É O Fim Da Nova Classe Média?

Durante os últimos 15 anos, se intensificou o debate sobre a existência de um novo estrato social no Brasil, que chegou a ser chamado de nova classe média, termo cunhado pelo economista Marcelo Neri.


Tentando investigar o fenômeno, e as múltiplas complexidades por detrás dele, a Fundação Heinrich Böll desenvolveu debates que culminaram, em 2013, na publicação “A Nova Classe Média como Conceito e Projeto Político”.
Agora, em 2017, com a robusta mudança nos rumos políticos do Brasil, fizemos nova investigação sobre o tema.
A partir desse trabalho, estamos lançando esta publicação: É o fim da nova classe média? Trabalho, religião e consumo em tempos de crise. Organizada por Dawid Bartelt e Marilene de Paula, o trabalho recebeu contribuições de intelectuais como Giseppe Cocco, Brand Arenari, Cândido Grzybowski e Carla Barros.
A presente publicação procura contribuir para a análise deste momento atual. No cerne dela trazemos a edição do debate que organizamos em setembro de 2016. Optamos por trazê-la de forma viva, discursiva, tal qual aconteceu.
Traz a riqueza e a complexidade de um debate crítico entre sensíveis e experientes observadores e ativistas da sociedade. Acrescentam-se quatro artigos. Cândido Grzybowski, diretor do Ibase, parte em busca das Novas Classes Média numa “democracia social de baixa intensidade”, como a brasileira.
Desde uma perspectiva histórica que volta à segunda metade do século XX, analisa avanços e retrocessos das políticas econômicas e sociais desde uma perspectiva de justiça social. Conclui que políticas que visam diminuir a desigualdade e aumentar a materialidade da cidadania só podem avançar mudando estruturas de dominação, de acumulação e de poder.
É possível isso no Brasil? Sim, diz o autor: fazendo das batalhadoras e batalhadores sujeitos protagonistas desta perspectiva. Afinal, são a maioria.
Com o trabalho, tocamos em debates importantes, como a relação desse novo mapa social brasileiro com o crescimento das igrejas evangélicas neopentecostais. Fazemos a reflexão sobre a nova configuração do capitalismo brasileiro, e sobre como este novo espectro social se vê retratar na teledramaturgia brasileira.

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Durante os últimos 15 anos, se intensificou o debate sobre a existência de um novo estrato social no Brasil, que chegou a ser chamado de nova classe média, termo cunhado pelo economista Marcelo Neri.
Tentando investigar o fenômeno, e as múltiplas complexidades por detrás dele, a Fundação Heinrich Böll desenvolveu debates que culminaram, em 2013, na publicação “A Nova Classe Média como Conceito e Projeto Político”.
Agora, em 2017, com a robusta mudança nos rumos políticos do Brasil, fizemos nova investigação sobre o tema.
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A presente publicação procura contribuir para a análise deste momento atual. No cerne dela trazemos a edição do debate que organizamos em setembro de 2016. Optamos por trazê-la de forma viva, discursiva, tal qual aconteceu.
Traz a riqueza e a complexidade de um debate crítico entre sensíveis e experientes observadores e ativistas da sociedade. Acrescentam-se quatro artigos. Cândido Grzybowski, diretor do Ibase, parte em busca das Novas Classes Média numa “democracia social de baixa intensidade”, como a brasileira.
Desde uma perspectiva histórica que volta à segunda metade do século XX, analisa avanços e retrocessos das políticas econômicas e sociais desde uma perspectiva de justiça social. Conclui que políticas que visam diminuir a desigualdade e aumentar a materialidade da cidadania só podem avançar mudando estruturas de dominação, de acumulação e de poder.
É possível isso no Brasil? Sim, diz o autor: fazendo das batalhadoras e batalhadores sujeitos protagonistas desta perspectiva. Afinal, são a maioria.
Com o trabalho, tocamos em debates importantes, como a relação desse novo mapa social brasileiro com o crescimento das igrejas evangélicas neopentecostais. Fazemos a reflexão sobre a nova configuração do capitalismo brasileiro, e sobre como este novo espectro social se vê retratar na teledramaturgia brasileira.

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