Mitologia Grega Vol. I

Junito De Souza Brandão - Mitologia Grega Vol. I
Após uma introdução ao difícil e discutido conceito de mito, e sua permanência na cultura universal, mostra-se historicamente a 'Grécia' antes da Grécia e se inicia uma longa caminhada mítica, que se estende do neolítico, passando-se pelo Caos, Urano e Crono, até as lutas e conquista da soberania do cosmo por Zeus.


O mito não possui outro fim senão a si próprio.
Acredita-se nele ou não, à vontade, por um ato de fé, se o mesmo parece "belo" ou verossímil, ou simplesmente porque se deseja dar-lhe crédito.
Assim é que o mito atrai, em torno de si, toda a parte do irracional no pensamento humano, sendo, por sua própria natureza, aparentado à arte, em todas as suas criações.
E talvez seja esse o caráter mais evidente do mito grego: verificamos que ele está presente em todas as atividades do espírito.
Não existe domínio algum do helenismo, tanto a plástica como a literatura, que não tenha recorrido constantemente a ele. "Para um grego, um mito não conhece limites. Insinua-se por toda parte (...).
Reserva de pensamento, o mito acabou por viver uma vida própria, a meio caminho entre a razão e a fé. ..
Até os filósofos, quando o raciocínio atingiu o seu limite, recorreram a ele como a um modo de conhecimento capaz de comunicar o incognoscível".
De outro lado, sendo uma fala, um sistema de comunicação, uma mensagem, o mito é uma como que metalinguagem, já que é uma segunda língua na qual se fala da primeira.
Não sendo um objeto, um conceito, uma idéia, o mito é um modo de significação, uma forma, um sýmbolon, acrescentaríamos.
Donde não se pode defini-lo simplesmente pelo objeto de sua mensagem, mas pela maneira como a profere.
"Metade da linguagem", não é apenas a "literatura", no caso em pauta a greco-latina, que não se pode explicar sem o mito, mas igualmente inúmeros fatos da língua.

 

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Junito De Souza Brandão – Mitologia Grega Vol. I
Após uma introdução ao difícil e discutido conceito de mito, e sua permanência na cultura universal, mostra-se historicamente a ‘Grécia’ antes da Grécia e se inicia uma longa caminhada mítica, que se estende do neolítico, passando-se pelo Caos, Urano e Crono, até as lutas e conquista da soberania do cosmo por Zeus.
O mito não possui outro fim senão a si próprio.
Acredita-se nele ou não, à vontade, por um ato de fé, se o mesmo parece “belo” ou verossímil, ou simplesmente porque se deseja dar-lhe crédito.
Assim é que o mito atrai, em torno de si, toda a parte do irracional no pensamento humano, sendo, por sua própria natureza, aparentado à arte, em todas as suas criações.
E talvez seja esse o caráter mais evidente do mito grego: verificamos que ele está presente em todas as atividades do espírito.
Não existe domínio algum do helenismo, tanto a plástica como a literatura, que não tenha recorrido constantemente a ele. “Para um grego, um mito não conhece limites. Insinua-se por toda parte (…).
Reserva de pensamento, o mito acabou por viver uma vida própria, a meio caminho entre a razão e a fé. ..
Até os filósofos, quando o raciocínio atingiu o seu limite, recorreram a ele como a um modo de conhecimento capaz de comunicar o incognoscível”.
De outro lado, sendo uma fala, um sistema de comunicação, uma mensagem, o mito é uma como que metalinguagem, já que é uma segunda língua na qual se fala da primeira.
Não sendo um objeto, um conceito, uma idéia, o mito é um modo de significação, uma forma, um sýmbolon, acrescentaríamos.
Donde não se pode defini-lo simplesmente pelo objeto de sua mensagem, mas pela maneira como a profere.
“Metade da linguagem”, não é apenas a “literatura”, no caso em pauta a greco-latina, que não se pode explicar sem o mito, mas igualmente inúmeros fatos da língua.

 

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