Marx & Engels: História

Marx & Engels: História - Uma antologia constitui um instrumento de trabalho do leitor. Ten­tei, nos limites da minha experiência e do meu conhecimento, desincumbir-me da tarefa de organizador desta antologia tendo em vista esse fim.
Imprimi à seleção dos textos e à elaboração dos comentários pertinentes um caráter didático, com o fito de colaborar com o leitor na aventura que ele está iniciando. O propósito que me anima, do começo ao fim, consiste em recapturar, tanto quanto isso é possível em um a obra desta natureza, as ideias centrais de K. Marx e F. Engels sobre a ciência da história.


Só depois disso é que tentei ressaltar, quando me pareceu neces­sário, o significado de suas posições e de suas contribuições para o (ou no) desenvolvimento posterior das ciências sociais. Como escreve um dos mais notáveis historiadores marxistas: “O marxismo, que é ao mesmo tempo um método, um corpo de pensamento teórico e um conjunto de textos considerados por seus seguidores como uma fonte de autoridade, sempre sofreu com a tendência dos marxistas de começar por decidir o que pensam que Marx deveria ter dito e depois procurar a confirmação nos textos, dos pontos de vista escolhidos”.
Evitei cuidadosamente esta tendência, que, aliás, seria contraditória e contraproducente na preparação de uma antologia.
A universidade e a especialização criaram um processo profundo e persistente de fragmentação do trabalho de investigação em todas as ciências.
Esse processo, porém, é mais intenso e devastador nas ciências sociais. O sociólogo, o historiador, o antropólogo, o cientista político, o psicólogo, mesmo quando marxistas,sucumbem a essa tendência, afirmando-se primeiramente em nome de sua especialidade. Marx e Engels trabalharam numa direção oposta, defendendo uma concepção unitária de ciência e representando a história como uma ciência de síntese. Se lidei com textos de K. Marx e F. Engels desde o início da minha carreira, nem por isso escapei à especialização dominante.
É como sociólogo, portanto, que me lanço a esta tarefa. Provavelmente um historiador poderia dar conta do recado com maior elasticidade e precisão.

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Marx & Engels: História – Uma antologia constitui um instrumento de trabalho do leitor. Ten­tei, nos limites da minha experiência e do meu conhecimento, desincumbir-me da tarefa de organizador desta antologia tendo em vista esse fim.
Imprimi à seleção dos textos e à elaboração dos comentários pertinentes um caráter didático, com o fito de colaborar com o leitor na aventura que ele está iniciando. O propósito que me anima, do começo ao fim, consiste em recapturar, tanto quanto isso é possível em um a obra desta natureza, as ideias centrais de K. Marx e F. Engels sobre a ciência da história.
Só depois disso é que tentei ressaltar, quando me pareceu neces­sário, o significado de suas posições e de suas contribuições para o (ou no) desenvolvimento posterior das ciências sociais. Como escreve um dos mais notáveis historiadores marxistas: “O marxismo, que é ao mesmo tempo um método, um corpo de pensamento teórico e um conjunto de textos considerados por seus seguidores como uma fonte de autoridade, sempre sofreu com a tendência dos marxistas de começar por decidir o que pensam que Marx deveria ter dito e depois procurar a confirmação nos textos, dos pontos de vista escolhidos”.
Evitei cuidadosamente esta tendência, que, aliás, seria contraditória e contraproducente na preparação de uma antologia.
A universidade e a especialização criaram um processo profundo e persistente de fragmentação do trabalho de investigação em todas as ciências.
Esse processo, porém, é mais intenso e devastador nas ciências sociais. O sociólogo, o historiador, o antropólogo, o cientista político, o psicólogo, mesmo quando marxistas,sucumbem a essa tendência, afirmando-se primeiramente em nome de sua especialidade. Marx e Engels trabalharam numa direção oposta, defendendo uma concepção unitária de ciência e representando a história como uma ciência de síntese. Se lidei com textos de K. Marx e F. Engels desde o início da minha carreira, nem por isso escapei à especialização dominante.
É como sociólogo, portanto, que me lanço a esta tarefa. Provavelmente um historiador poderia dar conta do recado com maior elasticidade e precisão.

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