A Interpretação Das Culturas

Clifford Geertz é um dos mais originais e estimulantes antropólogos de sua geração e o mais destacado proponente do movimento intelectual para revigorar o estudo da cultura como sistema simbólico.
A Interpretação das Culturas garantiu para o seu autor o Sorokin Prize da American Sociological Association em 1974.

A Interpretação das Culturas consubstancia as concepções geertzianas sobre o que é cultura, o papel que desempenha na vida social e como deve ser adequadamente estudada, em uma tentativa de esclarecimento sistemático do próprio conceito cultural em suas relações com o comportamento real de indivíduos e grupos.
A linha de pensamento geertzianodenuncia uma vigorosa coerência e um esforço para transmitir sistematicamente ao leitor ideias originais que colocam A Interpretação das Culturas na linha dos grandes livros de Antropologia Cultural do século passado.
Esta obra visa a consubstanciar as concepções geertzianas sobre o que é cultura, que papel esta desempenha na vida social e como deve ser estudada, numa tentativa de esclarecimento sistemático do próprio conceito cultural em suas relações com o comportamento real de indivíduos e grupos. Direta ou indiretamente, os quinze capítulos que compõem este volume relacionam-se com o conceito de cultura. Neste livro o leitor pode perceber que o autor não se alheia da problemática de outras áreas afins, como Organização Social, História Comparada, Ciência Política e Ecologia Cultural, cujos temas também se refletem em vários capítulos das Partes III e IV. Os dois capítulos da Parte II dedicam-se às relações entre cultura e evolução biológica e na Parte V figura um ensaio sobre a obra de Lévi-Strauss.

Quando um antropólogo, incitado por um editor atencioso, começa a reunir alguns de seus ensaios para uma espécie de exposição retrospectiva do que vem fazendo, ou tentando fazer, no período de quinze anos desde que terminou a pós-graduação, ele enfrenta duas decisões dilacerantes: o que incluir e como tratar respeitosamente aquilo que é incluído. Todos nós que escrevemos artigos sobre ciências sociais, e cada vez é maior o número dos que os publicam, temos conosco uma espécie de registro negativo; imaginamos poder aprimorar o que já publicamos no passado e estamos prontos a introduzir melhoramentos em nosso próprio trabalho que não toleraríamos por parte de qualquer revisor. Tentar encontrar o desenho certo na tapeçaria de seus próprios escritos pode ser tão desanimador como tentar encontrá-lo na própria vida; tentar tecê-lo post facto — "isto é exatamente o que eu pretendia dizer" — é uma verdadeira tentação.

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Clifford Geertz é um dos mais originais e estimulantes antropólogos de sua geração e o mais destacado proponente do movimento intelectual para revigorar o estudo da cultura como sistema simbólico.
A Interpretação das Culturas garantiu para o seu autor o Sorokin Prize da American Sociological Association em 1974. A Interpretação das Culturas consubstancia as concepções geertzianas sobre o que é cultura, o papel que desempenha na vida social e como deve ser adequadamente estudada, em uma tentativa de esclarecimento sistemático do próprio conceito cultural em suas relações com o comportamento real de indivíduos e grupos.
A linha de pensamento geertzianodenuncia uma vigorosa coerência e um esforço para transmitir sistematicamente ao leitor ideias originais que colocam A Interpretação das Culturas na linha dos grandes livros de Antropologia Cultural do século passado.
Esta obra visa a consubstanciar as concepções geertzianas sobre o que é cultura, que papel esta desempenha na vida social e como deve ser estudada, numa tentativa de esclarecimento sistemático do próprio conceito cultural em suas relações com o comportamento real de indivíduos e grupos. Direta ou indiretamente, os quinze capítulos que compõem este volume relacionam-se com o conceito de cultura. Neste livro o leitor pode perceber que o autor não se alheia da problemática de outras áreas afins, como Organização Social, História Comparada, Ciência Política e Ecologia Cultural, cujos temas também se refletem em vários capítulos das Partes III e IV. Os dois capítulos da Parte II dedicam-se às relações entre cultura e evolução biológica e na Parte V figura um ensaio sobre a obra de Lévi-Strauss.

Quando um antropólogo, incitado por um editor atencioso, começa a reunir alguns de seus ensaios para uma espécie de exposição retrospectiva do que vem fazendo, ou tentando fazer, no período de quinze anos desde que terminou a pós-graduação, ele enfrenta duas decisões dilacerantes: o que incluir e como tratar respeitosamente aquilo que é incluído. Todos nós que escrevemos artigos sobre ciências sociais, e cada vez é maior o número dos que os publicam, temos conosco uma espécie de registro negativo; imaginamos poder aprimorar o que já publicamos no passado e estamos prontos a introduzir melhoramentos em nosso próprio trabalho que não toleraríamos por parte de qualquer revisor. Tentar encontrar o desenho certo na tapeçaria de seus próprios escritos pode ser tão desanimador como tentar encontrá-lo na própria vida; tentar tecê-lo post facto — “isto é exatamente o que eu pretendia dizer” — é uma verdadeira tentação.

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