O Ponto Do Caos

Qualquer pessoa que esteja tentando escrever sobre o futuro deve se prevenir contra todos os erros do passado. Até mesmo no campo restrito da tecnologia, que é o único no qual qualquer tipo de previsão é possível, o sucesso tem sido muito limitado.

E em questões geopolíticas, ele praticamente inexiste: alguém por acaso previu os acontecimentos da última década na Europa?
Por isso, Ervin Laszlo, cientista, fundador e presidente do Clube de Budapeste, propõe neste livro uma abordagem de importância vital: o futuro não deve ser previsto, mas criado. O que fazemos hoje decidirá a forma que as coisas terão amanhã. Em especial, a maneira como percebemos os desafios que nos esperam, e a visão que desenvolvemos para responder a eles com sucesso. Seu livro fornece diretrizes essenciais à criação de um cenário positivo para o nosso futuro comum: para o novo pensamento e para a ação que ele convoca.
Deixo para mais tarde as ideias de Laszlo, suas profundas e aguçadas percepções e suas prescrições. Quero fazer uma breve abordagem de questões sobre hardware tecnológico, que é a área mais próxima de meus interesses. Também aqui algumas das advertências que Laszlo nos faz são muito importantes: por exemplo, quando ele nos exorta a não obedecer ao imperativo tecnológico. Nem todas as coisas que podem ser produzidas deveriam, evidentemente, ser produzidas de fato. Mas há muitas coisas fascinantes que podemos produzir, e provavelmente o faremos - e essas merecem nossa cuidadosa atenção.
Os malogros das pessoas em prever os desenvolvimentos futuros recaem em duas categorias: a desesperadamente pessimista e a excessivamente otimista. Pode ser que isso se deva ao fato de que os nossos processos lógicos são lineares, enquanto o mundo real obedece a processos não lineares, frequentemente com leis exponenciais. Por isso, tendemos a exagerar o que pode ser feito em curto prazo, mas subestimamos desesperançadamente possibilidades extremas. Ao longo dos anos, eu acumulei alguns exemplos favoritos desse fenômeno.

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Qualquer pessoa que esteja tentando escrever sobre o futuro deve se prevenir contra todos os erros do passado. Até mesmo no campo restrito da tecnologia, que é o único no qual qualquer tipo de previsão é possível, o sucesso tem sido muito limitado. E em questões geopolíticas, ele praticamente inexiste: alguém por acaso previu os acontecimentos da última década na Europa?
Por isso, Ervin Laszlo, cientista, fundador e presidente do Clube de Budapeste, propõe neste livro uma abordagem de importância vital: o futuro não deve ser previsto, mas criado. O que fazemos hoje decidirá a forma que as coisas terão amanhã. Em especial, a maneira como percebemos os desafios que nos esperam, e a visão que desenvolvemos para responder a eles com sucesso. Seu livro fornece diretrizes essenciais à criação de um cenário positivo para o nosso futuro comum: para o novo pensamento e para a ação que ele convoca.
Deixo para mais tarde as ideias de Laszlo, suas profundas e aguçadas percepções e suas prescrições. Quero fazer uma breve abordagem de questões sobre hardware tecnológico, que é a área mais próxima de meus interesses. Também aqui algumas das advertências que Laszlo nos faz são muito importantes: por exemplo, quando ele nos exorta a não obedecer ao imperativo tecnológico. Nem todas as coisas que podem ser produzidas deveriam, evidentemente, ser produzidas de fato. Mas há muitas coisas fascinantes que podemos produzir, e provavelmente o faremos – e essas merecem nossa cuidadosa atenção.
Os malogros das pessoas em prever os desenvolvimentos futuros recaem em duas categorias: a desesperadamente pessimista e a excessivamente otimista. Pode ser que isso se deva ao fato de que os nossos processos lógicos são lineares, enquanto o mundo real obedece a processos não lineares, frequentemente com leis exponenciais. Por isso, tendemos a exagerar o que pode ser feito em curto prazo, mas subestimamos desesperançadamente possibilidades extremas. Ao longo dos anos, eu acumulei alguns exemplos favoritos desse fenômeno.

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