Semelhança Informe Ou O Gaio Saber Visual Segundo Georges Bataille

Semelhança Informe Ou O Gaio Saber Visual Segundo Georges Bataille - Em um texto generoso, Georges Didi-Huberman revisita a experiência da revista Documents, dirigida por Georges Bataille, Carl Einstein e Georges Henri-Rivière, para discutir a “dialética das formas” invocada desde cedo por Bataille a partir de sua singular leitura de Hegel. Um livro fundamental para quem se interessa pela reflexão sobre a imagem e sobre um de seus problemas centrais: a relação de semelhança e a confrontação, mais ou menos explícita, de formas visuais que essa relação inevitavelmente pressupõe.


Este texto é o desenvolvimento de uma comunicação apresentada em novembro de 1993, durante o colóquio Georges Bataille après tout, reunido em Orléans sob a coordenação de Denis Hollier. Ampliado para uma conferência proferida depois no C.A.P.C. de Bordeaux (a convite de Michel Bourel), em seguida transformado em uma série de seminários na EHESS, na Universidade de Genebra (a convite de Lau- rent Jenny), na Universidade John Hopkins de Baltimore (a convite de Wilda Anderson e Milad Doueihi), assim como na Universidade Har- vard (a convite de Jann Matlock e Marjorie Garber), o texto assumiu o tamanho inesperado de um livro.
Isso justificou sua publicação em separado, ainda que tenha sido pensado, desde o início, como o momento particular de uma pesquisa de maior envergadura sobre a noção de semelhança, pesquisa que se realizava já havia alguns anos sobre os objetos de uma longa história - todos ligados, em maior ou menor grau, à iconografia cristã -, e da qual a obra de Bataille poderia ser considerada o ponto realmente final, de algum modo a moderna condição de impossibilidade.
Este ensaio poderia então ser lido no espírito de um “Manual de iconografia anticristã”, ou mesmo de um “Para além do princípio da iconografia”. Quanto às frases de Santo Agostinho citadas em epígrafe, elas designam, como se terá compreendido, um momento, uma posição herética que o grande teólogo, em seu texto, se encarregava em seguida de “converter”. A posição de Bataille talvez se definisse a partir deste tipo de momento: antes de qualquer conversão (antes de qualquer coação histérica), após qualquer ortodoxia (após qualquer coação obsessiva), a posição irreligiosa por excelência.

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Semelhança Informe Ou O Gaio Saber Visual Segundo Georges Bataille – Em um texto generoso, Georges Didi-Huberman revisita a experiência da revista Documents, dirigida por Georges Bataille, Carl Einstein e Georges Henri-Rivière, para discutir a “dialética das formas” invocada desde cedo por Bataille a partir de sua singular leitura de Hegel. Um livro fundamental para quem se interessa pela reflexão sobre a imagem e sobre um de seus problemas centrais: a relação de semelhança e a confrontação, mais ou menos explícita, de formas visuais que essa relação inevitavelmente pressupõe.
Este texto é o desenvolvimento de uma comunicação apresentada em novembro de 1993, durante o colóquio Georges Bataille après tout, reunido em Orléans sob a coordenação de Denis Hollier. Ampliado para uma conferência proferida depois no C.A.P.C. de Bordeaux (a convite de Michel Bourel), em seguida transformado em uma série de seminários na EHESS, na Universidade de Genebra (a convite de Lau- rent Jenny), na Universidade John Hopkins de Baltimore (a convite de Wilda Anderson e Milad Doueihi), assim como na Universidade Har- vard (a convite de Jann Matlock e Marjorie Garber), o texto assumiu o tamanho inesperado de um livro.
Isso justificou sua publicação em separado, ainda que tenha sido pensado, desde o início, como o momento particular de uma pesquisa de maior envergadura sobre a noção de semelhança, pesquisa que se realizava já havia alguns anos sobre os objetos de uma longa história – todos ligados, em maior ou menor grau, à iconografia cristã -, e da qual a obra de Bataille poderia ser considerada o ponto realmente final, de algum modo a moderna condição de impossibilidade.
Este ensaio poderia então ser lido no espírito de um “Manual de iconografia anticristã”, ou mesmo de um “Para além do princípio da iconografia”. Quanto às frases de Santo Agostinho citadas em epígrafe, elas designam, como se terá compreendido, um momento, uma posição herética que o grande teólogo, em seu texto, se encarregava em seguida de “converter”. A posição de Bataille talvez se definisse a partir deste tipo de momento: antes de qualquer conversão (antes de qualquer coação histérica), após qualquer ortodoxia (após qualquer coação obsessiva), a posição irreligiosa por excelência.

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