A Cidade Antiga

A Cidade Antiga – La Cité Antique – é um livro surpreendente: apesar de se tratar de obra composta no século XIX, acerca de instituições de povos antigos, transmite uma visão globalizante da fundamentação, elaboração e evolução da história futura desses mesmos povos, assim como de tantos outros por eles influenciados.


Tanto Roma quanto a Grécia aparecem como cenários da formação do sistema de classes que herdamos, da transição do politeísmo para a civilização moderna de origem greco-latina e no entanto vinculada ao monoteísmo de origem oriental – a civilização judaico-cristã; a compreensão do direito moderno, a partir das conquistas progressivas do "homem antigo", é realizada com rara transparência.
O panorama de fundo desta obra permite incontáveis análises sobre a modernidade, na medida em que refletimos sobre seu conteúdo sociológico e político, através da linguagem clara, precisa e de leitura agradável, características do autor.
Abordando com rigor científico e com base em farta documentação o nascimento e a evolução da cidade-Estado, suas instituições jurídicas, familiares e políticas, A Cidade Antiga é a obra-prima de Fustel de Coulanges, um dos mais renomados historiadores franceses. Um dos clássicos da historiografia moderna, é uma obra imprescindível aos estudiosos de Direito e História, ou simplesmente aos interessados no tema.

Numa Denis Fustel de Coulanges 1830-1889, professor francês. Em Estrasburgo de 1860 a 1870 e, desde 1875 na École Normale de Paris. Influenciado por Benjamin Constant e Volney, critica a ilusão dos revolucionários que pensavam copiar as instituições greco-romanas. Considera que religião, direito e governação se confundiam e não eram senão a mesma coisa, sob três diferentes aspectos.
Salienta que o Estado era uma comunidade religiosa, o rei um pontífice, o magistrado um padre e a lei uma fórmula sagrada; onde o patriotismo era a piedade, o exílio uma excomunhão; onde era desconhecida a liberdade e o homem servo do Estado pela sua alma, o seu corpo e os seus bens; onde era obrigatório o ódio contra o estrangeiros; onde a noção do direito e do dever, da justiça e do afeto terminava nos limites da cidade.

   

 

 

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Numa Denis Fustel de Coulanges 1830-1889, professor francês. Em Estrasburgo de 1860 a 1870 e, desde 1875 na École Normale de Paris. Influenciado por Benjamin Constant e Volney, critica a ilusão dos revolucionários que pensavam copiar as instituições greco-romanas. Considera que religião, direito e governação se confundiam e não eram senão a mesma coisa, sob três diferentes aspectos.
Salienta que o Estado era uma comunidade religiosa, o rei um pontífice, o magistrado um padre e a lei uma fórmula sagrada; onde o patriotismo era a piedade, o exílio uma excomunhão; onde era desconhecida a liberdade e o homem servo do Estado pela sua alma, o seu corpo e os seus bens; onde era obrigatório o ódio contra o estrangeiros; onde a noção do direito e do dever, da justiça e do afeto terminava nos limites da cidade.

   

 

 

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