Mulheres Recipientes

Historicamente, homens e mulheres sempre cumpriram papéis sociais bem definidos. Muito desta distinção deveu-se as evidentes diferenças biológicas entre ambos. Inventamos diversas maneiras de explicar e perpetuar esses comportamentos.

Através dos mitos, das religiões, dos rituais, dos contos, histórias etc. e de tudo mais que fosse possível ser criado por nossas mentes, mantivemos tais padrões como se fossem leis.
As mulheres foram, durante um longo período da história, relegadas a cumprir apenas o papel de esposas, mães, donas de casa, sem ter a possibilidade de estudar ou de seguir uma carreira. É relativamente recente a inclusão das mulheres no mercado de trabalho, o que anteriormente era disponível apenas aos homens: o da atuação fora do lar e do desenvolvimento intelectual. O mesmo pode ser observado no mundo das artes. Foram poucas as mulheres que puderam ter acesso a esse mundo e, menos ainda, foi a constatação e reconhecimento das mesmas em registros e livros de história da arte. Durante muito tempo na história, se uma mulher quisesse estudar ou mesmo ser uma artista, sua única opção seria ir para um convento, onde lá aprenderia a ler, escrever e se dedicar a alguma atividade artística.
Não é de hoje que as atribuições da mulher na sociedade e sua incursão no mundo intelectual e profissional é investigado. Muito já foi escrito, discutido e tratado nos últimos séculos, com diferentes enfoques às mais diversas áreas do conhecimento humano. Entretanto, na história da arte, ainda temos um vasto campo para fomentar investigações acerca dessas mulheres que se tornaram artistas e suas respectivas obras. A maioria das nossas fontes de pesquisa sobre arte feminina são advindas de autores, europeus e norte-americanos que, obviamente, falam sobre artistas dessas localidades. Consequentemente, temos poucos registros sobre a produção de artistas mulheres contemporâneas que abordem a temática do feminino na América Central e do Sul. Por isto, houve certa dificuldade em pesquisar e encontrar um número significativo de artistas consagradas que fossem da América Latina. Há, certamente, algumas poucas artistas latino-americanas que conseguiram notoriedade internacional. Os registros de sua atuação podem ser mais facilmente encontradas em livros e catálogos sobre arte feminista ou feminina.

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Historicamente, homens e mulheres sempre cumpriram papéis sociais bem definidos. Muito desta distinção deveu-se as evidentes diferenças biológicas entre ambos. Inventamos diversas maneiras de explicar e perpetuar esses comportamentos. Através dos mitos, das religiões, dos rituais, dos contos, histórias etc. e de tudo mais que fosse possível ser criado por nossas mentes, mantivemos tais padrões como se fossem leis.
As mulheres foram, durante um longo período da história, relegadas a cumprir apenas o papel de esposas, mães, donas de casa, sem ter a possibilidade de estudar ou de seguir uma carreira. É relativamente recente a inclusão das mulheres no mercado de trabalho, o que anteriormente era disponível apenas aos homens: o da atuação fora do lar e do desenvolvimento intelectual. O mesmo pode ser observado no mundo das artes. Foram poucas as mulheres que puderam ter acesso a esse mundo e, menos ainda, foi a constatação e reconhecimento das mesmas em registros e livros de história da arte. Durante muito tempo na história, se uma mulher quisesse estudar ou mesmo ser uma artista, sua única opção seria ir para um convento, onde lá aprenderia a ler, escrever e se dedicar a alguma atividade artística.
Não é de hoje que as atribuições da mulher na sociedade e sua incursão no mundo intelectual e profissional é investigado. Muito já foi escrito, discutido e tratado nos últimos séculos, com diferentes enfoques às mais diversas áreas do conhecimento humano. Entretanto, na história da arte, ainda temos um vasto campo para fomentar investigações acerca dessas mulheres que se tornaram artistas e suas respectivas obras. A maioria das nossas fontes de pesquisa sobre arte feminina são advindas de autores, europeus e norte-americanos que, obviamente, falam sobre artistas dessas localidades. Consequentemente, temos poucos registros sobre a produção de artistas mulheres contemporâneas que abordem a temática do feminino na América Central e do Sul. Por isto, houve certa dificuldade em pesquisar e encontrar um número significativo de artistas consagradas que fossem da América Latina. Há, certamente, algumas poucas artistas latino-americanas que conseguiram notoriedade internacional. Os registros de sua atuação podem ser mais facilmente encontradas em livros e catálogos sobre arte feminista ou feminina.

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