Anatomia De Uma Ilustração

Anatomia De Uma Ilustração: Os Bastidores Da Ilustração Científica - A ilustração científica, longe de ser apenas representação didática para livros, tem se desenvolvido e se tornado mais sofisticada. Os ilustradores científicos são muitas vezes inspirados pela própria metodologia científica na busca de aperfeiçoar e ampliar seus métodos artísticos.
Várias técnicas são aprimoradas, mescladas ou mesmo criadas pelos habilidosos artistas da ciência (ou cientistas da arte?) para que a representação visual, que serve à ciência e à natureza, cumpra com excelência seu papel. A observação dessas obras meticulosas pode despertar no leigo inúmeras questões e, assim, associada à I Jornada de Ilustração Científica – Sul, a exposição “Anatomia de uma Ilustração” se destina a responder a algumas delas.


Os bastidores do preparo de uma ilustração científica se revelam pelas mãos de vários profissionais experientes da atualidade, que fotografaram as etapas de seu trabalho até chegar à conclusão de sua obra, que estará exposta em sua forma final. Aos que conhecem os métodos dessa arte e aos que a desconhecem não faltam surpresas, pois esse é um campo em permanente expansão.
Quando um ilustrador científico recebe uma encomenda ou concebe um projeto autônomo de criação, a ideia da confecção da imagem geralmente vem com certas limitações. O contratante — ou o impulso criativo do ilustrador — pode exigir uma abordagem específica, como, por exemplo, que a imagem seja em preto e branco, ou colorida, mas em aquarela etc. É como se a ilustração estivesse decidindo como deseja vir à existência.
Assim, o ilustrador, a princípio, pode se sentir amarrado a certos limites.
Mas quando a Arte começa a se impor e abrir as asas sobre o projeto, logo a noção de limites se alarga muito.
Preto e branco, sim... mas a lápis, nanquim, ou nanquim aguado? Se nanquim, será em hachuras ou pontilhismo? Se aquarela, será transparente ou intensa? Se são várias imagens reunidas, como as compor? Que grau de luminosidade representar?
Nesta mostra, são expostos os inúmeros passos que comportam em si a liberdade artística e a necessidade de decisões do ilustrador. Entre as variadas formas de se obter um resultado, o artista procura aquela que lhe cabe melhor, que lhe tira a melhor habilidade, que leva a criação ao seu maior potencial. Quando cada passo é dado cuidadosamente, a jornada, como um todo, reflete o primor de todos os passos, como se dados ao mesmo tempo.
Não é possível ver uma caminhada em sua totalidade a não ser pelos rastros que deixou. E aqui, esses rastros podem ser contemplados em forma de ilustração.

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Anatomia De Uma Ilustração: Os Bastidores Da Ilustração Científica – A ilustração científica, longe de ser apenas representação didática para livros, tem se desenvolvido e se tornado mais sofisticada. Os ilustradores científicos são muitas vezes inspirados pela própria metodologia científica na busca de aperfeiçoar e ampliar seus métodos artísticos.
Várias técnicas são aprimoradas, mescladas ou mesmo criadas pelos habilidosos artistas da ciência (ou cientistas da arte?) para que a representação visual, que serve à ciência e à natureza, cumpra com excelência seu papel. A observação dessas obras meticulosas pode despertar no leigo inúmeras questões e, assim, associada à I Jornada de Ilustração Científica – Sul, a exposição “Anatomia de uma Ilustração” se destina a responder a algumas delas.
Os bastidores do preparo de uma ilustração científica se revelam pelas mãos de vários profissionais experientes da atualidade, que fotografaram as etapas de seu trabalho até chegar à conclusão de sua obra, que estará exposta em sua forma final. Aos que conhecem os métodos dessa arte e aos que a desconhecem não faltam surpresas, pois esse é um campo em permanente expansão.
Quando um ilustrador científico recebe uma encomenda ou concebe um projeto autônomo de criação, a ideia da confecção da imagem geralmente vem com certas limitações. O contratante — ou o impulso criativo do ilustrador — pode exigir uma abordagem específica, como, por exemplo, que a imagem seja em preto e branco, ou colorida, mas em aquarela etc. É como se a ilustração estivesse decidindo como deseja vir à existência.
Assim, o ilustrador, a princípio, pode se sentir amarrado a certos limites.
Mas quando a Arte começa a se impor e abrir as asas sobre o projeto, logo a noção de limites se alarga muito.
Preto e branco, sim… mas a lápis, nanquim, ou nanquim aguado? Se nanquim, será em hachuras ou pontilhismo? Se aquarela, será transparente ou intensa? Se são várias imagens reunidas, como as compor? Que grau de luminosidade representar?
Nesta mostra, são expostos os inúmeros passos que comportam em si a liberdade artística e a necessidade de decisões do ilustrador. Entre as variadas formas de se obter um resultado, o artista procura aquela que lhe cabe melhor, que lhe tira a melhor habilidade, que leva a criação ao seu maior potencial. Quando cada passo é dado cuidadosamente, a jornada, como um todo, reflete o primor de todos os passos, como se dados ao mesmo tempo.
Não é possível ver uma caminhada em sua totalidade a não ser pelos rastros que deixou. E aqui, esses rastros podem ser contemplados em forma de ilustração.

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