Perdas E Ganhos

Perdas E Ganhos: Exilados E Expatriados Na História Do Conhecimento Na Europa E Nas Américas - Esta obra debruça-se sobre um tema que, de tempos em tempos, torna-se especialmente candente: a migração humana.
A história da humanidade confunde-se com a história das diásporas, catapultadas pela escassez, pela guerra, pela ambição.


Afora os grandes movimentos migratórios, o deslocamento individual, ou de células familiares, permanece ativo diuturnamente no planeta.
Em resposta, encontramos frequentes tentativas de se lacrar fronteiras, ao passo que, em outros momentos, fomenta-se a recepção. Entretanto, com os corpos humanos, migram as histórias e migram os intelectos; e o foco principal de Perdas E Ganhos é justamente o impacto desses movimentos para a história do conhecimento.
Em 1891, quando essa observação ainda não era um lugar-comum, o grande historiador de fronteiras Frederick Jackson Turner disse que “cada época reescreve a história do passado à sua maneira, com referência às mais elevadas condições de seu próprio tempo”. À medida que avançamos rumo ao futuro, tendemos a olhar para o passado a partir de novos ângulos.
A ascensão da demografia histórica nos anos 1950, por exemplo, foi uma resposta aos debates coevos sobre a explosão populacional, e os acontecimentos de maio de 1968 em Paris estimularam os estudos sobre as primeiras revoltas populares modernas publicados nos anos 1970 na França e em toda parte.
Nos dias de hoje, parece bem óbvio que a história ambiental responde aos debates atuais sobre o futuro do planeta; a história global, às discussões sobre a globalização; a história das diásporas, às preocupações sobre a migração; e a história do saber, aos debates sobre nossa “sociedade do conhecimento”.
Partir de preocupações atuais não é motivo para constrangimento, nem individual nem coletivo. Os historiadores profissionais rejeitam aquilo que às vezes chamam de “presentismo”, mas é necessário distinguir perguntas e respostas.
Sem dúvida, temos todo o direito de fazer perguntas provocadas pelo presente, só precisamos é evitar respostas provocadas pelo presente, obliterando a alteridade e a estranheza do passado.
Dessa forma, os historiadores podem contribuir para a compreensão do presente através do passado, vendo o presente de acordo com a perspectiva do longo prazo.

 

 

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Perdas E Ganhos: Exilados E Expatriados Na História Do Conhecimento Na Europa E Nas Américas – Esta obra debruça-se sobre um tema que, de tempos em tempos, torna-se especialmente candente: a migração humana.
A história da humanidade confunde-se com a história das diásporas, catapultadas pela escassez, pela guerra, pela ambição.
Afora os grandes movimentos migratórios, o deslocamento individual, ou de células familiares, permanece ativo diuturnamente no planeta.
Em resposta, encontramos frequentes tentativas de se lacrar fronteiras, ao passo que, em outros momentos, fomenta-se a recepção. Entretanto, com os corpos humanos, migram as histórias e migram os intelectos; e o foco principal de Perdas E Ganhos é justamente o impacto desses movimentos para a história do conhecimento.
Em 1891, quando essa observação ainda não era um lugar-comum, o grande historiador de fronteiras Frederick Jackson Turner disse que “cada época reescreve a história do passado à sua maneira, com referência às mais elevadas condições de seu próprio tempo”. À medida que avançamos rumo ao futuro, tendemos a olhar para o passado a partir de novos ângulos.
A ascensão da demografia histórica nos anos 1950, por exemplo, foi uma resposta aos debates coevos sobre a explosão populacional, e os acontecimentos de maio de 1968 em Paris estimularam os estudos sobre as primeiras revoltas populares modernas publicados nos anos 1970 na França e em toda parte.
Nos dias de hoje, parece bem óbvio que a história ambiental responde aos debates atuais sobre o futuro do planeta; a história global, às discussões sobre a globalização; a história das diásporas, às preocupações sobre a migração; e a história do saber, aos debates sobre nossa “sociedade do conhecimento”.
Partir de preocupações atuais não é motivo para constrangimento, nem individual nem coletivo. Os historiadores profissionais rejeitam aquilo que às vezes chamam de “presentismo”, mas é necessário distinguir perguntas e respostas.
Sem dúvida, temos todo o direito de fazer perguntas provocadas pelo presente, só precisamos é evitar respostas provocadas pelo presente, obliterando a alteridade e a estranheza do passado.
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