Alegorias Do Subdesenvolvimento

Alegorias Do Subdesenvolvimento apresenta a tese de livre-docência do crítico de cinema Ismail Xavier defendida na Universidade de Nova York e publicada pela primeira vez em 1993. Trata-se de análises aprofundadas de oito filmes brasileiros produzidos entre 1967 e 1970

: Terra em transe e Dragão da maldade contra o santo guerreiro, de Glauber Rocha, O bandido da luz vermelha, de Rogério Sganzerla, Brasil ano 2000, de Walter Lima Jr., Macunaíma de Joaquim Pedro de Andrade, O anjo nasceu e Matou a família e foi ao cinema de Júlio Bressane e Bang bang, de Andrea Tonacci.
A partir da ideia de “alegoria” presente nos filmes, o autor discute questões fundamentais do período, como subdesenvolvimento, tipos sociais, luta de classes, ditadura, e, principalmente, a maneira como esses longas-metragens e o trabalho autoral de seus diretores ofereceram reflexões sobre o tema da identidade nacional. Esta edição conta com texto de orelha da crítica de arte Sônia Salzstein e quarta capa do crítico de literatura e músico José Miguel Wisnik, mostrando a reverberação do pensamento do autor para diversas áreas da cultura brasileira.
Os filmes aqui estudados foram produzidos dentro de um esforço de repensar a experiência social e o cinema ligado a uma conjuntura bastante específica, aquela que se evoca de forma condensada pelo recurso ao emblema: 1968.
É comum hoje a referência à inversão de perspectivas – sociais, políticas, estéticas – ocorrida entre os anos 60 e o momento atual. Em seu início, aquela década trazia grandes expectativas em toda a América Latina, quando o movimento da história em escala mundial parecia eleger como epicentro de transformações o chamado Terceiro Mundo, esfera em plena agitação revolucionária. A conjuntura de 1991 destaca, contrariamente, as mudanças substanciais em outros pontos do planeta – notadamente no Leste Europeu – e os prognósticos sombrios de uma radicalização da condição periférica dos países da América Latina, enredados na dívida externa e na estagnação. No imaginário da história, passamos, portanto, do centro à periferia, sem ter na prática jamais saído desta.

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A partir da ideia de “alegoria” presente nos filmes, o autor discute questões fundamentais do período, como subdesenvolvimento, tipos sociais, luta de classes, ditadura, e, principalmente, a maneira como esses longas-metragens e o trabalho autoral de seus diretores ofereceram reflexões sobre o tema da identidade nacional. Esta edição conta com texto de orelha da crítica de arte Sônia Salzstein e quarta capa do crítico de literatura e músico José Miguel Wisnik, mostrando a reverberação do pensamento do autor para diversas áreas da cultura brasileira.
Os filmes aqui estudados foram produzidos dentro de um esforço de repensar a experiência social e o cinema ligado a uma conjuntura bastante específica, aquela que se evoca de forma condensada pelo recurso ao emblema: 1968.
É comum hoje a referência à inversão de perspectivas – sociais, políticas, estéticas – ocorrida entre os anos 60 e o momento atual. Em seu início, aquela década trazia grandes expectativas em toda a América Latina, quando o movimento da história em escala mundial parecia eleger como epicentro de transformações o chamado Terceiro Mundo, esfera em plena agitação revolucionária. A conjuntura de 1991 destaca, contrariamente, as mudanças substanciais em outros pontos do planeta – notadamente no Leste Europeu – e os prognósticos sombrios de uma radicalização da condição periférica dos países da América Latina, enredados na dívida externa e na estagnação. No imaginário da história, passamos, portanto, do centro à periferia, sem ter na prática jamais saído desta.

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