Celso Daniel: Política, Corrupção E Morte No Coração Do PT

Celso Daniel: Política, Corrupção E Morte No Coração Do PT - Nenhum grupo político erguido sobre os pilares democráticos do Brasil foi tão hegemônico no poder, alavancado pelas urnas e sustentado pela confiança dos segmentos vetores da economia, quanto o Partido dos Trabalhadores no início do século XXI. Nenhuma outra agremiação política, germinada no sindicalismo do chão de fábrica do fim dos anos 1970 contra a ditadura militar, teve tanto tempo e tantas chances de mudar a arte e o engenho de se governar uma nação — sem comungar com a rapinagem secular que atrasa o país — quanto o Partido dos Trabalhadores.


Nenhum outro partido será lembrado, no rolar dos anos, como o escudeiro da ética que entrou para a história como o patrono da corrupção institucionalizada nas engrenagens da República quanto o Partido dos Trabalhadores.
Foi na cidade de Santo André, no berço do PT, no ABC paulista, onde linhas férreas prenunciavam um paradeiro seguro para a prosperidade de empresas e dos operários que arriscaram o futuro no estado mais rico da federação, que o Partido dos Trabalhadores traçou um plano de eternidade no poder. A engenharia política envolvia um assalto altruísta aos cofres públicos em consórcio com empresários que se abasteciam de recursos do erário, num triste enredo de corrupção como método de governança e paz de mercado.
Em 2001, quando o voo a Brasília esgueirou-se no horizonte numa curva nunca antes tão clara neste país, o Partido dos Trabalhadores já vislumbrava trilhos certeiros. Quem comandaria a locomotiva triunfante de Luiz Inácio Lula da Silva seria o quadro mais promissor, técnico e discreto do PT, o prefeito de Santo André, Celso Daniel, nome que se tornaria o maior fantasma da história do partido ao ser encontrado morto numa agitada manhã de janeiro de 2002, meses antes de desenhar as rotas do Brasil novo, tarefa a que fora incumbido.
No correr dos anos, o nome do petista dourou-se de mística num jogo de sombras que causa calafrios tanto à classe política como a investigadores, sejam eles policiais, promotores ou senadores, que chegaram a conclusões tão díspares.
Em 2002, o Partido dos Trabalhadores tinha uma rota irreversível para trilhar a qualquer custo e com vento a favor. O destino era certeiro. A estação final do PT de Luiz Inácio Lula da Silva era a Presidência da República. Lula e seu PT chegaram lá.
Celso Daniel morreu no meio do caminho.

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Celso Daniel: Política, Corrupção E Morte No Coração Do PT – Nenhum grupo político erguido sobre os pilares democráticos do Brasil foi tão hegemônico no poder, alavancado pelas urnas e sustentado pela confiança dos segmentos vetores da economia, quanto o Partido dos Trabalhadores no início do século XXI. Nenhuma outra agremiação política, germinada no sindicalismo do chão de fábrica do fim dos anos 1970 contra a ditadura militar, teve tanto tempo e tantas chances de mudar a arte e o engenho de se governar uma nação — sem comungar com a rapinagem secular que atrasa o país — quanto o Partido dos Trabalhadores.
Nenhum outro partido será lembrado, no rolar dos anos, como o escudeiro da ética que entrou para a história como o patrono da corrupção institucionalizada nas engrenagens da República quanto o Partido dos Trabalhadores.
Foi na cidade de Santo André, no berço do PT, no ABC paulista, onde linhas férreas prenunciavam um paradeiro seguro para a prosperidade de empresas e dos operários que arriscaram o futuro no estado mais rico da federação, que o Partido dos Trabalhadores traçou um plano de eternidade no poder. A engenharia política envolvia um assalto altruísta aos cofres públicos em consórcio com empresários que se abasteciam de recursos do erário, num triste enredo de corrupção como método de governança e paz de mercado.
Em 2001, quando o voo a Brasília esgueirou-se no horizonte numa curva nunca antes tão clara neste país, o Partido dos Trabalhadores já vislumbrava trilhos certeiros. Quem comandaria a locomotiva triunfante de Luiz Inácio Lula da Silva seria o quadro mais promissor, técnico e discreto do PT, o prefeito de Santo André, Celso Daniel, nome que se tornaria o maior fantasma da história do partido ao ser encontrado morto numa agitada manhã de janeiro de 2002, meses antes de desenhar as rotas do Brasil novo, tarefa a que fora incumbido.
No correr dos anos, o nome do petista dourou-se de mística num jogo de sombras que causa calafrios tanto à classe política como a investigadores, sejam eles policiais, promotores ou senadores, que chegaram a conclusões tão díspares.
Em 2002, o Partido dos Trabalhadores tinha uma rota irreversível para trilhar a qualquer custo e com vento a favor. O destino era certeiro. A estação final do PT de Luiz Inácio Lula da Silva era a Presidência da República. Lula e seu PT chegaram lá.
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