Meu Depoimento Sobre O Esquadrão Da Morte

Os esquadrões da morte, aqui analasados, não são um fenômeno isolado. Eles são, sob um modelo ou outro, uma constante em nossa história.

Os esquadrões da morte não são um fenômeno isolado. Eles são, sob um modelo ou outro, uma constante em nossa história.

No Brasil Colonial, sob a forma de expedições dos capitães-do-mato para captura dos índios que fugiam da escravidão e, mais recentemente, sob a forma das ações de "vigilância e captura", que consistiam em verdadeiras expedições na busca de delinquentes foragidos.

Os esquadrões da morte aqui analisados pretendiam mostrar à população a eficiência policial no combate ao crime, matando marginais suspeitos ou, o que era mais fácil, retirando-os da prisão e eliminando-os nos bairros da periferia.

No livro Meu Depoimento Sobre O Esquadrão Da Morte, Hélio Bicudo narra apenas um episódio da luta contra a violência institucional. A obra, que já teve nove edições e foi traduzida para o francês, o espanhol, o italiano e o alemão, mostra como a violência policial exacerbada sob o pretexto de restabelecer a lei e a ordem se constitui na antessala dos regimes autoritários.

Jurista e político brasileiro, Hélio Pereira Bicudo nasceu em 1922, em Mogi das Cruzes. Formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e destacou-se como Procurador de Justiça no Estado de São Paulo pelo combate ao caso dos Esquadrão da Morte.

Bicudo também se dedicou à carreira política, tendo assumido a presidência das Centrais Elétricas de Urubupungá - Celusa durante o governo Carvalho Pinto. Também atuou como ministro interino da Fazenda no governo João Goulart, secretário dos Negócios Jurídicos do município de São Paulo na gestão de Luíza Erundina e vice-prefeito de Marta Suplicy em São Paulo de 2001 a 2004.

Em fevereiro de 2000, foi empossado como presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, com sede em Washington. É o terceiro brasileiro a ocupar a presidência da entidade. Desde 2003, é presidente da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FidDH).

Mais sobre Esquadrão da Morte no site da Comissão da Verdade.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-magica-lendo-na-arvore-preta/

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

Meu Depoimento Sobre O Esquadrão Da Morte

Os esquadrões da morte, aqui analasados, não são um fenômeno isolado. Eles são, sob um modelo ou outro, uma constante em nossa história.

Os esquadrões da morte não são um fenômeno isolado. Eles são, sob um modelo ou outro, uma constante em nossa história.

No Brasil Colonial, sob a forma de expedições dos capitães-do-mato para captura dos índios que fugiam da escravidão e, mais recentemente, sob a forma das ações de “vigilância e captura”, que consistiam em verdadeiras expedições na busca de delinquentes foragidos.

Os esquadrões da morte aqui analisados pretendiam mostrar à população a eficiência policial no combate ao crime, matando marginais suspeitos ou, o que era mais fácil, retirando-os da prisão e eliminando-os nos bairros da periferia.

No livro Meu Depoimento Sobre O Esquadrão Da Morte, Hélio Bicudo narra apenas um episódio da luta contra a violência institucional. A obra, que já teve nove edições e foi traduzida para o francês, o espanhol, o italiano e o alemão, mostra como a violência policial exacerbada sob o pretexto de restabelecer a lei e a ordem se constitui na antessala dos regimes autoritários.

Jurista e político brasileiro, Hélio Pereira Bicudo nasceu em 1922, em Mogi das Cruzes. Formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e destacou-se como Procurador de Justiça no Estado de São Paulo pelo combate ao caso dos Esquadrão da Morte.

Bicudo também se dedicou à carreira política, tendo assumido a presidência das Centrais Elétricas de Urubupungá – Celusa durante o governo Carvalho Pinto. Também atuou como ministro interino da Fazenda no governo João Goulart, secretário dos Negócios Jurídicos do município de São Paulo na gestão de Luíza Erundina e vice-prefeito de Marta Suplicy em São Paulo de 2001 a 2004.

Em fevereiro de 2000, foi empossado como presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, com sede em Washington. É o terceiro brasileiro a ocupar a presidência da entidade. Desde 2003, é presidente da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FidDH).

Mais sobre Esquadrão da Morte no site da Comissão da Verdade.

https://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-magica-lendo-na-arvore-preta/

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog