Cidades Inteligentes

Cidades Inteligentes: Desafios Para As Sociedades Democráticas - O século 21 é marcado pela importância cada vez maior das cidades. Locais privilegiados de criação de riquezas, as grandes cidades concentram os principais centros de poder econômico, financeiro e político. Tornaram-se espaços e atores centrais no mundo globalizado.


Ao mesmo tempo, se deparam com novos desafios: crescimento populacional, maior desigualdade entre grupos sociais e territórios, maior complexidade na gestão de serviços públicos, sustentabilidade ambiental, segurança pública, etc.
Inovações relacionadas à tecnologia digital, aplicadas em larga escala, oferecem novos instrumentos para as grandes cidades superarem esses desafios. Não por acaso, iniciativas de tornar "inteligentes" grandes cidades vêm se multiplicando nos últimos anos.
Na primeira parte deste estudo, o Jean-François Soupizet mapeia e discute essas iniciativas, valendo-se principalmente de estudos da Comissão Europeia. Na segunda, analisa os desafios técnicos, políticos e éticos que elas enfrentam e propõe modelos que, a seu ver, permitem identificar diferentes projetos de "smartização" das cidades.
Por fim, na terceira parte, o autor se volta para o futuro das cidades inteligentes. Como serão as relações de poder entre governos democraticamente eleitos, provedores e operadores de sistemas de dados e cidadãos? Mais ou menos transparentes, mais ou menos propícias a uma governança democrática? As respostas a essas perguntas, sugere Soupizet, dependem de um esforço coletivo consciente para a definição de "novas regras do jogo" nas cidades inteligentes.
As smart cities, ou cidades inteligentes, têm despertado muito interesse e sido objeto de inúmeras reflexões e publicações. Cabe observar, antes de mais nada, que se trata de um conceito impreciso mas, ainda assim, operacional, posto que é reivindicado por diversos projetos mundo afora.
Trata-se, além disso, de um conceito em evolução, um movimento fundado na convergência de novas tecnologias, no crescimento econômico vinculado ao conhecimento, e na ressurgência do interesse pelas cidades, notadamente em perspectiva das mudanças climáticas e de uma gestão mais equilibrada dos recursos naturais.
Pragmaticamente, a expressão designa práticas avalizadas, conhecidas e que devem ser vistas como experiências concretas sobre as quais se faz necessário refletir.

 

 

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Ao mesmo tempo, se deparam com novos desafios: crescimento populacional, maior desigualdade entre grupos sociais e territórios, maior complexidade na gestão de serviços públicos, sustentabilidade ambiental, segurança pública, etc.
Inovações relacionadas à tecnologia digital, aplicadas em larga escala, oferecem novos instrumentos para as grandes cidades superarem esses desafios. Não por acaso, iniciativas de tornar “inteligentes” grandes cidades vêm se multiplicando nos últimos anos.
Na primeira parte deste estudo, o Jean-François Soupizet mapeia e discute essas iniciativas, valendo-se principalmente de estudos da Comissão Europeia. Na segunda, analisa os desafios técnicos, políticos e éticos que elas enfrentam e propõe modelos que, a seu ver, permitem identificar diferentes projetos de “smartização” das cidades.
Por fim, na terceira parte, o autor se volta para o futuro das cidades inteligentes. Como serão as relações de poder entre governos democraticamente eleitos, provedores e operadores de sistemas de dados e cidadãos? Mais ou menos transparentes, mais ou menos propícias a uma governança democrática? As respostas a essas perguntas, sugere Soupizet, dependem de um esforço coletivo consciente para a definição de “novas regras do jogo” nas cidades inteligentes.
As smart cities, ou cidades inteligentes, têm despertado muito interesse e sido objeto de inúmeras reflexões e publicações. Cabe observar, antes de mais nada, que se trata de um conceito impreciso mas, ainda assim, operacional, posto que é reivindicado por diversos projetos mundo afora.
Trata-se, além disso, de um conceito em evolução, um movimento fundado na convergência de novas tecnologias, no crescimento econômico vinculado ao conhecimento, e na ressurgência do interesse pelas cidades, notadamente em perspectiva das mudanças climáticas e de uma gestão mais equilibrada dos recursos naturais.
Pragmaticamente, a expressão designa práticas avalizadas, conhecidas e que devem ser vistas como experiências concretas sobre as quais se faz necessário refletir.

 

 

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