Designa 2012: In/Sustentabilidade

Designa 2012: In/Sustentabilidade - A palavra sustentabilidade traz-nos ecos, provenientes dos mais diversos quadrantes, de um discurso contemporâneo centrado na desejável evolução de uma consciência simultaneamente política, económica, ambiental, social e, claro, cultural a propósito do impacto da presença e da acção transformadoras do ser humano no mundo.


Consequentemente, o conceito surge associado à progressiva insistência nas práticas que definem o – e se definem pelo – design.
Pensar o design a partir da sustentabilidade, mote para segunda edição da Designa 2012, passa por ponderar o papel e responsabilidade do design no seio de um sistema complexo, ditado pelas tensões de uma economia de mercado assente em mecanismos de produção e comunicação tendencialmente hegemónicos, que as últimas décadas formataram à escala mundial.
A complexidade deste sistema reflecte o itinerário da evolução de uma sociedade industrial e tecnológica para um mundo supostamente dominado pela informação, que espelha não só o percurso do próprio design, mas também o protagonismo que este foi assumindo na definição de lógicas de produção e de consumo assentes numa filosofia de projecto cuja ambição facilmente abandona o universo restrito do objecto (nas suas mais distintas configurações) para se aventurar na criação do ambiente total que o enquadra.
Se é um facto que a expansão dos mercados exige à indústria e consequentemente ao design que, a par da satisfação das necessidades dos consumidores, diversifiquem a forma e explorem o supérfluo de modo a criar mais-valias económicas que acabarão por gerar uma cultura da insatisfação e de desperdício, ainda assim as últimas décadas têm promovido um discurso crescentemente marcado por estratégias de racionalização e de gestão de recursos.
O designer vê-se, então, confrontado com um novo desafio, pautado pela optimização e pelo compromisso, no âmbito do qual é levado a pensar-se como uma espécie de programador social, procurando articular lógicas e práticas ecológicas capazes de redefinir a produção a partir de uma nova carta de princípios – tais como a reciclagem, a não poluição, a durabilidade, a eficiência, o máximo aproveitamento e o mínimo impacto – e, nesse sentido, (r)estabelecer o equilíbrio entre as necessidades do mercado, as possibilidades de produção, a satisfação do consumidor e o ambiente.

 

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Designa 2012: In/Sustentabilidade – A palavra sustentabilidade traz-nos ecos, provenientes dos mais diversos quadrantes, de um discurso contemporâneo centrado na desejável evolução de uma consciência simultaneamente política, económica, ambiental, social e, claro, cultural a propósito do impacto da presença e da acção transformadoras do ser humano no mundo.
Consequentemente, o conceito surge associado à progressiva insistência nas práticas que definem o – e se definem pelo – design.
Pensar o design a partir da sustentabilidade, mote para segunda edição da Designa 2012, passa por ponderar o papel e responsabilidade do design no seio de um sistema complexo, ditado pelas tensões de uma economia de mercado assente em mecanismos de produção e comunicação tendencialmente hegemónicos, que as últimas décadas formataram à escala mundial.
A complexidade deste sistema reflecte o itinerário da evolução de uma sociedade industrial e tecnológica para um mundo supostamente dominado pela informação, que espelha não só o percurso do próprio design, mas também o protagonismo que este foi assumindo na definição de lógicas de produção e de consumo assentes numa filosofia de projecto cuja ambição facilmente abandona o universo restrito do objecto (nas suas mais distintas configurações) para se aventurar na criação do ambiente total que o enquadra.
Se é um facto que a expansão dos mercados exige à indústria e consequentemente ao design que, a par da satisfação das necessidades dos consumidores, diversifiquem a forma e explorem o supérfluo de modo a criar mais-valias económicas que acabarão por gerar uma cultura da insatisfação e de desperdício, ainda assim as últimas décadas têm promovido um discurso crescentemente marcado por estratégias de racionalização e de gestão de recursos.
O designer vê-se, então, confrontado com um novo desafio, pautado pela optimização e pelo compromisso, no âmbito do qual é levado a pensar-se como uma espécie de programador social, procurando articular lógicas e práticas ecológicas capazes de redefinir a produção a partir de uma nova carta de princípios – tais como a reciclagem, a não poluição, a durabilidade, a eficiência, o máximo aproveitamento e o mínimo impacto – e, nesse sentido, (r)estabelecer o equilíbrio entre as necessidades do mercado, as possibilidades de produção, a satisfação do consumidor e o ambiente.

 

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