A Revolução Chinesa

A Revolução Chinesa, em 1949, ampliou o bloco socialista e forneceu novos modelos para revolucionários em várias partes do mundo. Com a participação da China em instituições até recentemente controladas pelos países capitalistas, talvez seja possível dar início a uma reavaliação mais serena dos acontecimentos. Essa Revolução que intriga o Ocidente e as reformas promovidas pelo regime a partir de fins do século XX impõem a tarefa sempre renovada de esclarecer o perfil e os rumos dessa epopeia ainda não terminada.


A China passou os primeiros cinquenta anos do século XX envolvida em distúrbios, guerras e revoluções. Os desdobramentos posteriores à Guerra do Ópio, em 1840, ao Movimento de 4 de maio de 1919 e à proclamação da República Popular, em 1949, dificilmente podem ser entendidos sem um conhecimento razoável do processo histórico que antecedeu tais acontecimentos. A Revolução Chinesa, de Wladimir Pomar, repassa a rica, variada e complexa história desses movimentos.
As raízes da Revolução Chinesa encontram-se fincadas na tradição dos conflitos entre os senhores feudais, das rebeliões camponesas e das guerras pela unificação nacional. O texto parte da passagem das comunidades primitivas para o escravismo e a transição ao sistema feudal, que vai do século VIII ao III a.C. Mostra que as revoltas camponesas estão presentes desde então e que a guerra entre os feudais tanto desagregaram o território quanto tendiam para a unificação nacional. No final do século XVIII, transformaram-se em movimento nacionalista republicano e, a partir do 4 de maio de 1919, tornaram-se um poderoso movimento nacional e democrático.
O estudo analisa a fundação do Partido Nacional do Povo (Guomindang) e o rompimento com o Partido Comunista, que encerrou a primeira guerra civil e deu início à segunda. Examina a guerra de resistência contra o Japão, entre 1937 e 1945, e a terceira guerra civil quando o povo chinês reconheceu nos comunistas aqueles que haviam realmente contribuído para evitar a colonização do país pelos japoneses e os apoiou na instauração da República Popular da China, em 1949.

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A China passou os primeiros cinquenta anos do século XX envolvida em distúrbios, guerras e revoluções. Os desdobramentos posteriores à Guerra do Ópio, em 1840, ao Movimento de 4 de maio de 1919 e à proclamação da República Popular, em 1949, dificilmente podem ser entendidos sem um conhecimento razoável do processo histórico que antecedeu tais acontecimentos. A Revolução Chinesa, de Wladimir Pomar, repassa a rica, variada e complexa história desses movimentos.
As raízes da Revolução Chinesa encontram-se fincadas na tradição dos conflitos entre os senhores feudais, das rebeliões camponesas e das guerras pela unificação nacional. O texto parte da passagem das comunidades primitivas para o escravismo e a transição ao sistema feudal, que vai do século VIII ao III a.C. Mostra que as revoltas camponesas estão presentes desde então e que a guerra entre os feudais tanto desagregaram o território quanto tendiam para a unificação nacional. No final do século XVIII, transformaram-se em movimento nacionalista republicano e, a partir do 4 de maio de 1919, tornaram-se um poderoso movimento nacional e democrático.
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