Escola Como Polo Cultural

Ada Kroef - Escola Como Polo Cultural

As diferenças que marcam o polo cultural seja como difusor de cultura, seja como catalisador de saberes, traz uma profícua discussão teórico-conceitual, na medida em que ambas as concepções estão sustentadas em elementos que operam construções distintas.

Estas construções proporcionam um rico diálogo que assinala possibilidades de abordagem e de apreensão do tema apresentado neste trabalho. Elas indicam, também, modos e visibilidades que atravessam as práticas institucionais da SMED e da Secretaria Municipal da Cultura – SMC –, e que se apresentam no cotidiano escolar.

A partir dessas diferenças, é possível perceber a aproximação de referenciais dos Estudos Culturais à concepção de polo cultural como difusor de cultura – existente em uma das discursividades presentes na SMED e na Administração Popular – AP –, enquanto que o polo catalisador de saberes possui afinidades conceituais com as produções de Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault.

Alguns elementos que delineiam o polo cultural como difusor de cultura são também encontrados nas concepções teóricas de Stuart Hall, uma vez que este autor atribui uma positividade às identidades, às culturas locais e às representações, bem como deposita nestas a viabilização de resistência e de transformação social.

Escola Como Polo Cultural procura destacar os elementos significativos para as análises utilizando os seguintes conceitos: representação e identidades, subjetividades, cultura – particularmente a cultura popular – e diferença.

Segundo Hall, representação e identidade são noções inseparáveis, uma vez que as representações garantem o reconhecimento dos sujeitos sociais nas identidades sociais. Isto implica dizer que as identidades são formadas culturalmente e modificadas em diferentes contextos historicamente construídos.

Hall assinala que: O que denominamos “nossas identidades” poderia provavelmente ser melhor conceituado como as sedimentações através do tempo daquelas diferentes identificações ou posições que adotamos e procuramos “viver”, como se viessem de dentro, mas sem dúvida, são ocasionadas por um conjunto especial de circunstâncias, sentimentos, histórias e experiências única e peculiarmente nossas, como sujeitos individuais. Nossas identidades são, em resumo, formadas culturalmente.

 

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Ada Kroef – Escola Como Polo Cultural

As diferenças que marcam o polo cultural seja como difusor de cultura, seja como catalisador de saberes, traz uma profícua discussão teórico-conceitual, na medida em que ambas as concepções estão sustentadas em elementos que operam construções distintas.

Estas construções proporcionam um rico diálogo que assinala possibilidades de abordagem e de apreensão do tema apresentado neste trabalho. Elas indicam, também, modos e visibilidades que atravessam as práticas institucionais da SMED e da Secretaria Municipal da Cultura – SMC –, e que se apresentam no cotidiano escolar.

A partir dessas diferenças, é possível perceber a aproximação de referenciais dos Estudos Culturais à concepção de polo cultural como difusor de cultura – existente em uma das discursividades presentes na SMED e na Administração Popular – AP –, enquanto que o polo catalisador de saberes possui afinidades conceituais com as produções de Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault.

Alguns elementos que delineiam o polo cultural como difusor de cultura são também encontrados nas concepções teóricas de Stuart Hall, uma vez que este autor atribui uma positividade às identidades, às culturas locais e às representações, bem como deposita nestas a viabilização de resistência e de transformação social.

Escola Como Polo Cultural procura destacar os elementos significativos para as análises utilizando os seguintes conceitos: representação e identidades, subjetividades, cultura – particularmente a cultura popular – e diferença.

Segundo Hall, representação e identidade são noções inseparáveis, uma vez que as representações garantem o reconhecimento dos sujeitos sociais nas identidades sociais. Isto implica dizer que as identidades são formadas culturalmente e modificadas em diferentes contextos historicamente construídos.

Hall assinala que: O que denominamos “nossas identidades” poderia provavelmente ser melhor conceituado como as sedimentações através do tempo daquelas diferentes identificações ou posições que adotamos e procuramos “viver”, como se viessem de dentro, mas sem dúvida, são ocasionadas por um conjunto especial de circunstâncias, sentimentos, histórias e experiências única e peculiarmente nossas, como sujeitos individuais. Nossas identidades são, em resumo, formadas culturalmente.

 

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