Contos Completos

Caio Fernando Abreu – Contos Completos

Contos Completos reúne, pela primeira vez, toda a produção de Caio Fernando Abreu no gênero da prosa breve. Sua trajetória de contista é aqui apresentada seguindo a ordem cronológica de publicação das obras: Inventário do ir-remediável, O ovo apunhalado, Pedras de Calcutá, Morangos mofados, Os dragões não conhecem o paraíso e Ovelhas negras. Inventário, O ovo e Morangos ganharam edição revisitada pelo autor anos depois do lançamento, e são estas que figuram no presente volume.


Por fim, há uma seção de contos avulsos organizados por década — quatro dos anos 1970 e três dos anos 1990 —, três contos até então inéditos em livro, textos de Italo Moriconi, Alexandre Vidal Porto e Heloisa Buarque de Hollanda, e uma cronologia do autor.
Conforme Caio Fernando Abreu explica na apresentação de Inventário do irremediável, houve um primeiro livro de contos antes de sua estreia, por assim dizer, oficial: Três tempos mortos recebeu em 1968 menção honrosa no prêmio José Lins do Rego, da Livraria José Olympio Editora, mas seus originais se perderam.
A primeira edição de Inventário do irremediável, lançada em 1970 pela Editora Movimento, teve tiragem de quinhentos exemplares. Em 1995, 25 anos mais tarde, a coletânea ganhou nova forma: o autor eliminou oito contos e reescreveu os demais.
“Até o título mudou, passando da fatalidade daquele irremediável (algo melancólico e sem saída) para ir-remediável (um trajeto que pode ser consertado?)”, ele justifica.
Na apresentação de O ovo apunhalado, de 1975, o autor pontua: a obra “marcou a transição entre um certo amadorismo dos dois livros anteriores — mal editados, mal distribuídos — para uma espécie de profissionalismo”.
Na sequência, viria Pedras de Calcutá, em 1977, livro em que os temas já presentes em sua obra ganhariam forma mais madura. Morangos mofados, de 1982, também passaria por uma revisão de Caio, em 1995, sem corte de contos, mas com mudanças no texto: “O resultado me parece mais limpo, menos literário no mau sentido, mais claro e quem sabe definitivo”.
O próximo, em 1988, seria Os dragões não conhecem o paraíso, considerado pelo autor como “romance-móbile”, ou “romance desmontável”. Por último, Ovelhas negras, de 1995, batizado pelo escritor como uma “espécie de autobiografia ficcional”, reúne sua produção ao longo de 33 anos, de 1962 a 1995.
Alguns dos contos já haviam sido incluídos em antologias, jornais, revistas e publicações independentes, mas boa parte (seja pela censura, seja pelo crivo do próprio autor) se manteve inédita.

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Contos Completos reúne, pela primeira vez, toda a produção de Caio Fernando Abreu no gênero da prosa breve. Sua trajetória de contista é aqui apresentada seguindo a ordem cronológica de publicação das obras: Inventário do ir-remediável, O ovo apunhalado, Pedras de Calcutá, Morangos mofados, Os dragões não conhecem o paraíso e Ovelhas negras. Inventário, O ovo e Morangos ganharam edição revisitada pelo autor anos depois do lançamento, e são estas que figuram no presente volume.
Por fim, há uma seção de contos avulsos organizados por década — quatro dos anos 1970 e três dos anos 1990 —, três contos até então inéditos em livro, textos de Italo Moriconi, Alexandre Vidal Porto e Heloisa Buarque de Hollanda, e uma cronologia do autor.
Conforme Caio Fernando Abreu explica na apresentação de Inventário do irremediável, houve um primeiro livro de contos antes de sua estreia, por assim dizer, oficial: Três tempos mortos recebeu em 1968 menção honrosa no prêmio José Lins do Rego, da Livraria José Olympio Editora, mas seus originais se perderam.
A primeira edição de Inventário do irremediável, lançada em 1970 pela Editora Movimento, teve tiragem de quinhentos exemplares. Em 1995, 25 anos mais tarde, a coletânea ganhou nova forma: o autor eliminou oito contos e reescreveu os demais.
“Até o título mudou, passando da fatalidade daquele irremediável (algo melancólico e sem saída) para ir-remediável (um trajeto que pode ser consertado?)”, ele justifica.
Na apresentação de O ovo apunhalado, de 1975, o autor pontua: a obra “marcou a transição entre um certo amadorismo dos dois livros anteriores — mal editados, mal distribuídos — para uma espécie de profissionalismo”.
Na sequência, viria Pedras de Calcutá, em 1977, livro em que os temas já presentes em sua obra ganhariam forma mais madura. Morangos mofados, de 1982, também passaria por uma revisão de Caio, em 1995, sem corte de contos, mas com mudanças no texto: “O resultado me parece mais limpo, menos literário no mau sentido, mais claro e quem sabe definitivo”.
O próximo, em 1988, seria Os dragões não conhecem o paraíso, considerado pelo autor como “romance-móbile”, ou “romance desmontável”. Por último, Ovelhas negras, de 1995, batizado pelo escritor como uma “espécie de autobiografia ficcional”, reúne sua produção ao longo de 33 anos, de 1962 a 1995.
Alguns dos contos já haviam sido incluídos em antologias, jornais, revistas e publicações independentes, mas boa parte (seja pela censura, seja pelo crivo do próprio autor) se manteve inédita.

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