Política De Educação No Campo: Para Além Da Alfabetização (1952-1963)

Este livro é resultado da pesquisa de doutoramento, agora revisitada, tendo em vista sua relevância para a história da educação no campo, para além da alfabetização de adultos. Foram retomadas e aprofundadas análises estruturais desenvolvidas naquele momento, que possibilitam melhor compreensão acerca das políticas atuais

para
o campo e para as demandas dos movimentos sociais para o setor. O resgate da criação, percurso e desenvolvimento da Campanha Nacional de Educação Rural (CNER), no período de 1952 a 1963, no contexto histórico que a ensejou, articulado às ideias hegemônicas, possibilita visualizar a ação do Estado e de setores da sociedade civil no processo de elaboração desta política. Vários problemas e deficiências apontadas naquele momento ainda compõem o cotidiano do campo, o que reafirma a necessidade de se olhar para a trajetória de nossa história política, econômica e educacional, a fim de propor políticas sociais que atendam às demandas atuais do campo. Destaca-se, ainda, que a CNER constitui-se na primeira iniciativa de ação sistematizada para o campo, de caráter nacional, que rompe com práticas e experiências descontínuas, anteriores a ela.
Esta pesquisa é inédita na medida em que analisa a CNER em seu conjunto, enquanto política para o campo, diferentemente de outros estudos importantes, que a citam ou a analisam tendo como foco a emergência de programas educativos no campo, de práticas extensionistas no contexto das formulações teóricas no período ou como uma campanha de alfabetização de adultos a mais.
A presença ou a ausência de políticas explicitam correlações de forças entre o Estado e a sociedade civil que não se explicam somente pelo presente, mas pelos diferentes contornos que o Estado assume ao longo da história. As políticas públicas não são determinadas somente pela redefinição do Estado, nos diferentes momentos e contextos, mas são parte constitutiva dessas mudanças, o que confere um caráter próprio às ações de um determinado Governo. Nesse sentido, é necessário pensar, de modo articulado, as relações entre o Estado e as proposições de políticas sociais, particularmente as educacionais, na perspectiva de movimento, tensão e contradição.

 

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Este livro é resultado da pesquisa de doutoramento, agora revisitada, tendo em vista sua relevância para a história da educação no campo, para além da alfabetização de adultos. Foram retomadas e aprofundadas análises estruturais desenvolvidas naquele momento, que possibilitam melhor compreensão acerca das políticas atuais para
o campo e para as demandas dos movimentos sociais para o setor. O resgate da criação, percurso e desenvolvimento da Campanha Nacional de Educação Rural (CNER), no período de 1952 a 1963, no contexto histórico que a ensejou, articulado às ideias hegemônicas, possibilita visualizar a ação do Estado e de setores da sociedade civil no processo de elaboração desta política. Vários problemas e deficiências apontadas naquele momento ainda compõem o cotidiano do campo, o que reafirma a necessidade de se olhar para a trajetória de nossa história política, econômica e educacional, a fim de propor políticas sociais que atendam às demandas atuais do campo. Destaca-se, ainda, que a CNER constitui-se na primeira iniciativa de ação sistematizada para o campo, de caráter nacional, que rompe com práticas e experiências descontínuas, anteriores a ela.
Esta pesquisa é inédita na medida em que analisa a CNER em seu conjunto, enquanto política para o campo, diferentemente de outros estudos importantes, que a citam ou a analisam tendo como foco a emergência de programas educativos no campo, de práticas extensionistas no contexto das formulações teóricas no período ou como uma campanha de alfabetização de adultos a mais.
A presença ou a ausência de políticas explicitam correlações de forças entre o Estado e a sociedade civil que não se explicam somente pelo presente, mas pelos diferentes contornos que o Estado assume ao longo da história. As políticas públicas não são determinadas somente pela redefinição do Estado, nos diferentes momentos e contextos, mas são parte constitutiva dessas mudanças, o que confere um caráter próprio às ações de um determinado Governo. Nesse sentido, é necessário pensar, de modo articulado, as relações entre o Estado e as proposições de políticas sociais, particularmente as educacionais, na perspectiva de movimento, tensão e contradição.

 

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