Teoria Das Representações Sociais

Teoria Das Representações Sociais: 50 Anos - Este livro, publicado inicialmente em 2011, foi concebido para comemorar os 50 anos da Teoria das Representações Sociais, cujo marco de sua aparição foi a obra La psychanalyse, son image e son public, de autoria de Serge Moscovici. Em 15 de novembro de 2014 o pensador errante (como se autorreferiu em algum momento) que produziu esta grande obra nos deixou. Com ele se apagou a chama da inovação e da originalidade que por mais de meio século iluminou os meios acadêmicos.


O texto que inaugura a Teoria Das Representações Sociais, La psychanalyse, son image et son public, de Serge Moscovici, alcança neste ano de 2011 o seu jubileu de ouro. Isto, lamentavelmente, ainda sem uma edição completa em língua portuguesa, pois apenas a primeira parte da segunda edição francesa de 1976 foi publicada no Brasil, em 1978, pela Zahar Editores, com o título de Representações Sociais da Psicanálise.
O livro de Moscovici representa para a psicologia social um marco significativo, que manteve durante as últimas cinco décadas uma atualidade inconteste, própria dos clássicos nas ciências humanas e sociais.
Karl Marx, com uma honestidade intelectual ímpar, afirmava que não poderia ter desenvolvido nenhuma parte de sua teoria sem que antes Hegel houvesse pensado a dialética. Da mesma maneira, Moscovici promoveu uma criativa releitura da instigante obra de Émile Durkheim sobre o conceito de representações coletivas. O século XIX “descobriu” que, não somente o indivíduo, mas as sociedades pensam e constroem coletivamente as realidades que os seus membros conhecem.
Moscovici, que participou da resistência ao nazi-fascismo na Europa, da profunda crítica ao antissemitismo e aos autoritarismos, da explosão francesa e mundial de 1968, não se fundamenta nos ícones da literatura crítica de esquerda e vai, por profunda inquietação intelectual, dialogar com Durkheim, desprezado por tal literatura, que o considerava funcionalista e reacionário. Isto qualifica Moscovici como um pensador aberto, não submetido às determinações proibitivas das ideologias, que muitas vezes contaminam as ciências humanas e sociais.
A releitura de Durkheim permitiu que a consideração da vida cotidiana e suas múltiplas complexidades estabelecesse um novo paradigma para a psicologia social e as ciências humanas e sociais como um todo. O cotidiano apreendido por Moscovici é dinâmico e se move intensamente entre as duas categorias fundamentais de tempo e espaço.

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Teoria Das Representações Sociais: 50 Anos – Este livro, publicado inicialmente em 2011, foi concebido para comemorar os 50 anos da Teoria das Representações Sociais, cujo marco de sua aparição foi a obra La psychanalyse, son image e son public, de autoria de Serge Moscovici. Em 15 de novembro de 2014 o pensador errante (como se autorreferiu em algum momento) que produziu esta grande obra nos deixou. Com ele se apagou a chama da inovação e da originalidade que por mais de meio século iluminou os meios acadêmicos.
O texto que inaugura a Teoria Das Representações Sociais, La psychanalyse, son image et son public, de Serge Moscovici, alcança neste ano de 2011 o seu jubileu de ouro. Isto, lamentavelmente, ainda sem uma edição completa em língua portuguesa, pois apenas a primeira parte da segunda edição francesa de 1976 foi publicada no Brasil, em 1978, pela Zahar Editores, com o título de Representações Sociais da Psicanálise.
O livro de Moscovici representa para a psicologia social um marco significativo, que manteve durante as últimas cinco décadas uma atualidade inconteste, própria dos clássicos nas ciências humanas e sociais.
Karl Marx, com uma honestidade intelectual ímpar, afirmava que não poderia ter desenvolvido nenhuma parte de sua teoria sem que antes Hegel houvesse pensado a dialética. Da mesma maneira, Moscovici promoveu uma criativa releitura da instigante obra de Émile Durkheim sobre o conceito de representações coletivas. O século XIX “descobriu” que, não somente o indivíduo, mas as sociedades pensam e constroem coletivamente as realidades que os seus membros conhecem.
Moscovici, que participou da resistência ao nazi-fascismo na Europa, da profunda crítica ao antissemitismo e aos autoritarismos, da explosão francesa e mundial de 1968, não se fundamenta nos ícones da literatura crítica de esquerda e vai, por profunda inquietação intelectual, dialogar com Durkheim, desprezado por tal literatura, que o considerava funcionalista e reacionário. Isto qualifica Moscovici como um pensador aberto, não submetido às determinações proibitivas das ideologias, que muitas vezes contaminam as ciências humanas e sociais.
A releitura de Durkheim permitiu que a consideração da vida cotidiana e suas múltiplas complexidades estabelecesse um novo paradigma para a psicologia social e as ciências humanas e sociais como um todo. O cotidiano apreendido por Moscovici é dinâmico e se move intensamente entre as duas categorias fundamentais de tempo e espaço.

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