As Palavras Do Corpo

As Palavras do Corpo - Neste livro, Maria Teresa Horta reúne toda a sua poesia erótica. Uma obra ousada e corajosa que nos dá a ver a libertação do corpo das mulheres: o seu gosto, o seu prazer, o seu modo de amar. Uma ode aos sentidos.
“Um desejo revolvido/ A chama arrebatada/ O prazer entreaberto/ O delírio da palavra” – a cada poema terminado, um pedaço da pele tocado. Um recanto do corpo pressionado pelo desejo, à mistura com o amor e com a loucura. Não fosse o corpo um dos objetos mais complexos do ser humano, um dos ingredientes mais ferozes para instigar os comportamentos mais instintivos, e não existiria toda a riqueza associada à sua exploração.


O lado interdito e incômodo do nosso corpo liberta-se pela palavra. Maria Teresa Horta resgata-o num banquete de partilha onde o amor assume o seu lado carnal. As palavras são esse corpo desvendado sem falsos pudores. Onde o poema se despe e se deita ao nosso lado. Poesia maior e de maioridade que resgata para todo o sempre a mulher (poeta) de qualquer laivo de menoridade; morreram as poetizas, nasceu a poesia completa, com o seu lado homem e o seu lado mulher.

Fazer Amor Com A Poesia
Deito-me com as palavras
beijo a boca dos poemas
quando a razão desvaria

Manipulo a linguagem
tomo a nudez dos meus versos
faço amor com a poesia

Maria Teresa Horta nasceu em Lisboa, a 20 de Maio de 1937. Frequentou a Faculdade de Letras da capital, tendo pertencido ao grupo de Poesia 61 e colaborado em diversos jornais e revistas. Foi dirigente do ABC Cine-Clube e militante activa nos movimentos de emancipação feminina. Estreou-se com o livro de poesia Espelho Inicial (1960). Dedicou-se igualmente à ficção, tendo publicado, entre outros títulos, Ambas as Mãos sobre o Corpo (1970). Em 1972 foi uma das autoras das polémicas Novas Cartas Portuguesas (com Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno), obra que suscitou um processo judicial pela sua natureza transgressora em relação à tradição patriarcal dominante.

   

 

 

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As Palavras do Corpo – Neste livro, Maria Teresa Horta reúne toda a sua poesia erótica. Uma obra ousada e corajosa que nos dá a ver a libertação do corpo das mulheres: o seu gosto, o seu prazer, o seu modo de amar. Uma ode aos sentidos.
“Um desejo revolvido/ A chama arrebatada/ O prazer entreaberto/ O delírio da palavra” – a cada poema terminado, um pedaço da pele tocado. Um recanto do corpo pressionado pelo desejo, à mistura com o amor e com a loucura. Não fosse o corpo um dos objetos mais complexos do ser humano, um dos ingredientes mais ferozes para instigar os comportamentos mais instintivos, e não existiria toda a riqueza associada à sua exploração.
O lado interdito e incômodo do nosso corpo liberta-se pela palavra. Maria Teresa Horta resgata-o num banquete de partilha onde o amor assume o seu lado carnal. As palavras são esse corpo desvendado sem falsos pudores. Onde o poema se despe e se deita ao nosso lado. Poesia maior e de maioridade que resgata para todo o sempre a mulher (poeta) de qualquer laivo de menoridade; morreram as poetizas, nasceu a poesia completa, com o seu lado homem e o seu lado mulher.

Fazer Amor Com A Poesia
Deito-me com as palavras
beijo a boca dos poemas
quando a razão desvaria

Manipulo a linguagem
tomo a nudez dos meus versos
faço amor com a poesia

Maria Teresa Horta nasceu em Lisboa, a 20 de Maio de 1937. Frequentou a Faculdade de Letras da capital, tendo pertencido ao grupo de Poesia 61 e colaborado em diversos jornais e revistas. Foi dirigente do ABC Cine-Clube e militante activa nos movimentos de emancipação feminina. Estreou-se com o livro de poesia Espelho Inicial (1960). Dedicou-se igualmente à ficção, tendo publicado, entre outros títulos, Ambas as Mãos sobre o Corpo (1970). Em 1972 foi uma das autoras das polémicas Novas Cartas Portuguesas (com Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno), obra que suscitou um processo judicial pela sua natureza transgressora em relação à tradição patriarcal dominante.

   

 

 

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