O Cotidiano E A História

O Cotidiano E A História - A filósofa húngara – aluna de Georg Lukács, de quem posteriormente se tornou assistente, seguidora e colaboradora – é uma das principais representantes da Escola de Budapeste, conhecida pela sistemática oposição de pensar dirigida tanto contra o historicismo subjetivista quanto às versões “estruturalistas” da filosofia da práxis, consideradas uma epistemologia formalista e anti-histórica.


Para que se desenvolva uma inteligência crítica do nosso tempo, é preciso o conhecimento em extensão e em profundidade de todas as ideias que o formam e que por ele são informadas, dando-lhe o que poderíamos chamar de seu perfil cultural. Sem isso não entenderemos os pensamentos e as emoções de humanidade que nos envolvem e definem.
Agnes Heller nasceu em Budapeste, em 1929. Estudou filosofia na Universidade Eötvös Loránd, nessa mesma cidade, quando foi aluna de Georg Lukács, de quem posteriormente se tornou assistente, seguidora e colaboradora intelectual. Trabalhos de Agnes Heller já foram traduzidos e publicados em alemão, inglês, francês, italiano, espanhol, servo-croata, tcheco, polonês e romeno. Um belo ensaio de sua autoria sobre “O futuro das relações entre os sexos” apareceu em português na coletânea A crise da família, publicada em 1971 pela Paz e Terra.
Um dos principais problemas abordados por Agnes Heller em sua atividade intelectual é aquele das relações entre a ética e a vida social. Em 1956, publicou seu primeiro livro, A ética de Tchernichévski, consagrado à análise da problemática do “egoísmo racional” na obra do importante pensador democrata revolucionário russo do século XIX.
Vinculados à mesma temática, ou seja, à relação entre ética e sociedade, são os livros que publicou em seguida: A dissolução dos padrões morais (em 1957) e A sociologia da moralidade ou a moral da sociologia (em 1963). Em 1966, publicaria ainda – sempre em língua húngara – o estudo Papel social e preconceito, cujos temas são retomados em dois dos ensaios contidos na presente coletânea, cuja edição original alemã é de 1970 e que é seu primeiro livro publicado em português.

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O Cotidiano E A História – A filósofa húngara – aluna de Georg Lukács, de quem posteriormente se tornou assistente, seguidora e colaboradora – é uma das principais representantes da Escola de Budapeste, conhecida pela sistemática oposição de pensar dirigida tanto contra o historicismo subjetivista quanto às versões “estruturalistas” da filosofia da práxis, consideradas uma epistemologia formalista e anti-histórica.
Para que se desenvolva uma inteligência crítica do nosso tempo, é preciso o conhecimento em extensão e em profundidade de todas as ideias que o formam e que por ele são informadas, dando-lhe o que poderíamos chamar de seu perfil cultural. Sem isso não entenderemos os pensamentos e as emoções de humanidade que nos envolvem e definem.
Agnes Heller nasceu em Budapeste, em 1929. Estudou filosofia na Universidade Eötvös Loránd, nessa mesma cidade, quando foi aluna de Georg Lukács, de quem posteriormente se tornou assistente, seguidora e colaboradora intelectual. Trabalhos de Agnes Heller já foram traduzidos e publicados em alemão, inglês, francês, italiano, espanhol, servo-croata, tcheco, polonês e romeno. Um belo ensaio de sua autoria sobre “O futuro das relações entre os sexos” apareceu em português na coletânea A crise da família, publicada em 1971 pela Paz e Terra.
Um dos principais problemas abordados por Agnes Heller em sua atividade intelectual é aquele das relações entre a ética e a vida social. Em 1956, publicou seu primeiro livro, A ética de Tchernichévski, consagrado à análise da problemática do “egoísmo racional” na obra do importante pensador democrata revolucionário russo do século XIX.
Vinculados à mesma temática, ou seja, à relação entre ética e sociedade, são os livros que publicou em seguida: A dissolução dos padrões morais (em 1957) e A sociologia da moralidade ou a moral da sociologia (em 1963). Em 1966, publicaria ainda – sempre em língua húngara – o estudo Papel social e preconceito, cujos temas são retomados em dois dos ensaios contidos na presente coletânea, cuja edição original alemã é de 1970 e que é seu primeiro livro publicado em português.

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