Biodiversidade Do Campus Da Unisinos

Ana Maria Leal-Zanchet & Mateus Raguse-Quadros (Orgs.) - Biodiversidade Do Campus Da Unisinos

O Campus da UNISINOS, em São Leopoldo, foi construído na área de abrangência da Floresta Estacional Semidecidual, a qual representa uma das formações florestais integrantes da Mata Atlântica.

Situa-se na bacia hidrográfica do rio dos Sinos, que compreende a segunda mais extensa e populosa zona urbana do estado do Rio Grande do Sul.

O Campus da UNISINOS, inaugurado em 1974, foi construído em área composta principalmente por plantações de acácias e eucaliptos. Havia, também, lagos, pequenos córregos e nascentes, possibilitando a permanência, no entorno, de alguns remanescentes de Floresta Semidecidual.

Tais remanescentes, em variados estágios de sucessão, são típicas florestas urbanas com elevada riqueza de espécies e coexistência de espécies nativas e introduzidas.

A proposta arquitetônica do Campus privilegia a horizontalidade, com as construções dos centros de ensino, do complexo desportivo e do prédio da administração central intercaladas com os remanescentes de vegetação nativa e elementos paisagísticos.

Como parte desse projeto, em 1986, foi concluída a construção de um amplo lago, o qual, além de ornamentar o campus, abrigaria atividades relacionadas à pesquisa.

Para a arborização do Campus foram utilizadas muitas espécies da flora nativa da Mata Atlântica, contando atualmente com mais de 180 espécies, com destaque para as canafístulas e jerivás, além dos jacarandás, abundantes ao longo dos eixos viários.

Seus remanescentes florestais, ambientes límnicos e elementos paisagísticos atraem e abrigam uma exuberante fauna, incluindo pelo menos nove espécies de mamíferos, 181 espécies de aves, 16 espécies de répteis e anfíbios, 14 espécies de peixes, nove espécies de abelhas nativas e 19 espécies de turbelários , dentre muitos outros organismos.

Aberto à visitação, o campus da UNISINOS também representa um refúgio para os humanos, sendo frequentemente utilizado para práticas desportivas e passeios, além de visitas de escolas.

Tornou-se, também, um refúgio para alguns animais domésticos, tais como gansos, gatos e cães. A interação entre animais silvestres, animais domésticos e humanos pode possibilitar encontros fortuitos ou eventualmente conflitos, reportados para o sistema de Gestão Ambiental da universidade, que conta com a certificação ISO 14001.

Alicerçado no lastro dos primeiros naturalistas que marcaram a história da UNISINOS, juntamente aos seus laboratórios e grupos de pesquisa, estabeleceram-se diversas coleções científicas, tais como botânicas, zoológicas e paleontológicas.

Essas coleções incluem registros das pesquisas desenvolvidas desde os primórdios da UNISINOS, inicialmente com as atividades do Colégio Conceição, a partir de 1869, e posteriormente, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em 1942.

Considerando esse contexto e celebrando os 60 anos do curso de Biologia da UNISINOS, nasce o presente livro.

Essa obra é resultado da colaboração de acadêmicos de Ciências Biológicas, mestrandos, doutorandos e egressos do Programa de Pós-Graduação em Biologia e docentes do curso de Ciências Biológicas e do Programa de Pós-Graduação em Biologia da UNISINOS.

Objetiva apresentar uma mostra da rica diversidade abrigada nessa floresta urbana situada em seu campus na bacia hidrográfica do rio dos Sinos.

 

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O Campus da UNISINOS, em São Leopoldo, foi construído na área de abrangência da Floresta Estacional Semidecidual, a qual representa uma das formações florestais integrantes da Mata Atlântica.

Situa-se na bacia hidrográfica do rio dos Sinos, que compreende a segunda mais extensa e populosa zona urbana do estado do Rio Grande do Sul.

O Campus da UNISINOS, inaugurado em 1974, foi construído em área composta principalmente por plantações de acácias e eucaliptos. Havia, também, lagos, pequenos córregos e nascentes, possibilitando a permanência, no entorno, de alguns remanescentes de Floresta Semidecidual.

Tais remanescentes, em variados estágios de sucessão, são típicas florestas urbanas com elevada riqueza de espécies e coexistência de espécies nativas e introduzidas.

A proposta arquitetônica do Campus privilegia a horizontalidade, com as construções dos centros de ensino, do complexo desportivo e do prédio da administração central intercaladas com os remanescentes de vegetação nativa e elementos paisagísticos.

Como parte desse projeto, em 1986, foi concluída a construção de um amplo lago, o qual, além de ornamentar o campus, abrigaria atividades relacionadas à pesquisa.

Para a arborização do Campus foram utilizadas muitas espécies da flora nativa da Mata Atlântica, contando atualmente com mais de 180 espécies, com destaque para as canafístulas e jerivás, além dos jacarandás, abundantes ao longo dos eixos viários.

Seus remanescentes florestais, ambientes límnicos e elementos paisagísticos atraem e abrigam uma exuberante fauna, incluindo pelo menos nove espécies de mamíferos, 181 espécies de aves, 16 espécies de répteis e anfíbios, 14 espécies de peixes, nove espécies de abelhas nativas e 19 espécies de turbelários , dentre muitos outros organismos.

Aberto à visitação, o campus da UNISINOS também representa um refúgio para os humanos, sendo frequentemente utilizado para práticas desportivas e passeios, além de visitas de escolas.

Tornou-se, também, um refúgio para alguns animais domésticos, tais como gansos, gatos e cães. A interação entre animais silvestres, animais domésticos e humanos pode possibilitar encontros fortuitos ou eventualmente conflitos, reportados para o sistema de Gestão Ambiental da universidade, que conta com a certificação ISO 14001.

Alicerçado no lastro dos primeiros naturalistas que marcaram a história da UNISINOS, juntamente aos seus laboratórios e grupos de pesquisa, estabeleceram-se diversas coleções científicas, tais como botânicas, zoológicas e paleontológicas.

Essas coleções incluem registros das pesquisas desenvolvidas desde os primórdios da UNISINOS, inicialmente com as atividades do Colégio Conceição, a partir de 1869, e posteriormente, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em 1942.

Considerando esse contexto e celebrando os 60 anos do curso de Biologia da UNISINOS, nasce o presente livro.

Essa obra é resultado da colaboração de acadêmicos de Ciências Biológicas, mestrandos, doutorandos e egressos do Programa de Pós-Graduação em Biologia e docentes do curso de Ciências Biológicas e do Programa de Pós-Graduação em Biologia da UNISINOS.

Objetiva apresentar uma mostra da rica diversidade abrigada nessa floresta urbana situada em seu campus na bacia hidrográfica do rio dos Sinos.

 

https://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-magica-de-tanto-ler-e-imaginar-preta/

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