Discurso Das Mídias

Discurso Das Mídias - As mídias nos manipulam? Acusações não faltam: sensacionalistas, deformadoras de declarações, descontextualizadas, a serviço de rumores. Em sua defesa, as mídias declaram-se instância de denúncia do poder e destacam sua atuação no direito democrático que todo cidadão tem de se informar. Fugindo ao maniqueísmo, com um olhar profundo de especialista em análise de discurso, e baseado em inúmeros exemplos, Charaudeau destrincha a complexa máquina midiática: as restrições, as especificidades de cada gênero, os modos de organização e as estratégias de encenação em funcionamento no discurso da informação.


Questiona as práticas do "mostrar a qualquer preço", do "tornar visível o invisível" e do "selecionar o que é o mais surpreendente", que proporcionam uma imagem fragmentada do espaço público. E, finalmente, traça um paralelo entre a responsabilidade das mídias e a do cidadão.
Em Discurso Das Mídias o modelo de análise de discurso se baseia no ato de comunicação, na troca entre duas instâncias: a de produção e a de recepção. A instância de produção estaria ligada a questão econômica, já que as mídias se constituem em empresas. Então o plano econômico interfere diretamente na produção informacional que as mídias produzem. Nesse espaço de produção existe ainda a questão do sentido, que o autor denomina de “condições semiológicas”, que são os critérios do que deve ser posto na ordem do discurso midiático.
A instância das condições de recepção se refere ao público que consome a informação midiática, que interpreta as mensagens de acordo com suas próprias condições de interpretação. Aliada a essas duas primeiras instâncias está a terceira descrita pelo autor como a instância do texto, o produto midiático. É neste espaço que o discurso se encontra materializado em texto. Assim podemos dizer que quando se analisa um texto (seja midiático ou não) o que se procura são os possíveis sentidos que possam ser atribuídos a ele, o que o autor chama de “possíveis interpretativos”.

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Questiona as práticas do “mostrar a qualquer preço”, do “tornar visível o invisível” e do “selecionar o que é o mais surpreendente”, que proporcionam uma imagem fragmentada do espaço público. E, finalmente, traça um paralelo entre a responsabilidade das mídias e a do cidadão.
Em Discurso Das Mídias o modelo de análise de discurso se baseia no ato de comunicação, na troca entre duas instâncias: a de produção e a de recepção. A instância de produção estaria ligada a questão econômica, já que as mídias se constituem em empresas. Então o plano econômico interfere diretamente na produção informacional que as mídias produzem. Nesse espaço de produção existe ainda a questão do sentido, que o autor denomina de “condições semiológicas”, que são os critérios do que deve ser posto na ordem do discurso midiático.
A instância das condições de recepção se refere ao público que consome a informação midiática, que interpreta as mensagens de acordo com suas próprias condições de interpretação. Aliada a essas duas primeiras instâncias está a terceira descrita pelo autor como a instância do texto, o produto midiático. É neste espaço que o discurso se encontra materializado em texto. Assim podemos dizer que quando se analisa um texto (seja midiático ou não) o que se procura são os possíveis sentidos que possam ser atribuídos a ele, o que o autor chama de “possíveis interpretativos”.

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