Os Argentinos

Os Argentinos - Os brasileiros acham que conhecem bem os argentinos. Afinal, nós curtimos Buenos Aires, eles desfrutam de nossas praias e uns e outros praticam a língua comum, o portunhol. Desconfiamos de que ser argentino vai além de amar tango e churrasco, mas nem imaginamos que nossa rivalidade preferencial não é recíproca: eles detestam reconhecer, mas amam os brasileiros e preferem derrotar os ingleses à nossa seleção de futebol.


Os argentinos já ganharam prêmios Nobel (nós ainda não), e o metrô de Buenos Aires, centenário, é prova de que já viveram dias melhores. Agora eles estão sempre ocupando as ruas e protestando. Seu sistema educacional e sua concentração na capital mostram um povo urbano, culto e politizado, mas a instabilidade pode ser percebida pela sucessão de líderes populistas entremeada de golpes militares.
Para realmente desvendar esse povo que clama ter inventado o doce de leite e a caneta esferográfica e brilha no cinema e na literatura, o jornalista Ariel Palacios – correspondente brasileiro em Buenos Aires desde 1995 – elaborou este saboroso e imperdível Os Argentinos.
Na primeira metade do século XX, Buenos Aires foi chamada pelo escritor francês André Malraux de “capital de um império imaginário”. Pose não faltou à cidade ao longo de décadas. E mesmo após a sequência de graves crises econômicas que teve desde 1975 (uma – rigorosamente – a cada sete anos), a cidade mantém uma intensa vida literária e teatral e é um dos principais centros de produção cinematográfica da região.
E nem falemos das constantes crises políticas. Desde a volta da democracia, em 1983, só três presidentes (Carlos Menem, Néstor Kirchner e Cristina Kirchner) conseguiram concluir seus mandatos no prazo previsto. Entre 20 de dezembro de 2001 e 2 de janeiro de 2002 – apenas 13 dias –, a Argentina teve cinco presidentes.
Vistos geralmente através dos filtros de uma série de clichês e estereótipos, os argentinos e a Argentina costumam pegar os brasileiros de surpresa (e também o resto do planeta), evidenciando que eles ainda são – apesar da proximidade e da maior integração propiciada pelo Mercosul desde 1991 – um grande mistério.

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Os Argentinos – Os brasileiros acham que conhecem bem os argentinos. Afinal, nós curtimos Buenos Aires, eles desfrutam de nossas praias e uns e outros praticam a língua comum, o portunhol. Desconfiamos de que ser argentino vai além de amar tango e churrasco, mas nem imaginamos que nossa rivalidade preferencial não é recíproca: eles detestam reconhecer, mas amam os brasileiros e preferem derrotar os ingleses à nossa seleção de futebol.
Os argentinos já ganharam prêmios Nobel (nós ainda não), e o metrô de Buenos Aires, centenário, é prova de que já viveram dias melhores. Agora eles estão sempre ocupando as ruas e protestando. Seu sistema educacional e sua concentração na capital mostram um povo urbano, culto e politizado, mas a instabilidade pode ser percebida pela sucessão de líderes populistas entremeada de golpes militares.
Para realmente desvendar esse povo que clama ter inventado o doce de leite e a caneta esferográfica e brilha no cinema e na literatura, o jornalista Ariel Palacios – correspondente brasileiro em Buenos Aires desde 1995 – elaborou este saboroso e imperdível Os Argentinos.
Na primeira metade do século XX, Buenos Aires foi chamada pelo escritor francês André Malraux de “capital de um império imaginário”. Pose não faltou à cidade ao longo de décadas. E mesmo após a sequência de graves crises econômicas que teve desde 1975 (uma – rigorosamente – a cada sete anos), a cidade mantém uma intensa vida literária e teatral e é um dos principais centros de produção cinematográfica da região.
E nem falemos das constantes crises políticas. Desde a volta da democracia, em 1983, só três presidentes (Carlos Menem, Néstor Kirchner e Cristina Kirchner) conseguiram concluir seus mandatos no prazo previsto. Entre 20 de dezembro de 2001 e 2 de janeiro de 2002 – apenas 13 dias –, a Argentina teve cinco presidentes.
Vistos geralmente através dos filtros de uma série de clichês e estereótipos, os argentinos e a Argentina costumam pegar os brasileiros de surpresa (e também o resto do planeta), evidenciando que eles ainda são – apesar da proximidade e da maior integração propiciada pelo Mercosul desde 1991 – um grande mistério.

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