1965: O Ano Mais Revolucionário Da Música

Mil novecentos e sessenta e cinco é o momento na história do rock em que a borboleta tecnicolor saiu de seu casulo em preto e branco.
A combinação de forças entre a TV, o movimento dos direitos civis, o movimento antiguerra, a pílula anticoncepcional, a psicodelia e os cabelos compridos

deu às pessoas maior consciência de como elas eram reprimidas e provocou uma demanda por liberdade em todas as esferas da vida: da política à sexual e à espiritual.
Músicos deram voz a essas paixões com um imediatismo inigualado por nenhuma forma de expressão artística. Diferentemente de artistas do cinema, da TV e da literatura, os músicos quase não eram censurados e podiam lançar novos singles em questão de dias.
As épicas mudanças culturais iniciaram uma explosão de criatividade sem precedentes, e a rivalidade entre os artistas acabou resultando nos doze meses mais inovadores e revolucionários da história da música.
Foi o ano em que o rock and roll se transformou na principal forma de arte de seu tempo e acelerou as iniciativas por liberdade pessoal em todo o mundo ocidental, enquanto artistas como os Beatles, Bob Dylan, James Brown, os Rolling Stones, John Coltrane, Johnny Cash, Bob Marley, The Byrds, as Supremes, os Beach Boys, The Who, Buck Owens, os Kinks, Otis Redding, Lovin’ Spoonful, Smokey Robinson, os Yardbirds, Frank Sinatra, Waylon Jennings, o Grateful Dead, The Mamas and the Papas, Four Tops, Simon and Garfunkel e Marvin Gaye se apressavam para superar um ao outro a cada lançamento.
Novos sons eram explorados, como dissonâncias, cítara e microfonias. O pop barroco misturava elementos da música clássica, usando clavecinos, flautas, quartetos de cordas, melodias inspiradas em Bach e canto gregoriano.
As festas Acid Test de Ken Kesey com o Grateful Dead e seus espetáculos de luzes psicodélicas, estroboscópicas, projeções multimídia e longas jams instrumentais (sem falar no ponche batizado) estabeleceram o modelo para shows de rock e raves que vieram posteriormente.

     

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Mil novecentos e sessenta e cinco é o momento na história do rock em que a borboleta tecnicolor saiu de seu casulo em preto e branco.
A combinação de forças entre a TV, o movimento dos direitos civis, o movimento antiguerra, a pílula anticoncepcional, a psicodelia e os cabelos compridos deu às pessoas maior consciência de como elas eram reprimidas e provocou uma demanda por liberdade em todas as esferas da vida: da política à sexual e à espiritual.
Músicos deram voz a essas paixões com um imediatismo inigualado por nenhuma forma de expressão artística. Diferentemente de artistas do cinema, da TV e da literatura, os músicos quase não eram censurados e podiam lançar novos singles em questão de dias.
As épicas mudanças culturais iniciaram uma explosão de criatividade sem precedentes, e a rivalidade entre os artistas acabou resultando nos doze meses mais inovadores e revolucionários da história da música.
Foi o ano em que o rock and roll se transformou na principal forma de arte de seu tempo e acelerou as iniciativas por liberdade pessoal em todo o mundo ocidental, enquanto artistas como os Beatles, Bob Dylan, James Brown, os Rolling Stones, John Coltrane, Johnny Cash, Bob Marley, The Byrds, as Supremes, os Beach Boys, The Who, Buck Owens, os Kinks, Otis Redding, Lovin’ Spoonful, Smokey Robinson, os Yardbirds, Frank Sinatra, Waylon Jennings, o Grateful Dead, The Mamas and the Papas, Four Tops, Simon and Garfunkel e Marvin Gaye se apressavam para superar um ao outro a cada lançamento.
Novos sons eram explorados, como dissonâncias, cítara e microfonias. O pop barroco misturava elementos da música clássica, usando clavecinos, flautas, quartetos de cordas, melodias inspiradas em Bach e canto gregoriano.
As festas Acid Test de Ken Kesey com o Grateful Dead e seus espetáculos de luzes psicodélicas, estroboscópicas, projeções multimídia e longas jams instrumentais (sem falar no ponche batizado) estabeleceram o modelo para shows de rock e raves que vieram posteriormente.

     

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