O Pavilhão Dos Padres

O Pavilhão Dos Padres: Dachau 1938-1945 - Pawel, Alois e Boleslaw Prabucki são irmãos. Nascidos em Iwiczno, na Polônia, em 1893, 1896 e 1902, os três decidem consagrar suas vidas a Deus e se tornam sacerdotes da diocese de Chelmno. Nessa região, que a Alemanha e a Polônia disputam há muito tempo, Pawel é pároco de Gostkowo; Alois, de Gronowo; e o mais novo, vigário de Mokre.


No outono de 1939, pouco após o exército do Terceiro Reich vencer a Polônia, eles são presos pelos nazistas, que desejam acabar com as elites polonesas, e enviados para o campo de concentração de Oranienburg-Sachsenhausen, a norte de Berlim.
Em 14 de dezembro de 1940, são transferidos para Dachau, o campo-protótipo do sistema SS, implantado no coração da Baviera. Pawel, Alois e Boleslaw recebem as matrículas 22661, 22686 e 22685. Após meses de sofrimentos intensos, faminto, esgotado, Alois é o primeiro a falecer, no dia 17 de julho de 1942, e a desaparecer nas entranhas do crematório.
Menos de um mês depois, em 14 de agosto, Boleslaw é selecionado para ir para as câmaras de gás no Castelo de Hartheim, o grande centro de eutanásia instalado na Áustria. Ao vê-lo partir, Pawel, atordoado, faz o sinal da cruz na testa do irmão, pede-lhe que abrace seus pais e Alois nos céus e diz que logo estará com eles. Boleslaw desaparece. Dezesseis dias depois, em 30 de agosto, Pawel cumpre sua promessa e sucumbe também em Dachau.
De 1938 a 1945, 2720 padres, religiosos e seminaristas são deportados para o campo de concentração de Dachau. Reunidos em Blocks específicos – que ficarão conhecidos pelo nome “pavilhões dos padres” –, 1034 deles deixarão suas vidas ali.
Mais de 70 anos depois de sua liberação, o campo de concentração de Dachau permanece o maior cemitério de padres católicos do mundo. Com religiosos oriundos de diversos países, a “universalidade da Igreja” se torna palpável no campo de Dachau.
Jogados em uma situação de sofrimento profundo, como todos os confinados em campos de concentração na época, esses religiosos são obrigados a enfrentar a fome, o frio, as doenças, o trabalho forçado, as torturas da SS, as experiências médicas, as mortes dos companheiros – o que coloca à prova sua fé.
Tentando sobreviver a tudo isso, os padres procuram manter intacta a vida espiritual e sacerdotal (uma capela, inclusive – a única autorizada nos campos no período –, lhes oferece um pequeno alento).
Em O Pavilhão Dos Padres, o jornalista francês Guillaume Zeller reconta em detalhes as agruras e aflições vividas por esses religiosos durante o nazismo, jogando luz em um dos períodos mais tristes da História.

 

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O Pavilhão Dos Padres: Dachau 1938-1945 – Pawel, Alois e Boleslaw Prabucki são irmãos. Nascidos em Iwiczno, na Polônia, em 1893, 1896 e 1902, os três decidem consagrar suas vidas a Deus e se tornam sacerdotes da diocese de Chelmno. Nessa região, que a Alemanha e a Polônia disputam há muito tempo, Pawel é pároco de Gostkowo; Alois, de Gronowo; e o mais novo, vigário de Mokre.
No outono de 1939, pouco após o exército do Terceiro Reich vencer a Polônia, eles são presos pelos nazistas, que desejam acabar com as elites polonesas, e enviados para o campo de concentração de Oranienburg-Sachsenhausen, a norte de Berlim.
Em 14 de dezembro de 1940, são transferidos para Dachau, o campo-protótipo do sistema SS, implantado no coração da Baviera. Pawel, Alois e Boleslaw recebem as matrículas 22661, 22686 e 22685. Após meses de sofrimentos intensos, faminto, esgotado, Alois é o primeiro a falecer, no dia 17 de julho de 1942, e a desaparecer nas entranhas do crematório.
Menos de um mês depois, em 14 de agosto, Boleslaw é selecionado para ir para as câmaras de gás no Castelo de Hartheim, o grande centro de eutanásia instalado na Áustria. Ao vê-lo partir, Pawel, atordoado, faz o sinal da cruz na testa do irmão, pede-lhe que abrace seus pais e Alois nos céus e diz que logo estará com eles. Boleslaw desaparece. Dezesseis dias depois, em 30 de agosto, Pawel cumpre sua promessa e sucumbe também em Dachau.
De 1938 a 1945, 2720 padres, religiosos e seminaristas são deportados para o campo de concentração de Dachau. Reunidos em Blocks específicos – que ficarão conhecidos pelo nome “pavilhões dos padres” –, 1034 deles deixarão suas vidas ali.
Mais de 70 anos depois de sua liberação, o campo de concentração de Dachau permanece o maior cemitério de padres católicos do mundo. Com religiosos oriundos de diversos países, a “universalidade da Igreja” se torna palpável no campo de Dachau.
Jogados em uma situação de sofrimento profundo, como todos os confinados em campos de concentração na época, esses religiosos são obrigados a enfrentar a fome, o frio, as doenças, o trabalho forçado, as torturas da SS, as experiências médicas, as mortes dos companheiros – o que coloca à prova sua fé.
Tentando sobreviver a tudo isso, os padres procuram manter intacta a vida espiritual e sacerdotal (uma capela, inclusive – a única autorizada nos campos no período –, lhes oferece um pequeno alento).
Em O Pavilhão Dos Padres, o jornalista francês Guillaume Zeller reconta em detalhes as agruras e aflições vividas por esses religiosos durante o nazismo, jogando luz em um dos períodos mais tristes da História.

 

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