A Capoeira Na Formação Da Pessoa Com Deficiência Visual

Capoeira e cidadania são palavras sinônimas. E quando se agrega a elas a discussão sobre inclusão e educação se reforça a tese de Paulo Freire de que “não estamos no mundo para, a ele, nos adaptar, mas para transformá-lo”.
É dever de todo Educador, portanto, fazer de sua prática cotidiana um instrumento de reflexão sobre o mundo, para que o conhecimento possa ser construído através do diálogo entre a realidade que temos e a realidade que poderemos ter.
Quando pensamos capoeira, pensamos em toda contribuição simbólica que essa palavra carrega. Expressão brasileira surgida nos guetos negros há mais de um século como forma de protesto às injustiças sociais, arte que se confunde com esporte, mas que já foi considerada luta, a capoeira foi reconhecida como patrimônio imaterial da cultura brasileira em 15 de julho de 2008 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O reconhecimento de seu passado de lutas e resistência confere à capoeira um significado eminentemente político: ela passa a ser pensada pelos seus próprios mestres e discípulos como uma arma de libertação na realidade contemporânea que permitiria a seus praticantes reconhecer, em sua prática, uma forma concreta de luta contra as diferentes formas de dominação e exclusão no Brasil (aproximadamente 6 milhões de capoeiristas) e nos 160 países do no mundo em que é jogada (aproximadamente 8 milhões de capoeiristas).
Quando pensamos cidadania, pensamos outra vez no caráter simbólico das palavras. Essa palavra que, de forma plural, nos remete a todas as lutas que se travaram no processo histórico de construção da realidade brasileira e todas as lutas que ainda teremos de travar para que a nação cidadã com que todos nós sonhamos, saia dos frios termos da lei para se transformar no bem comum de todos: homens e mulheres, videntes ou não, de diferentes religiões ou credos, de diferentes orientações sexuais, de todas as cores, refrão, enfim, de todos os acordes de que são capazes todos os sons de um berimbau.

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog