Estudos De Utilização De Medicamentos: Noções Básicas

Na história recente do Brasil, a questão dos medicamentos nunca esteve tão presente nas agendas do setor saúde das três esferas de governo que compõem o SUS. Tampouco esteve tão presente no dia-a-dia do cidadão

, invadindo os orçamentos familiares, obrigando a decisões quanto à utilização de determinados medicamentos indispensáveis à preservação da saúde.
Assistimos a reajustes vertiginosos de preços em medicamentos de uso contínuo, à instalação de mais uma CPI, a denúncias de falsificação de medicamentos, cartéis, monopólios e oligopólios, dumping, ao acirramento do processo de nossa dependência nos processos farmoquímicos, aos conflitos e aos jogos de interesse presentes nesse setor de tão elevada complexidade e interdisciplinaridade, com interesses cada vez distantes dos da população.
Nesse contexto, não apenas no Brasil, torna-se necessário que decisões e ações governamentais sejam respaldadas por embasamentos técnicos, estudos-piloto, indicadores de avaliação e outras modalidades presentes no exercício acadêmico.
De um modo acessível e coerente, os autores ressaltam acertadamente a importância dos EUM, a importância de estratégias diferenciadas para promover listas de medicamentos essenciais e de formulários terapêuticos como instrumentos que levem ao uso racional dos medicamentos colocados nos serviços de saúde. A importância destas estratégias nos países em desenvolvimento e uma análise no contexto brasileiro complementam os aspectos gerais discutidos nos primeiros capítulos.
Todos os caminhos da assistência farmacêutica e da política nacional de medicamentos apontam para a necessidade de sua inserção radical nas ações de saúde, para a otimização de recursos e, em especial, para a necessidade de implementar medidas objetivando promover, nos serviços de saúde, o uso racional de medicamentos.
Estudos qualitativos e quantitativos abordando consumo de medicamentos são revistos pelos autores, confrontando a adequação e aplicabilidade dos mesmos diante das realidades e necessidades dos serviços de saúdes.
Discutem-se, também, aspectos metodológicos, práticos e sua adequação frente a distintas realidades. Entretanto, em todos os momentos, fica claro que os objetivos a alcançar estão centrados na busca pela qualidade na assistência à saúde e na inserção do papel do farmacêutico nesta luta permanente, que, em última instância, consiste em viabilizar o modelo de atenção que assegure a saúde como direito de todos.

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Na história recente do Brasil, a questão dos medicamentos nunca esteve tão presente nas agendas do setor saúde das três esferas de governo que compõem o SUS. Tampouco esteve tão presente no dia-a-dia do cidadão, invadindo os orçamentos familiares, obrigando a decisões quanto à utilização de determinados medicamentos indispensáveis à preservação da saúde.
Assistimos a reajustes vertiginosos de preços em medicamentos de uso contínuo, à instalação de mais uma CPI, a denúncias de falsificação de medicamentos, cartéis, monopólios e oligopólios, dumping, ao acirramento do processo de nossa dependência nos processos farmoquímicos, aos conflitos e aos jogos de interesse presentes nesse setor de tão elevada complexidade e interdisciplinaridade, com interesses cada vez distantes dos da população.
Nesse contexto, não apenas no Brasil, torna-se necessário que decisões e ações governamentais sejam respaldadas por embasamentos técnicos, estudos-piloto, indicadores de avaliação e outras modalidades presentes no exercício acadêmico.
De um modo acessível e coerente, os autores ressaltam acertadamente a importância dos EUM, a importância de estratégias diferenciadas para promover listas de medicamentos essenciais e de formulários terapêuticos como instrumentos que levem ao uso racional dos medicamentos colocados nos serviços de saúde. A importância destas estratégias nos países em desenvolvimento e uma análise no contexto brasileiro complementam os aspectos gerais discutidos nos primeiros capítulos.
Todos os caminhos da assistência farmacêutica e da política nacional de medicamentos apontam para a necessidade de sua inserção radical nas ações de saúde, para a otimização de recursos e, em especial, para a necessidade de implementar medidas objetivando promover, nos serviços de saúde, o uso racional de medicamentos.
Estudos qualitativos e quantitativos abordando consumo de medicamentos são revistos pelos autores, confrontando a adequação e aplicabilidade dos mesmos diante das realidades e necessidades dos serviços de saúdes.
Discutem-se, também, aspectos metodológicos, práticos e sua adequação frente a distintas realidades. Entretanto, em todos os momentos, fica claro que os objetivos a alcançar estão centrados na busca pela qualidade na assistência à saúde e na inserção do papel do farmacêutico nesta luta permanente, que, em última instância, consiste em viabilizar o modelo de atenção que assegure a saúde como direito de todos.

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