O Sexo Na Alemanha Nazista

Hans Peter Bleuel - O Sexo Na Alemanha Nazista

Hans Peter Bleuel produziu um documento surpreendente da depravada sociedade nazista. Seu grotesco comportamento privado e público, atitudes em relação ao casamento, prostituição, homossexualidade, masturbação e filhos fora do casamento.

O Sexo Na Alemanha Nazista traz retratos vívidos e chocantes do lúgubre Goebbels, o homossexual Rohm, o primitivo Himmler, o Heydrich lúcido e o estéril e assustado Adolf Hitler.

Um estudo impressionante e horrível de uma sociedade enlouquecida e sexualmente permissiva, graças à licença de perversidade outorgada pelo próprio Fuher.

"Já que promovemos o engrandecimento da Alemanha, temos também o direito de pensar em nós mesmos. E, evidentemente, não temos necessidade de permanecer fiéis aos convencionais princípios burgueses no que diz respeito à honra e à reputação. Saibam, portanto, os senhores que tiveram "boa educação” que nós fazemos de boa fé o que eles faziam às ocultas e maliciosamente.”

Assim falou o Führer. Não publicamente, mas para um círculo de sua intimidade. Também não aguardou para tanto atingir a plenitude do poder, externando-se bem antes, isto é, no início do verão de 1933, no momento em que seus adeptos se lançavam à tarefa de transformar a Alemanha numa "grande potência”.

Para ele, como ele o assegurava aos seus bons camaradas, o preceito burguês da salvação, pela honra não tem nenhum valor.

O Führer, evidentemente, era um homem honrado. Ele renunciou aos seus subsídios de Chanceler do Terceiro Reich, contentando-se em participar dos lucros da venda do seu livro Mein Kampf. Entre outras formas de difusão, por interesse do Estado, esta obra dele era dada de presente a todos os casais de noivos por ocasião do registro civil, o que proporcionou a seu autor a considerável renda de milhões.

O “Salvador da Nação”, como convinha a seu próprio carisma, renunciaria também ao casamento: a nação alemã seria a sua noiva. E neste afã empenhou ele toda a sua existência, sacrificando-a ao serviço da coletividade.

Já os seus sátrapas, em ostensiva oposição ao paradigma do seu chefe, optavam por um caminho livre para a satisfação dos seus desejos íntimos. Apresenta-se neste caso o segundo homem do Estado, aquele que sempre se fez notar pela avidez da suntuosidade, querendo impor-se como “último remanescente dos tempos do Renascimento”: Hermann Göring.

Sua vida conjugal, todavia, pode ser considerada exemplar, a julgar, entre outras coisas, pelo monumento tumular vaidoso e sentimental que ele dedicou à primeira esposa de nacionalidade sueca, erigido em seu sitio de Karinhall.

Também com sua segunda mulher, Emmy Sonnemann, cujas primeiras relações tiveram lugar ainda nos tempos do seu último ano ginasial, ele se mostrou sempre um marido terno e dedicado. Sua filha única, Edda, citada caluniosamente por Julius Streicher como fruto de inseminação artificial, assinala a complementação de sua felicidade conjugal.

 

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Hans Peter Bleuel – O Sexo Na Alemanha Nazista

Hans Peter Bleuel produziu um documento surpreendente da depravada sociedade nazista. Seu grotesco comportamento privado e público, atitudes em relação ao casamento, prostituição, homossexualidade, masturbação e filhos fora do casamento.

O Sexo Na Alemanha Nazista traz retratos vívidos e chocantes do lúgubre Goebbels, o homossexual Rohm, o primitivo Himmler, o Heydrich lúcido e o estéril e assustado Adolf Hitler.

Um estudo impressionante e horrível de uma sociedade enlouquecida e sexualmente permissiva, graças à licença de perversidade outorgada pelo próprio Fuher.

“Já que promovemos o engrandecimento da Alemanha, temos também o direito de pensar em nós mesmos. E, evidentemente, não temos necessidade de permanecer fiéis aos convencionais princípios burgueses no que diz respeito à honra e à reputação. Saibam, portanto, os senhores que tiveram “boa educação” que nós fazemos de boa fé o que eles faziam às ocultas e maliciosamente.”

Assim falou o Führer. Não publicamente, mas para um círculo de sua intimidade. Também não aguardou para tanto atingir a plenitude do poder, externando-se bem antes, isto é, no início do verão de 1933, no momento em que seus adeptos se lançavam à tarefa de transformar a Alemanha numa “grande potência”.

Para ele, como ele o assegurava aos seus bons camaradas, o preceito burguês da salvação, pela honra não tem nenhum valor.

O Führer, evidentemente, era um homem honrado. Ele renunciou aos seus subsídios de Chanceler do Terceiro Reich, contentando-se em participar dos lucros da venda do seu livro Mein Kampf. Entre outras formas de difusão, por interesse do Estado, esta obra dele era dada de presente a todos os casais de noivos por ocasião do registro civil, o que proporcionou a seu autor a considerável renda de milhões.

O “Salvador da Nação”, como convinha a seu próprio carisma, renunciaria também ao casamento: a nação alemã seria a sua noiva. E neste afã empenhou ele toda a sua existência, sacrificando-a ao serviço da coletividade.

Já os seus sátrapas, em ostensiva oposição ao paradigma do seu chefe, optavam por um caminho livre para a satisfação dos seus desejos íntimos. Apresenta-se neste caso o segundo homem do Estado, aquele que sempre se fez notar pela avidez da suntuosidade, querendo impor-se como “último remanescente dos tempos do Renascimento”: Hermann Göring.

Sua vida conjugal, todavia, pode ser considerada exemplar, a julgar, entre outras coisas, pelo monumento tumular vaidoso e sentimental que ele dedicou à primeira esposa de nacionalidade sueca, erigido em seu sitio de Karinhall.

Também com sua segunda mulher, Emmy Sonnemann, cujas primeiras relações tiveram lugar ainda nos tempos do seu último ano ginasial, ele se mostrou sempre um marido terno e dedicado. Sua filha única, Edda, citada caluniosamente por Julius Streicher como fruto de inseminação artificial, assinala a complementação de sua felicidade conjugal.

 

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