Capital E Trabalho Na Formação Econômica Do Brasil

Artur Bispo Dos Santos Neto - Capital E Trabalho Na Formação Econômica Do Brasil
O ponto de partida de Capital E Trabalho Na Formação Econômica Do Brasil é investigar a anatomia da força de trabalho subordinada ao capital no desenvolvimento histórico da economia brasileira, desde a colonização aos tempos hodiernos.


É que o desenvolvimento do sistema do capital pressupõe tanto o revolucionamento das forças produtivas quanto o aprimoramento das formas de controle da produção do tempo de trabalho excedente.
Nos primórdios da colonização portuguesa do Brasil, observa-se que tanto a força de trabalho como o capital assumem roupagens distintas daquela que vai permear a forma clássica de desenvolvimento do capital.
No entanto, apenas é possível entender as metamorfoses da força de trabalho e do capital no território brasileiro considerando sua relação dialética com o mercado mundial e o desenvolvimento do capital em escala internacional.
O capital emerge no cenário brasileiro como inteiramente responsável pela destruição das relações comunais subsistentes e pela institucionalização tanto das relações de produção assentadas na exploração do trabalho escravo quanto nas relações fundamentadas no trabalho assalariado.
Nota-se que a metamorfose do capital, quer internamente, quer externamente, representa o aprimoramento de seu processo de reprodução mediante a subordinação da força de trabalho aos seus imperativos de controle.
O comando do capital sobre o trabalho é conditio sine qua non para seu pleno desenvolvimento, e na economia brasileira isso não poderia ser diferente, apesar da distinta roupagem assumida em relação ao desenvolvimento do capitalismo europeu.
Ao contrário do que afirmavam os teóricos da economia política e os apologistas do capitalismo, Marx procurou sempre salientar o caráter histórico do capital e do capitalismo, recusando radicalmente qualquer possibilidade de conferir uma imutabilidade ou eternidade ao modo de produção capitalista.
Deve-se lembrar que o objeto de estudo de Karl Marx é preferencialmente o capital e não exclusivamente a sociedade capitalista.

 

 

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O ponto de partida de Capital E Trabalho Na Formação Econômica Do Brasil é investigar a anatomia da força de trabalho subordinada ao capital no desenvolvimento histórico da economia brasileira, desde a colonização aos tempos hodiernos.
É que o desenvolvimento do sistema do capital pressupõe tanto o revolucionamento das forças produtivas quanto o aprimoramento das formas de controle da produção do tempo de trabalho excedente.
Nos primórdios da colonização portuguesa do Brasil, observa-se que tanto a força de trabalho como o capital assumem roupagens distintas daquela que vai permear a forma clássica de desenvolvimento do capital.
No entanto, apenas é possível entender as metamorfoses da força de trabalho e do capital no território brasileiro considerando sua relação dialética com o mercado mundial e o desenvolvimento do capital em escala internacional.
O capital emerge no cenário brasileiro como inteiramente responsável pela destruição das relações comunais subsistentes e pela institucionalização tanto das relações de produção assentadas na exploração do trabalho escravo quanto nas relações fundamentadas no trabalho assalariado.
Nota-se que a metamorfose do capital, quer internamente, quer externamente, representa o aprimoramento de seu processo de reprodução mediante a subordinação da força de trabalho aos seus imperativos de controle.
O comando do capital sobre o trabalho é conditio sine qua non para seu pleno desenvolvimento, e na economia brasileira isso não poderia ser diferente, apesar da distinta roupagem assumida em relação ao desenvolvimento do capitalismo europeu.
Ao contrário do que afirmavam os teóricos da economia política e os apologistas do capitalismo, Marx procurou sempre salientar o caráter histórico do capital e do capitalismo, recusando radicalmente qualquer possibilidade de conferir uma imutabilidade ou eternidade ao modo de produção capitalista.
Deve-se lembrar que o objeto de estudo de Karl Marx é preferencialmente o capital e não exclusivamente a sociedade capitalista.

 

 

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