A Mediação Imperfeita Em Paul Ricoeur

A Mediação Imperfeita Em Paul Ricoeur - Negando ao conhecimento humano e, por conseguinte, à Filosofia a possibilidade de conhecimento Absoluto e à consciência a capacidade da imediatez, a autora, com esta passagem, nos conduz diretamente ao núcleo de sua obra e, diria mais, a uma das direções fundamentais da filosofia de Paul Ricoeur. Com efeito, interpretação, hermenêutica, símbolo, significado, sentido, reflexão, rastro, vestígio são termos recorrentes que perpassam a obra toda de Ricoeur e alertam deste o início o leitor sobre a proposta hermenêutica. Adriane Möbbs explorando, em sua pesquisa, o problema da mediação imperfeita, locomove-se na abordagem de uma das questões mais fundamentais do arcabouço filosófico da hoje chamada Filosofia Hermenêutica de Ricoeur.


“A mediação imperfeita de Ricoeur não é mais uma autorreflexão do Absoluto, como pretendeu Hegel, pois ela pertence ao homem. Ela representa a saída da imediatidade da consciência através da mediação dela mesma, através de seu próprio esforço, da sua reflexão, ela é uma ação existencial. Ela é uma reflexão no sentido amplo – uma tarefa da consciência, um esforço do existir – e é nesse sentido que Paul Ricoeur busca mostrar o ‘lugar’ da dialética que, ao contrário da dialética hegeliana, não pretende ocupar todos os lugares, ou seja, não pretende abranger a totalidade, mas ao contrário, possui um lugar que está situado, em último sentido na práxis; mais precisamente, na realidade humana histórica”, escreve Adriane Möbbs. E acrescenta: acerca disso diz Ricoeur: “[...] Minha tese é que se há um lugar onde as oposições produtivas podem ser observadas, reconhecidas e identificadas, este lugar é a realidade humana”.
Negando ao conhecimento humano e, por conseguinte, à Filosofia a possibilidade de conhecimento Absoluto e à consciência a capacidade da imediatez, a autora, com esta passagem, nos conduz diretamente ao núcleo de sua obra e, diria mais, a uma das direções fundamentais da filosofia de Paul Ricoeur. Com efeito, interpretação, hermenêutica, símbolo, significado, sentido, reflexão, rastro, vestígio são termos recorrentes que perpassam a obra toda de Ricoeur e alertam deste o início o leitor sobre a proposta hermenêutica. Adriane Möbbs explorando, em sua pesquisa, o problema da mediação imperfeita, locomove-se na abordagem de uma das questões mais fundamentais do arcabouço filosófico da hoje chamada Filosofia Hermenêutica de Ricoeur. Pode-se perguntar: Filosofia Hermenêutica para quê?

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A Mediação Imperfeita Em Paul Ricoeur – Negando ao conhecimento humano e, por conseguinte, à Filosofia a possibilidade de conhecimento Absoluto e à consciência a capacidade da imediatez, a autora, com esta passagem, nos conduz diretamente ao núcleo de sua obra e, diria mais, a uma das direções fundamentais da filosofia de Paul Ricoeur. Com efeito, interpretação, hermenêutica, símbolo, significado, sentido, reflexão, rastro, vestígio são termos recorrentes que perpassam a obra toda de Ricoeur e alertam deste o início o leitor sobre a proposta hermenêutica. Adriane Möbbs explorando, em sua pesquisa, o problema da mediação imperfeita, locomove-se na abordagem de uma das questões mais fundamentais do arcabouço filosófico da hoje chamada Filosofia Hermenêutica de Ricoeur.
“A mediação imperfeita de Ricoeur não é mais uma autorreflexão do Absoluto, como pretendeu Hegel, pois ela pertence ao homem. Ela representa a saída da imediatidade da consciência através da mediação dela mesma, através de seu próprio esforço, da sua reflexão, ela é uma ação existencial. Ela é uma reflexão no sentido amplo – uma tarefa da consciência, um esforço do existir – e é nesse sentido que Paul Ricoeur busca mostrar o ‘lugar’ da dialética que, ao contrário da dialética hegeliana, não pretende ocupar todos os lugares, ou seja, não pretende abranger a totalidade, mas ao contrário, possui um lugar que está situado, em último sentido na práxis; mais precisamente, na realidade humana histórica”, escreve Adriane Möbbs. E acrescenta: acerca disso diz Ricoeur: “[…] Minha tese é que se há um lugar onde as oposições produtivas podem ser observadas, reconhecidas e identificadas, este lugar é a realidade humana”.
Negando ao conhecimento humano e, por conseguinte, à Filosofia a possibilidade de conhecimento Absoluto e à consciência a capacidade da imediatez, a autora, com esta passagem, nos conduz diretamente ao núcleo de sua obra e, diria mais, a uma das direções fundamentais da filosofia de Paul Ricoeur. Com efeito, interpretação, hermenêutica, símbolo, significado, sentido, reflexão, rastro, vestígio são termos recorrentes que perpassam a obra toda de Ricoeur e alertam deste o início o leitor sobre a proposta hermenêutica. Adriane Möbbs explorando, em sua pesquisa, o problema da mediação imperfeita, locomove-se na abordagem de uma das questões mais fundamentais do arcabouço filosófico da hoje chamada Filosofia Hermenêutica de Ricoeur. Pode-se perguntar: Filosofia Hermenêutica para quê?

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